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Camaleão borboleta

Graveola e o Lixo Polifônico
Discos: Pop-Rock

Available now

Ficha técnica Discos

Selo	Independiente
Estilo	Pop-Rock
Original Ano Edição	2016

Mais informações

Graveola: José Luis Braga (voz, guitarra eléctrica, cavaquinho, coros), LG Lopes (Luiz Gabriel Lopes) (voz, guitarras), Luiza Brina (voz, guitarra acústica, bandolim, percusión), Ygor Rajão (trompeta, teclados, melódica), Bruno de Oliveira (bajo), Gabriel Bruce (batería).

Chico Neves (sampler, efectos, coros, producción)

Participación especial de: Samuel Rosa (voz) y O Grivo (efectos).

Edición en formato Digipack.

Quinto álbum (que sucede al EP "London bridge", lanzado en 2015) del sexteto 'indie' mineiro Graveola e o Lixo Polifônico. Producido por Chico Neves, el repertorio del disco está formado por diez canciones inéditas, todas ellas compuestas por los miembros del grupo, de las que "Talismã" (con participación del popular vocalista de Skank, Samuel Rosa), "Índio Maracanã" y "Aurora" fueron previamente divulgadas como singles. La colorida portada refleja el variado contenido musical con ritmos como frevo, ijexá y maracatu.

"Nessa última década, a Austrália firmou-se como lar da Psicodelia de nossos dias. Há, porém, uma raiz sua bastante brasileira, da tradição de Os Mutantes até o reconhecimento recente de Boogarins no além-mar, uma familiaridade que esse estilo parece encontrar organicamente no país, talvez pelas cores naturais de nossos ritmos, talvez pela desinibição de sobrepor timbres e efeitos, principalmente na guitarra, que por aqui habita.

Camaleão Borboleta tem a ver com isso. Ao longo de suas dez faixas, a banda mineira Graveoladeixa seu "lixo polifônico" nas entrelinhas para criar um disco dinâmico e destemido, uma reunião de influências e afluências no protagonismo no timbre da guitarra elétrica e nas vozes que argumenta em favor da "metamorfose ambulante" tão característica da música popular do Brasil - como o título da obra denuncia.

Essa mutação vem em ritmos e escolhas de timbres, que evocam desde Novos Baianos até o axé "de raiz" dos anos 80 dentro do nosso imaginário do que é ou deveria ter sido "MPB" nos últimos 40 anos, com suas harmonias tão próprias e seu natural jeitinho de fazer qualquer cotidiano virar uma crônica poética, seja com um certo humor (Tempero Segredo) ou cheia de romantismo (Carta Convite).

Seu maior mérito acaba sendo - mesmo e apesar das excursões da banda por outros países - criar uma obra que dialoga com os conceitos e preconceitos de seus conterrâneos, mais do que um disco "pra gringo ver". Aqui em sua casa, Camaleão Borboleta não é cool nem tenta ser, é uma grande obra que nos relembra a fluência que Graveola tem em criar belas canções em par com a safra do melhor que a terra dá - no caso, a tal da Psicodelia." André Felipe de Medeiros