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Let it bed

Arnaldo Baptista
Discos: Pop / MPB

Disponible

14,96 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Independiente / Tratore
Estilo Pop / MPB
Año de Edición Original 2004

Más

Arnaldo Baptista (voz, piano, teclados, armónica, guitarras, banjo, contrabajo, bajo eléctrico, batería, eletrónica, arreglos)

Lucinha Barbosa (voz), Fabiano Fonseca y Daniel Albinati (de Banda Digitaria) (programaciones). Producido por John Ulhoa (de Pato Fu) y Rubinho Trol.

Grabado en octubre de 2002 y entre mayo y agosto de 2003 y "Tacape" grabada "ao vivo" en el Teatro TUCA, en São Paulo (SP), en febrero de 1981.

Disco editado originalmente encartado en el nº 6/04 (Ano II) de la revista "Outra Coisa".Incluye videoclip. Duración aproximada: 31'.

"Vários artistas brasileiros já haviam convidado Arnaldo para gravar um CD. Mas colocar Arnaldo dentro de um estúdio, com pressões de tempo e orçamento, não era exatamente a química mais adequada. “O processo de criação do Arnaldo era o de anotar idéias no caderninho. Ele tem várias capas de Let it Bed (o título existe há 14 anos). Mas tinha aquela coisa embutida, de não conseguir botar para fora”. Junta-se à essa dificuldade a vontade de fazer tudo sozinho. “Mas ele precisava de um engenheiro de som, digamos”, comentou ainda Lucinha Barbosa.
A idéia de finalmente gravar Let it Bed aconteceu quando John, da banda Pato Fu, foi a Juiz de Fora montar um PC para Arnaldo com vários programas de áudio. John e Rubinho Trol começaram a mostrar ao Arnaldo as possibilidades dessas novas tecnologias, recursos que há alguns anos só eram possíveis em estúdios caríssimos e agora estavam bem à mão, para serem usados em casa mesmo. “Por isso este disco é o encontro de Arnaldo com esta tecnologia”, explicou John. “Uma coisa era importante para nós”, continuou John. “Não queríamos um CD que soasse como um disco moderninho de música eletrônica com samples do Arnaldo. Isso seria fácil fazer. Queríamos que ele registrasse à sua maneira suas novas canções e depois ajudaríamos a dar um acabamento à altura de seu talento”.
John e Rubinho levaram para o sítio equipamento suficiente para um bom home-estúdio. Logo de cara perceberam que Arnaldo queria tocar de tudo e passava muito rapidamente de um instrumento para outro. Por isso decidiram espalhar microfones por todo o estúdio do sítio, deixando tudo ligado o tempo todo para manter o momento criativo sempre em alta.
“Rubinho trouxe seu PC de Londres. Gravamos usando o software Cubase e uma interface M-Audio Delta 44, que nos permitia gravar 4 canais por vez. O que parece pouco, mas o suficiente para este disco, já que Arnaldo iria tocar tudo, um instrumento por vez”, conta John. “A AKG nos emprestou os microfones e headphones, eu levei preamps, mixer, guitarras e outras coisas. Uma curiosidade é a guitarra Pignose com um alto-falante embutido no corpo, que Arnaldo experimentou e acabou usando em algumas gravações”.
John deu algumas instruções básicas para Rubinho, “apenas para ele não cometer nenhuma gafe tecnológica irreparável”. Mas logo ficou claro que o mais importante era o momento, a atmosfera, a tranqüilidade para que Arnaldo pudesse registrar tudo que quisesse, quantas vezes quisesse e na hora que tivesse vontade. “E isso o Rubinho soube conduzir muito bem”.
“Depois de tudo registrado, voltamos para meu estúdio em BH, onde transpusemos as sessões de Cubase/PC para o sistema do meu estúdio que é Logic Audio/Mac. Lá não gravamos mais nada: apenas acrescentei algumas programações e instrumentos virtuais”, explica John. Tudo foi editado e mixado aos poucos no estúdio de John. “Cada vez que Arnaldo vinha à minha casa ouvíamos tudo e ficávamos mais felizes com o resultado”.
“As músicas feitas aqui em Belo Horizonte, gravadas no Andar Studio, foram mais ou menos no mesmo esquema de Juiz de Fora – têm um clima diferente, principalmente em ‘Ai Garupa’, que é: num estudiozinho, dois garotos gravando seu herói. É emocionante”, completaria John em sua entrevista junto com Rubinho Trol via icq, transcrita mais adiante.
“Para mim foi uma glória o Arnaldo ter vencido esta barreira de compor”, comentou Lucinha. “E os médicos disseram que ele nunca mais iria criar. Mas esta é a prova dos 9: de que o cérebro toma caminhos inusitados e tem uma capacidade de recuperação ainda desconhecida da ciência.” (Extaraido de la página el artista)

Temas

CD 1
01
Gurum gudum
Arnaldo Baptista
02:12
02
Everybody thinks I'm crazy
Darrel Calker
01:34
03
LSD
Arnaldo Baptista
02:46
04
To burn or not to burn
Arnaldo Baptista
03:29
05
Bailarina
Arnaldo Baptista
02:42
06
Deve ser amor
Arnaldo Baptista
03:14
07
Nobody knows
Arnaldo Baptista
01:06
08
Cacilda
Arnaldo Baptista
03:37
09
Imagino
Arnaldo Baptista
02:40
10
Ai garupa
Arnaldo Baptista
02:26
11
Encantamento
Arnaldo Baptista
01:42
12
Carrosel
Arnaldo Baptista
00:20
13
Tacape
Arnaldo Baptista
02:57