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E a turma chegando pra dançar

Vicente Barreto
Discos: MPB

Disponible

16,62 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Dabliú
Estilo MPB
Año de Edición Original 1999

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Vicente Barreto (voz, guitarra acústica)

Jair Oliveira (teclados, guitarra acústica, coros, programaciones, arreglos), Daniel Carlomagno (teclados, bajo, coros, programaciones, arreglos), Da Lua (percusión, berimbau), Pedro Mariano y Wilson Simoninha (coros, arreglos vocales).

El elegante cantanutor bahiano Vicente Barreto (Salgadália, Distrito de Conceição do Coité, Bahia, 1950) refresca su repertorio y le da un aire contempoáneo apoyado en el acompañamiento y arreglos de los "Artistas Reunidos", el grupo de jóvenes artistas que forman el núcleo del sello Trama: Jairzinho Oliveira, Daniel Carlomagno, Wilson Simoninha y Pedro Mariano. La MPB de raíz folclórica bahiana de Barreto gana un leve toque pop/soul y aprovecha, con sutileza, los modernos recursos de la electrónica.

"Talvez poucos conheçam o violonista, cantor e compositor baiano Vicente Barreto (...) mas muitos conhecem suas músicas. Quem não se lembra do imenso sucesso da música "Tropicana", em 82, que por inúmeras vezes teve sua autoria atribuída apenas a Alceu Valença?
"Poeira nos Olhos", "Tirana", "Trem Bom", "Vou Pra Campinas" e "Pelas Ruas Que Andei" são outros hits do artista, que nasceu há 49 anos, em Salgadalha, vilarejo de Conceição do Coité, e que se mudou para Serrinha, no interior da Bahia. "Sou um tabaréu (caipira) legítimo do Nordeste", disse o músico em entrevista à Folha.
Antes de ter sua primeira música gravada pelo Quinteto Violado ("Baião de Quinji") e se tornar o responsável pelos arranjos de base do disco "Estudando o Samba", de Tom Zé, Barreto aprendeu a tocar violão.
"Meu pai tocava, mas dizia para mim que esse negócio de música não era para menino, não. Naquela época, a imagem de quem tocava violão era a do boêmio, do vagabundo. Ele tinha medo que eu desse para tocar e saísse comendo água por aí, além de não virar o doutor, que ele queria que eu virasse", disse o músico, que teve a curiosidade aguçada pela proibição e estudou violão escondido do pai.
Depois de comprar um método para aprender a tocar o instrumento e de tirar várias músicas de ouvido pelo rádio, tomou coragem, e, aos 10 anos, executou para o pai "Magoado", um choro de Dilermando Reis (1916- 1977).
"Ele ficou com os olhos cheios de água e, a partir daquele momento, permitiu que eu seguisse tocando."
A princípio, ele tinha vergonha de suas músicas, por achar que elas eram de tabaréu. "Até que escutei Gilberto Gil tocando violão como uma sanfona, em "Expresso 2222". Percebi que ele fazia o que eu já estava fazendo há muito tempo. Tomei coragem e virei compositor", falou o instrumentista.
Barreto é dono de um suingue único, resultado da batida rítmica, que executa com sua mão direita nas cordas do violão. Sua música o levou a uma rápida passagem por Salvador, antes de mudar-se para o Rio de Janeiro, em 71, contratado pela gravadora Philips (hoje Universal), para fazer seu primeiro compacto, hoje raro.
"No Nordeste, pede-se muito a bênção aos pais. Então, compus e gravei nesse compacto "Ça, Mãe; Ça, Pai", que é minha única composição com música e letra."
Em 73, Barreto passou a morar em São Paulo, sobrevivendo de shows que realizava no circuito universitário, até ser chamado para tocar com Tom Zé.
"Ele estava precisando de um guitarrista e me chamou. Fizemos juntos muitos shows e gravações. Embora minha maioridade musical tenha acontecido em São Paulo, minha essência é, e será sempre, nordestina", disse.
Entre seus muitos parceiros de composição estão Vinicius de Moraes, Paulo César Pinheiro, Gonzaguinha, Elton Medeiros e Chico César.
Suas músicas já foram gravadas por Elba Ramalho, Ney Matogrosso, Tom Zé, Vânia Abreu, Vânia Bastos e Mônica Salmaso, entre outros nomes da MPB.
No entanto, sua musicalidade, que mescla Jackson do Pandeiro com bossa nova, nunca fez com que ele atingisse uma grande popularidade, nem mesmo tendo gravado oito discos. Segundo o compositor, "no Brasil, é dono da música quem a canta":
"Eu ainda não sou o porta-voz de meu trabalho, porque quem desenvolve esse papel são outras pessoas. Estou cansado de ouvir músicas minhas no rádio e na televisão sem mencionarem nunca o meu nome. Já fiquei muito triste por isso, mas hoje percebo que isso foi muito importante para que minha vaidade nunca passasse à frente de minha simplicidade", disse o artista. "Faço música popular e não popularesca."
"Meu nome pode até ser conhecido, mas minha imagem, não", disse o músico. Ele gravou seu novo CD ladeado de jovens talentos, entre eles Simoninha, filho do cantor Simonal, e Jair de Oliveira, filho de Jair Rodrigues (...)" Carlos Bozzo Junior (Folha de S.Paulo, 12.12.1999)

Temas

CD 1
01
Diolinda
Vicente Barreto - Chico César
04:41
02
Menino pandeiro
Vicente Barreto - Paulinho Pedra Azul
04:55
03
A cara do Brasil
Vicente Barreto - Celso Viáfora
05:13
04
Suinguiando o coração
Vicente Barreto - José Carlos Costa Netto
03:51
05
Mundo virtuoso
Vicente Barreto - José Carlos Costa Netto
03:42
06
Talvez você
Vicente Barreto - Chico César
03:53
07
Doente de paixão
Vicente Barreto - Celso Viáfora
03:25
08
Suite final
Vicente Barreto - Tadeu Mathias
04:38
09
O craque
Vicente Barreto - Celso Viáfora
03:56
10
Vinte anos
Vicente Barreto - Celso Viáfora
03:17
11
Dona Dadá
Vicente Barreto - Celso Viáfora
03:12
12
Campo dos meus sonhos (instrumental)
Vicente Barreto
04:50