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Urubu

Urubu

Henfil
Livros: Humor

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15,84 € c/ imposto

Ficha técnica Livros

Editorial Desiderata
Estilo Humor
Original Ano Edição 2007
Observações comic

Mais informações

144 páginas (16 x 23 cm, ilustrado) (Peso: 361 gr)

"Henfil matou a bola no peito e deu um drible desconcertante ao criar o personagem Urubu e seus companheiros –o vascaíno Bacalhau, o tricolor Pó-de-arroz e o botafoguense Cri-Cri– destaques neste livro, que reúne suas mais hilárias e apaixonadas tiras em ponderadas reflexões sobre o futebol pelo humor nacional.

Para os não-flamenguistas e desconhecedores da história do futebol em geral, o texto consegue situar o leitor na maioria das charges."

"Henrique de Souza Filho, o Henfil (1944 – 1988), era flamenguista roxo. Do tipo que ficava doente e de mau humor quando o time perdia e que beirava o insuportável, tamanha era a satisfação, ao ver o rubro-negro encher a rede de gols. A paixão pelo futebol, em especial pelo time, foi transferida para os traços de Henfil com o personagem Urubu. Alter ego do cartunista, Urubu protagonizou antológicas tiras entre meados da década de 60 e início dos 80, o período de ascensão e glória do Flamengo, perfeitamente registrado na imprensa brasileira. E, se Urubu sumiu dos jornais, ele agora pousa em alto estilo no mundo dos livros.

Uma seleção de tirinhas publicadas no Jornal dos Sports, em O Dia e na Placar, que ajudam a contar um pouco da história de uma das equipes mais míticas do futebol. Bem-humorado e provocativo, Henfil não cansava de se declarar ao rubro-negro, mas também era crítico e mordaz quando seus jogadores pisavam na bola e até parecia premonitório. Através de Urubu, já promovia campanhas contra a violência das torcidas de futebol, quando o assunto não passava de incidente ocasional e ainda não era uma infeliz rotina nos estádios." Texto de Dirceu Alves Jr. para Istoé Gente.

"Henfil foi um cartunista apaixonado por política e por futebol. O sorriso era dócil e a aparência, franciscana; ainda assim, o cartunista Henfil entrou para a história do humor nacional pela firmeza de suas posições ideológicas contrárias à ditadura militar e pela combatividade crítica por seus ideais, que deixava nítida no ofício de cartunista. Um dos fundadores do Pasquim, ao lado de Jaguar, Tarso de Castro, Ziraldo e outros gênios do que veio a ser conhecida como a “República de Ipanema”, Henfil trouxe para o semanário carioca as tirinhas dos Fradinhos, com suas histórias ácidas e politicamente incorretas, que logo se tornaram uma das seções mais lidas e comentadas."
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