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Toni Tornado (BR-3)

Tony Tornado
Discos: Soul-Funk

Disponible

31,04 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello EMI
Estilo Soul-Funk
Año de Edición Original 1971

Más

Toni Tornado (voz)

Orquesta, con arreglos de Paulo Moura, Dom Salvador, Waltel Branco, Leonardo Bruno y  Orlando Silveira.

Primera edición en CD, de 2002, en la colección "Odeon 100 anos", del disco lanzado originalmente en 1971 por el sello Odeon. Remasterizado, con portada, contraportada y ficha técnica originales. Duración aproximada: 32'

"Em 1971, Antônio Viana Gomes já era Toni Tornado – ainda com o 'i' no lugar do 'y' que adotaria no futuro – quando lançou o primeiro álbum. O LP Toni Tornado chegou ao mercado no rastro da vitória do artista paulista na sexta edição do Festival Internacional da Canção, realizada em 1970.
O cantor vencera o penúltimo FIC ao seguir, com a adesão do Trio Ternura, o trilho soul da música BR-3 (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar, 1970), composição influenciada pelo som funky soul do norte-americano James Brown (1933 – 2006), ídolo de Tornado.
(...) o álbum consolidou Tornado como uma das vozes nacionais da black music que começava a ganhar as paradas do Brasil a reboque do fenomenal sucesso de Tim Maia (1942 - 1998) naquele ano de 1970.
O disco inseriu Tornado no movimento nacional de música negra, ao qual o cantor – atualmente com 89 anos, completados em maio – deu voz com conhecimento de causa. Até porque, nos anos 1960, o artista passara temporada nos Estados Unidos, mais especificamente no Harlem, em Nova York, onde conheceu os sons e o poder que emanava da população negra naquela década de luta por direitos civis e igualdade entre brancos e negros.
No Brasil, ao gravar o disco produzido por Milton Miranda com arranjos orquestrais de Paulo Moura (1932 – 2010) e Waltel Branco (1929 – 2018), Tornado registrou músicas de autoria de compositores ligados ao movimento musical negro que crescia no Brasil. Entre estas músicas, há Me libertei (Frankie Adriano e Tony Bizaarro), O repórter informou (Hyldon) e Uma vida (Dom Salvador e Arnoldo Medeiros).
No auge da parceria, Roberto Carlos e Erasmo Carlos – compositores então muito influenciados pela black music – presentearam Tornado com duas músicas inéditas, Não lhe quero mais e Papai não foi esse o mundo que você falou, ambas nunca gravadas por nenhum dos dois autores.
Na sequência desse disco editado pela gravadora Odeon em 1971, Tornado lançou outro álbum em 1972 sem conseguir evitar que a carreira fonográfica perdesse pulso. Tempos depois, já como Tony Tornado, o artista voltaria aos holofotes como ator de novelas e programas de humor da TV Globo.
Estes discos, em especial o ora relançado álbum de 1971, são registros viçosos de um artista que passou pela música brasileira com a força de um tornado contido por uma indústria fonográfica que, naquela época, estava despreparada para propagar e desenvolver no Brasil a música negra decalcada da matriz norte-americana.
Música que contagiava um público alheio aos modismos e imperativos mercadológicos. Tanto que o movimento Black Rio surgiria logo em seguida à margem dessa indústria, que então foi correr atrás do prejuízo." Mauro Ferreira (g1.globo.com, 13.06.2019)

Temas

CD 1
01
Juizo final
Pedrinho - Renato Corrêa
02
Não lhe quero mais
Roberto Carlos - Erasmo Carlos
03
Dei a partida
Getúlio Cortes
04
Uma canção pra Arla
Major - Tony Tornado
05
Breve loteria
Fafi
06
Eu disse amém
Getúlio Cortes
07
BR-3
Antonio Adolfo - Tibério Gaspar
08
Uma vida
Arnaldo Medeiros - Dom Salvador
09
Papai , não foi esse o mundo que você falou
Roberto Carlos - Erasmo Carlos
10
Me libertei
Toni - Frankye
11
O repòrter informou
Hyldon Souza
12
O jornaleiro
Major - Tony Tornado