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Max de Castro (Ciranda ao redor da galáxia,...)

Max de Castro
Discos: Jazz fusión / MPB / Electrónica

Disponible

18,49 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Trama
Estilo Jazz fusión / MPB / Electrónica
Año de Edición Original 2005

Más

Participación especial de: Bob Wyatt; Dimos Goudaroulis; Nailor "Proveta" Azevedo; Naná Vasconcelos; Robertinho Silva; Toninho Horta y Trio Mocotó.

"Filho de Wilson Simonal, irmão de Simoninha, puxador do cordão da nova MPB da gravadora Trama, o carioca Max de Castro chega hoje ao seu terceiro disco na insistência de se reinventar.
"Cada disco é um registro físico. Não tenho vontade de fazer uma coisa que eu já fiz, as pessoas percebem", diz o produtor, arranjador e compositor da nova empreitada, que atende pelo nome curto e grosso de... "Max de Castro".
E se reinventar, em partes, ele consegue. Mais do que a linhagem samba-rock, big band eletrônica de seus dois trabalhos anteriores - "Samba Raro" (1999) e "Orchestra Klaxon" (2002)-, seu novo álbum embarca no dub, no nu-jazz e até em um flertezinho tímido com o post-rock.
"Tenho ouvido menos música brasileira. Tive uma fase de ouvir muita coisa de MPB obscura, mas dei um tempo. É normal a gente se reciclar", defende Max, sugerindo Lee "Scratch" Perry, Gil Evans, TV on the Radio e até um Radiohead como inspirações.
E é essa roupagem etérea que reveste faixas como "Ciranda ao Redor da Galáxia", com Naná Vasconcelos na percussão, "Iluminismo", grudenta no bom sentido, a instrumental "Pixinguinha Superstar" e "Stratosfera", em que a espacialidade se arrasta tanto que se perde na estratos... bobagem!
Por irônico -ou óbvio- que pareça, é justamente nos sambinhas mais feijão-com-arroz, ainda que "dos excluídos", como diz em "Rosa", que Max acerta.
"Silêncio no Brooklyn", com um discurso à Fred04 ("A cidade é um circo/e a platéia da arquibancada/ assiste ao show bizarro/ a vida na corda bamba/ se equilibrando no fio da navalha/ mas os carros estão salvos /no estacionamento") representa um dos pontos altos. Aqui, e esse é um dos grandes méritos da tal nova MPB, a cuíca se funde com a eletrônica, o cavaco encontra o jazz, o contrabaixo do samba se encontra com o dub e tudo gira redondo.
"Gosto de poder ter todas essas ferramentas à mão. Está tudo cada vez mais bem integrado. Tem horas que não se sabe mais o que é acústico ou eletrônica, eles têm o mesmo peso e a mesma medida, o velho e o novo", salienta.
O lustro nas gravações é resultado de suor. Max se internou por um período de seis meses nos estúdios da Trama, onde recebeu outros convidados, como Pupilo, Toca Ogan, Lan Lan, Nailor Proveta, e de lá só saiu com o disco pronto. "Tive sorte de pegar uma época em que o estúdio não estava sendo muito usado. Ia todo dia. Chegava lá no começo da tarde e só saía à noite. A música é a coisa mais importante da minha vida. É o que paga a comida do meu filho, a roupa que eu visto, a casa onde eu moro", discursa, incorporando o espírito de classe também sublinhado em "Ciranda..." e "Vontade de Potência", na qual, com um riff redondo de guitarra, propõe autocrítica a seus pares: "O poder corrompe, sim, o juízo livre da razão".
Em outros momentos, como em "Stereo" e "Teia Dramática", a bola volta a cair. Porque talvez o mais difícil na tarefa de se reinventar seja acertar a dose." Diego Assis (Folha de S.Paulo, 18.03.2005)

Temas

CD 1
01
Ciranda ao redor da Galáxia
Max de Castro
03:27
02
A filha da Madamé Saré
Max de Castro
04:41
03
Silêncio no Brooklyn
Max de Castro
06:13
04
Stereo
Max de Castro
05:13
05
Stratosfera
Max de Castro
04:42
06
Iluminismo
Max de Castro
05:39
07
Vontade de potência
Max de Castro
03:46
08
Teia dramática
Max de Castro
03:38
09
Pixinguinha Superstar
Max de Castro
05:20
10
Sempre aos domingos
Lulu Santos - Max de Castro
04:43
11
Depois da festa
Max de Castro - Nelson Motta
03:08
12
Rosa, Um samba para excluídos
Max de Castro
04:51