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Tudo isto é amor

Dick Farney & Claudette Soares
Discos: Samba-canção / Jazz

Disponible

16,62 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello EMI
Estilo Samba-canção / Jazz
Año de Edición Original 1976

Más

Dick Farney (voz), Claudette Soares (voz)

Orquesta, con arreglos y dirección de Julio César Figueiredo. Solistas: Paulo Moura (saxo alto, en "Fotografia"), Marcio Montarroyos (flugelhorn, en "Tenderly"), Geraldo Vespar (guitarra eléctrica, en "O nosso olhar"), entre otros).

Reedición de 2004, del disco lanzado originalmente en 1976. Remasterizado, con portada, contraportada y ficha técnica originales.

"(...) A empreitada que uniu Dick e Claudette em disco começou por volta de 1975, quando o marido de Claudette, Julio César, tornou-se o pianista de Dick Farney. “Ele conheceu os arranjos que fi z pra Claudette e me convidou para trabalhar com ele numa época em que resolveu cantar em pé e não mais se acompanhando ao piano. Comecei também a ser o arranjador dele no susto porque um dia ele foi para o Rio de Janeiro gravar um disco e o cara que ia fazer o trabalho sumiu. Aí o Dick me telefonou e me perguntou se eu poderia fazer os arranjos. Acontece que eu precisaria ir para o Rio e teria apenas uma semana para trabalhar! Mas eu topei e consegui aprontar tudo a tempo. A partir daí, produzi um disco dele na Odeon e também os que ele fez com a Claudette”, explica ele, frisando que os dois volumes de Tudo isto é amor tinham uma continuidade interessante. “A última faixa do primeiro disco, Somos dois, acabava só com piano. E a primeira do segundo
volume, Chuva, começava com a mesma terminação daquela última”, revela ele que contou com canjas no disco de bambas como Paulo Moura (sax), Marcio Montarroyos (flugelhorn) e Geraldo Vespar (guitarra).
Na esteira do sucesso do primeiro, o segundo volume, de 1977, foi ainda mais bem falado que o anterior, mas isto não impediu que fosse seu último álbum na gravadora, iniciando um jejum fonográfi co em sua carreira que perduraria pelos próximos 18 anos
Esses ótimos discos com Dick só não foram ainda mais badalados porque, apesar de toda a amizade que mantiveram até a sua morte em 1987, Claudette admite que ele não era uma pessoa das mais fáceis de lidar. “Ele nunca quis fazer shows para promover o disco. As únicas vezes que cantamos juntos ao vivo foi quando eu ia assisti-lo na boate Regine’s e ele me chamava para dar canja. O (programa) Fantástico, na época, queria nos levar e ele pediu um cachê altíssimo justamente para não ir. Era uma coisa complicada. Nunca entendi isso. Ele também tinha um lado um tanto reticente com músicas que não fossem de artistas ligados à praia musical dele. Nem o Samba em prelúdio ele quis gravar comigo porque o lançador tinha sido o Geraldo Vandré”, conta." Rodrigo Faour (extracto del ibro " A bossa sexy e romântica de Claudette Soares" (Imprensa Oficial deo estado de São paulo, 2010)

"Intercalando seus elepês-solos, laudette Soares encontrou no pianista-cantor Dick Farney (Farnésio Dutra e Silva, 56 anos, 37 de carreira) um parceiro para uma nova série - “Tudo Isto é Amor”- cujo segundo volume está ainda melhor do que o primeiro lançado há menos de dois anos. Produzido pelo pianista e arranjador Júlio César Figueiredo, “Tudo Isto é Amor” é um disco romântico, com músicas já conhecidas - mas que nas vozes de Claudette e Dick são ouvidas com grande prazer." Aramis Millarch (Estado do Paraná, 19.06.1977)

‘Esta é a primeira vez que gravo com alguém. Mas, como nós temos muita afinidade musical, o Dick deu a ideia e eu topei. É uma história de amor que começa com um olhar e que ao longo do disco se desenrola numa
briga, no reencontro e no fi nal feliz como qualquer história de amor que se preze. E aí entram os trabalhos de Dolores, Tom, Lyra, Vinicius e outros. Mas como andam dizendo por aí que o amor já está ultrapassado, que a
fossa já era, o disco se torna um pouco anticomercial, sem músicas de fácil aceitação. Mas qualidade para mim é mais importante que quantidade, que popularidade. Sou cantora de catálogo, não tenho nenhum compromisso
ou melhor não sou escrava da parada de sucessos. O disco foi gravado pela Odeon, que acredita nesse tipo de trabalho, com arranjos de meu marido, Julio César Figueiredo, que faz parte do Trio do Dick e com quem estou
casada há quatro anos. Para as pessoas que não curtem o amor e consideram a vida a dois uma caretice, saibam que continuo bem careta e bem casada. E por isso tenho colocado a minha carreira em segundo plano”.
Ilvaneri Penteado (Revista Som, “Claudette pode parar de cantar. Que pena!”, 1976)

Temas

CD 1
01
O que é amar
Johonny Alf
Dick Farney & Claudette Soares
02:44
02
Minha namorada
Carlos Lyra - Vinicius de Moraes
Dick Farney
03:46
03
Este seu olhar
Antonio Carlos Jobim (Tom Jobim)
Dick Farney & Claudette Soares
01:51
04
De você eu gosto
Antonio Carlos Jobim (Tom Jobim) - Aloysio de Oliveira
Claudette Soares
02:10
05
É preciso dizer adeus
Antonio Carlos Jobim (Tom Jobim) - Vinicius de Moraes
Claudette Soares
01:35
06
Castigo
Dolores Duran
Dick Farney & Claudette Soares
02:30
07
Tudo isto é amor
Laura Maria
Dick Farney
03:16
08
Fotografia
Antonio Carlos Jobim (Tom Jobim)
Dick Farney & Claudette Soares
02:45
09
Tenderly
Jack Lawrence - Walter Gross
Dick Farney & Marcio Montarroyos
04:26
10
O nosso olhar
Sérgio Ricardo
Claudette Soares & Geraldo Vespar
03:14
11
Somos dois
Luiz Antônio (Antônio de Pádua Vieira da Costa) - Armando Cavalcanti - Klécius Caldas
Dick Farney & Claudette Soares
02:46