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Maria Rita (A festa,...)

Maria Rita (Maria Rita Mariano)
Discos: MPB / Jazz

Disponible

13,17 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello WEA
Estilo MPB / Jazz
Año de Edición Original 2003

Más

Maria Rita (voz)

Thiago Costa (piano, teclados), Silvinho Mazzuca (bajo), Marco da Costa (batería).

Tras residir un tiempo en New York (USA) fuera del medio artístico, Maria Rita Mariano (São Paulo, 1977) (hija de Elis Regina y del pianista César Camargo Mariano) volvió a Brasil en 2002 para debutar profesionalmente ese mismo año en pequeños shows junto al excelente joven guitarrista y compositor Chico Pinheiro. Su debú discográfico fue el acontecimiento musical del año en Brasil y alcanzó un enorme éxito apoyado en un extraordinario despliegue mediático.
Un barullo desmedido provocado por sus orígenes familiares que, en cierto modo, desvió la atención de lo realmente importante que es su indudable talento artístico.
El disco obtuvo el Disco de Oro (100.000 copias vendidas) a la semana de su lanzamiento -acabó superando las 800.000 copias vendidas- y más adelante el Grammy Latino en tres categorías: Artista Revelación, Mejor Álbum de MPB y Mejor Canción Brasileña de Año por "A Festa", de Milton Nascimento.

"Nascida em 9 de setembro de 1977, Maria Rita Camargo Mariano faz hoje 46 anos. Há exatos 20 anos, a cantora paulistana festejava o 26º aniversário com a edição do primeiro álbum, Maria Rita. Lançado com toda pompa pela gravadora Warner Music em 9 de setembro de 2003, o disco fez com que Maria Rita irrompesse na música brasileira com força de um furacão.
É fato que a cantora já tinha entrado em cena em 2002 com aparições em discos de Chico Pinheiro (Meia noite, meio dia) –guitarrista com quem Maria fizera os primeiros shows – e do padrinho artístico Milton Nascimento (o revigorante álbum Pietá).
Contudo, apesar de ter sido premiada como a “revelação musical” de 2002, foi somente com a edição de Maria Rita, álbum gravado com produção musical de Tom Capone (1966 – 2004), que o chamado grande público tomou conhecimento e consciência da existência de cantora igualmente grande que pareceu já ter nascido pronta.
Cantora que era filha da maior, Elis Regina (1945 – 1982), o que deixou a sensação de que, em requintada trama do destino, a vida amenizava um pouco a saudade que o Brasil sentia de Elis ao apresentar Maria Rita. Até porque, sem jamais ter soado como genoma nesse momento inicial, mas tampouco sem conseguir ofuscar o imperativo do D.N.A., Maria Rita ecoou Elis no primeiro álbum.
Sem falar que, em outro lance inusitado do destino, dois compositores apresentados no último álbum de Elis – Jean Garfunkel e Paulo Garfunkel – reapareceram no primeiro disco de Maria Rita como autores do jazzy blues Não vale a pena.
Outro detalhe curioso: uma das duas músicas alocadas como “faixas interativas” – termo atualmente risível, mas moderníssimo naqueles tempos em que a internet ainda tinha alcance limitado – era Vero, parceria de Murilo Antunes com Natan Marques, músico e compositor também presente no derradeiro LP de Elis.
Ao mesmo tempo em que se conectou intuitivamente com a mãe, Maria Rita começou a procurar a própria turma. Foi na voz dela que Marcelo Camelo se afirmou como compositor além do grupo Los Hermanos.
Recorrente no repertório do álbum Maria Rita como compositor de três das 15 músicas, Camelo forneceu as inéditas Santa chuva (balada densa e dramática) e Cara valente (samba leve, até hoje presente nos roteiros dos shows da cantora) e teve a canção Veja bem, meu bem (2001) regravada por Maria Rita dois anos após o registro fonográfico original da banda Los Hermanos em ação que popularizou a música entre o público da MPB.
Equilibrando o peso e a honra de ser filha de Elis, Maria Rita se impôs instantaneamente em cena com álbum coeso em que amaciou o peso roqueiro de Agora só falta você (Luiz Carlini e Rita Lee, 1995) – sucesso da fase Tutti Frutti da discografia de Rita Lee (1947 – 2023), de quem a cantora também regravou Pagu (2000), parceria de Rita com Zélia Duncan – e acentuou a sofrência sensual do bolero cubano Dos gardenias (Isolina Carrillo, 1947), cantado no original em espanhol.
Do México, veio como inspiração La bamba, tema folclórico que serviu de base para Milton Nascimento harmonizar A festa, música inédita dada pelo compositor a Maria Rita.
Entre regravações de Menina da lua (Renato Motha, 1992), de Menininha do portão (Paulinho Tapajós e Nonato Buzar, 1969) e da então recente Lavadeira do rio (Lenine e Bráulio Tavares, 2002), Maria Rita apresentou música inédita de Cláudio Lins, Cupido, reacendeu Estrela, estrela (Vitor Ramil, 1981) e tomou para si Encontros e despedidas (1981).
Música de Milton Nascimento e Fernando Brant (1946 – 2015) lançada há então 22 anos por Simone, Encontros e despedidas se tornou emblemática na voz de Maria Rita, a ponto de a parte com vocalize da gravação ter sido incorporada à canção a partir de 2003.
Para muitos ainda o melhor disco da cantora, que se converteria com sucesso ao samba em 2007, o álbum Maria Rita completa hoje 20 anos sem perda de viço.
Também lançado em países da Europa e da América Latina, além de ter feito imenso sucesso no Brasil com vendas que alcançaram o patamar do milhão de cópias, o disco ainda permanece como uma das mais vigorosas estreias fonográficas de um artista brasileiro em todos os tempos.
Os efeitos do furacão ainda são sentidos na música brasileira." Mauro Ferreira (g1.globo.com, 09.09.2023)

Temas

CD 1
01
A festa
Milton Nascimento
04:28
02
Agora só falta você
Rita Lee - Luis Sérgio
03:24
03
Menininha do portão
Nonato Buzar - Paulinho Tapajós
03:30
04
Não vale a pena
Jean Garfunkel - Paulo Garfunkel
05:08
05
Dos gardenias
Isolina Carrillo
04:35
06
Cara valente
Marcelo Camelo
04:51
07
Santa chuva
Marcelo Camelo
03:57
08
Menina da lua
Renato Mota
05:37
09
Encontros e despedidas
Milton Nascimento - Fernando Brant
04:02
10
Pagu
Rita Lee - Zélia Duncan
03:52
11
Lavadeira do rio
Lenine - Braulio Tavares
03:21
12
Veja bem meu bem
Marcelo Camelo
03:10
13
Cupido
Cláudio Lins
05:05