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Sua voz íntima, sua “Bossa nova” interpretando Sambas em 3-D

Lúcio Alves
Discos: MPB

Disponible

16,62 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello EMI
Estilo MPB
Año de Edición Original 1959

Más

Lúcio Alves (voz)

Orquesta con arreglos y dirección de Lindolpho Gaya.

Reedición en CD, de 2003, en la colección "Odeon 100 anos", del disco editado originalmente en 1959 por el sello Odeon. Remasterizado, con portada, contraportada y ficha técnica originales. Duración aproximada: 31'

"O fraseado sutil do grave "resfriado" do cantor das multidinhas (em oposição às multidões de Orlando Silva), o mineiro Lúcio Alves desfila sob audazes arranjos do maestro Gaia em 1959. Tudo suinga: a orquestrona, o vozeirão exato e até épicos de época como Conceição e Ninguém me ama." (texto de presentación de la reedición)

"O cantor, compositor e instrumentista Lúcio Ciribelli Alves, ou apenas Lúcio Alves, nasceu em 28 de janeiro de 1927, na cidade de Cataguases, em Minas Gerais. Quando tinha sete anos de idade, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Um ano antes da mudança, estimulado pelo pai, começou a aprender a tocar violão, estimulado pelo pai, que era maestro da Banda de Cataguases.
Atraído pelo repertório de Orlando Silva, o menino Lúcio interpretou, aos nove anos, a música "Juramento Falso", de Pedro Caetano, no programa de rádio de Barbosa Júnior. Logo depois, foi convidado a ser protagonista da radionovela "Aladim e a Lâmpada Maravilhosa", na Rádio Nacional.
Com apenas 14 anos, ele criou o grupo vocal e instrumental Os Namorados da Lua, em 1961. O grupo fez sucesso e passou a se apresentar na rádio Tupi. Ele logo se tornou uma espécie de cantor cult. Em 1948, aos 21 anos, Lúcio Alves desfez o grupo e começou carreira solo. Nessa época, foi convocado pelo grupo Anjos do Inferno para uma temporada nos Estados Unidos. Em Nova York, tornou-se amigo de Dick Farney, que o apresentou a nomes como Stean Kenton e Nat King Cole.
Na volta ao Brasil, ganhou um fã-clube em meados de 1949, o Dick Haymes-Lúcio Alves Fan Club, no Flamengo, que rivalizava com o Sinatra-Farney Fan Club, da Tijuca. Lúcio Alves costumava substituir João Gilberto quando este faltava às apresentações do grupo Garotos da Lua na rádio Tupi. Gravou com sucesso a canção "Sábado em Copacabana", de Dorival Caymmi e Carlos Guinle.
Em 1954, aproveitando a polêmica da rivalidade entre os cantores, a gravadora Continental, da qual ambos eram contratados, gravou um disco com Lúcio Alves e Dick Farney cantando juntos. A música "Tereza da Praia", composta por Tom Jobim e Billy Blanco foi um grande sucesso.
A partir de 1958, com o surgimento da bossa nova, participou de shows e programas de TV. Em 1959, lançou o disco "Lúcio Alves, Sua Voz Íntima, Sua Bossa Nova, Interpretando Sambas em 3-D". Em 1960, lançou o disco "Lúcio Alves Interpreta Dolores Duran", em homenagem à artista morta no ano anterior, com apenas 29 anos.
A partir da década de 60, trabalhou como produtor musical em gravadoras e emissoras de TV. Lúcio Alves morreu em 3 de agosto de 1993, no Rio de Janeiro." (Folha de S.Paulo)

Temas

CD 1
01
Lá vem a baiana
Dorival Caymmi
02
Se acaso você chegasse
Lupicínio Rodrigues - Felisberto Martins
03
Boa noite amor
José Maria de Abreu - Francisco Mattoso
04
Nem eu
Dorival Caymmi
05
Se todos fossem iguais a você
Antonio Carlos Jobim (Tom Jobim) - Vinicius de Moraes
06
Menino do Braçanã
Luiz Vieira - Arnaldo Passos
07
Agora é cinza
Alcebíades Maia Barcelos (Bide) - Armando Vieira Marçal (Marçal)
08
Laura
Braguinha (João de Barro) - Alcyr Pires Vermelho
09
Estrada do sol
Antonio Carlos Jobim (Tom Jobim) - Dolores Duran
10
Conceição
Valdemar de Abreu (Dunga) - Jair Amorim
11
Beija-me
Mário Rossi - Roberto Martins
12
Ninguém me ama
Antonio Maria - Fernando Lobo