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Marina Lima (Ela e eu,...)

Marina Lima
Discos: Pop / MPB

Disponible

18,49 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello EMI
Estilo Pop / MPB
Año de Edición Original 1991

Más

Marina Lima (voz, guitarra eléctrica)

Zé Nogueira (saxo soprano), Leo Gandelman (saxo tenor), Fábio Fonseca (teclados, producción), Márcio Lomiranda (teclados, programaciones), Fernando Vidal y Wander Taffo (guitarra eléctrica), Liminha (Arnolpho Lima Filho) (bajo eléctrico, teclados, programaciones, producción), João Barone o Cláudio Infante o Sérgio Della Mônica (batería), Charles Gavin (programaciones de batería), Cecília Spyer, Ronaldo Barcellos da Silva y Arícia Mess (coros), Reinaldo Arias (arreglos).

Décimo álbum -noveno grabado en estudio- de la cantante y compositora carioca Marina Correia Lima (Rio de Janeiro, RJ, 1955), primero para el sello EMI -después de 5 discos en 7 años para el sello Polygram- y primero que firmó con su nombre y apellido.

"Marina mostra o novo disco: Em café da manhã no Ceasar Park, a cantora e compositora apresenta à imprensa, em primeira mão, seu primeiro LP pela EMI-Odeon: “Marina Lima”, um disco intimista, pessoal e intransferível, no qual retrata o seu atual momento. O de mulher madura e feliz, à espera de um grande amor. (…) Quanto ao repertório, prefere evitar o assunto. “Acho meio cabotino ficar falando. É um disco que eu gosto. Dei o melhor de mim nele. É sério. Tem um certo refinamento. Traduz o meu momento. Mas é como o trabalho de um escritor. Quero que vocês ouçam e sintam”, diz, tentando se desvencilhar de uma repórter, que se dizia incumbida de perguntar sobre cada uma das canções." Sérgio Melgaço (Jornal Tribuna da Imprensa, 23.08.1991)

"O pulo da gata: Doze anos depois de estrear no palco do Teatro Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, a cantora Marina decidiu mudar o rumo de sua carreira. Irrequieta, trocou de gravadora e banda, voltou a adotar o sobrenome “Lima” e resolveu confiar em alguém com mais de 30 anos. Ao contrário de outros artistas que deixam tudo nas mãos dos produtores, ela, aos 35, é a principal responsável pelo LP Marina Lima, recém-lançado pela EMI-Odeon. No novo (e décimo de sua carreira) Marina mostra-se uma intérprete versátil – canta desde baladinhas pop a MPB – e uma boa autora: com o irmão, o poeta Antonio Cícero, compôs 50% das faixas." Marcela Esteves (Revista Isto É Senhor, 04.09.1991)

"Por falta de nome prefiro chamar esse álbum de 1991, também de: a virada de mesa de Marina, que agora com esse, transforma-se em Marina Lima.
O seu melhor álbum até então, mostrava um amadurecimento em diversas questões e também arranjos requintados. Próxima Parada (1989) é excelente também e tem o mega hit "À Francesa", de fato deve ser redescoberto e não apenas escolhido pela novelesca faixa citada, só que em 1991 não foi só o nome que mudou, Marina Lima reinventou-se e assim nasceu um dos melhores discos dos anos 90.
Marina escreve seu diário em dez faixas caprichadas, algumas explorando a dualidade sexual como em "Não estou bem certa.": "Será que você será / a dama que me completa? / Será que você será o homem, / não estou bem certa."
Em "Grávida" usa o tema para expurgar demônios, brincando com a palavra para manifestar o momentâneo, o estado de espirito ou as fases da vida. A excelente letra é de Arnaldo Antunes, e ficou brilhante na voz de Marina.
"Criança" é tão intimista, temos a impressão de estarmos no túnel da mente da cantora, que dá a corda para descobrir as fraquezas de seu próximo alvo de aventura, como um puma a caçar a presa, sem pressa, somente com olhos fixos e obstinada.
No vídeo oficial podemos ver os jovens Selton Mello e Preta Gil como participantes na hora em que a "tomada" é jogada para a praia.
"O Meu Sim" deriva a bossa pop, um tanto esquecida e de lirismo ímpar. Não é preciso muito para se fazer som de alta qualidade quando temos boas ideias e Liminha como produtor, apenas um dedilhado de violão, simples programação de bateria e a voz de Marina. Ah, sim, arranjos de cordas fecham essa obra prima, nem precisava. Escutamos o seu "Sim" e aprovamos de olhos fechados.
"Acontecimentos" é outro sucesso em 1991, mais uma letra romântica que parece ter ficado presa a seu tempo, não que seja ruim, de forma alguma, apenas observação pessoal.
O suingue e o baixo em marcações rápidas são as caraterísticas marcantes de "E acho que não sou só eu".
Numa atmosfera mais animada vem "Pode ser o que for", saca a linha de Ed Motta e Conexão Japeri? Então, é por aí.
Para dar uma quebrada na sequencia animadora, a tristeza obra com "Não sei dançar". A letra de Alvin L é tão Cazuza que se não fosse buscar os créditos, juraria que era dele.
Por fim... e com chave dourada, o diário de Marina é trancado com "Serei Feliz", a qual o antenado em música não sabe se presta atenção na bela letra ou nos arranjos soberbos.
1991 não é para qualquer aventureiro, não é para o baba ovo de tudo que é gringo e detrator do nacional. Marina é para quem ainda tinha esperança na música brasileira, no pop MPB, que hoje não tem cara nem coração, talvez pela culpa governamental e mudança do rumo da indústria fonográfica, que obriga o artista a colocar o dinheiro a frente de tudo, até mesmo da arte, tornando-a tão volátil quanto álcool isopropílico. " Marcel Dio (80minutos.com.br, 10.01.2022)

Temas

CD 1
01
Ela e eu
Caetano Veloso
01:06
02
Grávida
Marina Lima - Arnaldo Antunes
04:23
03
Criança
Marina Lima
05:18
04
Não estou bem certa
Pedro Pimentel - Marina Lima
04:56
05
O meu sim
Marina Lima - Antonio Cícero
05:08
06
Acontecimentos
Marina Lima - Antonio Cícero
04:05
07
E acho que não sou só eu
Marina Lima
03:05
08
Pode ser o que for
Reinaldo Arias - Marina Lima - Ronaldo Bastos
04:19
09
Não sei dançar
Alvin L
05:05
10
Serei feliz
Vinícius Cantuária - Marina Lima - Ronaldo Bastos
03:57