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Beleza roubada

Dulce Quental
Discos: MPB / Pop

Disponible

14,95 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Sony / Columbia
Estilo MPB / Pop
Año de Edición Original 2004

Más

Dulce Quental (voz)

Renato Fonseca (piano eléctrico, teclados, bajo), Sacha Amback (piano eléctrico, teclados, bajo, efectos, arreglos), André Vasconcelos (teclados, bajo, programaciones), Vinicius Rosa (guitarras, bajo, programaciones), Paulinho Moska o Toni Costa (guitarra acústica), Jongui (programaciones), Damien Seth (programaciones, ediciones, efectos), Nino Carlo (scratches), Allen Ginsberg y Fernando Sabino (voz incidental).

Quinto álbum de la refinada cantautora carioca (Rio de Janeiro, RJ, 1960).

"Não é incomum uma artista ficar marcada a ferro pelo seu primeiro sucesso, do qual não consegue se livrar. O modo como Dulce Quental se associou a Eu sou free, no entanto, é bem particular e sutil. Não propriamente pela música de 1984, estourada ainda a bordo do Sempre Livre. Mas pela mensagem subliminar anunciada a cada execução – tantas, tantas – nas rádios. Obra e autoria numa frase só: “Eu sou free, Sempre Livre” Ela se mostrou assim, livre, desde o momento em que aquele grupo só de garotas se desfez.
Dulce enveredou por uma carreira solo de fato autoral, seguindo o próprio nariz. Se isso significou que ela não mais se aproximaria dos patamares comerciais alcançados tão fugazmente pelo Sempre Livre, significou também uma solidez artística que sustenta, trinta anos depois, os três álbuns criados em rápida sequência, antes de um longo hiato: Délica (1986), Voz Azul (1987) e Dulce Quental (1988). O seu lançamento em formato digital nos permite reacessá-los com o benefício de uma perspectiva histórica, não imediatista, e empreender uma reparação que coloca Dulce no seu devido lugar.
Dulce está entre os melhores letristas surgidos no Brasil durante a explosão do rock. Esta não é uma afirmação de pouco peso, levando-se em conta que aquela geração 80 contava, entre outros, com Cazuza, Renato Russo, Arnaldo Antunes, Herbert Vianna e Humberto Gessinger (ela gravaria composições destes três últimos). A sua produção nos anos de afastamento dos estúdios, só encerrado com o CD Beleza Roubada, de 2004, apenas reconfirmou tal lugar de honra (...)
Dulce Maria Rossi Quental, carioca de 1960, teve uma trajetória escolar-acadêmica que explica em parte a delicadeza e a densidade de suas letras: estudou saxofone e canto, estudou Ciências Sociais e Filosofia (e, mais tarde, Jornalismo). Musicalmente, uma influência decisiva foi o jazz escutado na infância, nos LPs do pai. Fundindo-o à música popular brasileira e ao rock nacional, ela produziu o que a crítica chamava de new bossa, tanto aqui quanto no exterior, com Everything but the Girl ou Sade." Arthur Dapieve

Temas

CD 1
01
Capuccino
Zélia Duncan - Dulce Quental
03:48
02
Beleza roubada
Dulce Quental
03:55
03
Bordados de psicodélia
Paulinho Moska - Dulce Quental
03:22
04
No topo do mundo
Roberto Frejat (Frejat) - Dulce Quental
04:12
05
Quando
Dulce Quental
03:57
06
Ipanema
Dulce Quental - Thiago Trajano
04:02
07
Fino e invisível
Paulinho Moska - Dulce Quental
04:14
08
Conversa informal
Dulce Quental
02:23
09
No va idade das trevas
Dulce Quental
03:51
10
Conferências sobre o nada
Roberto Frejat (Frejat) - Dulce Quental - Allen Ginsberg
03:22
11
O escritor
Dulce Quental
03:45
12
Receita de felecidade
Dulce Quental
02:10