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Paisagens noturnas

Odette Ernest Dias & Jaime Ernest Dias
Discos: Clásica / MPB

Disponible

17,43 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Karmim
Estilo Clásica / MPB
Año de Edición Original 2000
Instrumental

Más

Odette Ernest Dias (flauta), Jaime Ernest Dias (guitarra acústica)

"Num trabalho instrumental que revela a união perfeita entre flauta e violão, “Paisagens Noturnas” traz em seu repertório 14 faixas que vão do barroquismo de J.S. Bach a Paulinho da Viola; do mestre Villa Lobos a Pixinguinha, dando uma pincelada em preciosidades da música do século XIX e um destaque às modinhas mineiras.
Paisagens Noturnas é uma síntese da intimidade e do entrosamento de dois músicos, Odette e Jaime Ernest Dias."

"Marie Thérèse Odette Ernest Dias (Paris, Francia, 1929) é uma concertista e flautista francesa naturalizada brasileira. Ela chegou ao Brasil aos 20 anos para integrar a Orquestra Sinfônica Brasileira e a Orquestra Sinfônica Nacional.
Estudou flauta transversal, história da música e estética no Conservatoire National Superieur de Paris, onde obteve em 1951 o primeiro prêmio em flauta e a primeira medalha de estética. Conquistou por unanimidade a primeira medalha de flauta no Concurso Internacional de Genebra (Suíça) e, em 1952, a convite do maestro Eleazar de Carvalho, veio para o Brasil para tocar na Orquestra Sinfônica Brasileira, onde permaneceu até 1969.
Integrou também as orquestras da Rádio Tupi, da Rádio Mayrink Veiga, da Rádio Nacional e da TV Globo. Participou de gravações com inúmeros artistas da música popular, inclusive da histórica gravação, em 1958, de músicas de Tom Jobim por Elizeth Cardoso. Exerceu as funções de solista de orquestra, recitalista e camerista, fundando junto com a harpista Acácia Brazil de Mello a Camerata do Rio. Atuou como professora do Conservatório Brasileiro de Música e dos Seminários de Música Pró-Arte (RJ).
Em 1969 deixou a OSB para integrar a Orquestra Sinfônica Nacional da Rádio MEC, onde tocou até 1974. De 1974 a 1994, residindo em Brasília, foi titular da Universidade de Brasília por notório saber, atuando como professora de flauta, estética e musicologia. Atuou também como professora visitante da Universidade do Texas, em Austin, nos Estados Unidos, em 1982; como professora visitante na Universidade Federal de Minas Gerais em 1992; e como professora convidada pela Fundação de Educação Artística em Belo Horizonte (MG). Exerceu as funções de pesquisadora pelo CNPq e de consultora do CNPq e da CAPES.
Seu interesse pela formação da música brasileira foi incentivo para a realização de pesquisas sobre este assunto, resultando em vários discos gravados, artigos e livros publicados, a participação em congressos especializados e realização de recitais frequentes no Brasil e no exterior.
Atuou como intérprete na trilha sonora de Rio de memórias, filme de José Inácio Parente. Publicou o livro Mateus-André Reichert: um flautista belga na corte do Rio de Janeiro, pela Editora Universidade de Brasília/CNPq.
Foi nomeada para fazer gestões e redigir a seção referente à atividade musical de Diamantina (MG) para o dossiê de tombamento da cidade como patrimônio da humanidade, encaminhado pelo Iphan à Unesco, e agraciada pela Funarte e pelo governo do Distrito Federal com a Comenda de Mérito Cultural por suas atividades musicais.
Teve grande importância na fundação do Clube do Choro de Brasília, aos 9 de setembro de 1977, pois ele foi fundado por músicos que se reuniam na sua residência, tendo o citarista Avena de Castro como primeiro presidente, sendo que o então governador do Distrito Federal, Elmo Serejo, cedeu o vestiário do recém- inaugurado Centro de Convenções para as reuniões musicais.
Mãe dos instrumentistas Carlos, Jaime, Elizabeth, Cláudia e Andréa Ernest Dias (além de Irene, que não se dedicou à música), toca frequentemente em duo com Elza Kazuko Gushikem (piano), com Jaime Ernest Dias (violão), Roberto Rutigliano (bateria) ou Bridget Moura Castro (piano). Dedica-se até hoje à pesquisa e ensino de música, além das atividades como instrumentista."

"Jaime Ernest Dias (Rio de Janeiro, RJ, 1957) é violonista, arranjador e compositor versátil.
Nasceu em família de músicos e encontrou desde cedo um ambiente privilegiado para desenvolver seus dons naturais. Aos 12 anos, elegeu o violão como seu instrumento. Seu aprendizado começou nos Seminários de Música Pro Arte, com Leo Soares, no Rio de Janeiro.
Ao se mudar para Brasília, encontrou um circuito musical no qual sua carreira se definiu. Em 1975, participou da fundação do Clube do Choro de Brasília, primeira porta para sua entrada na música popular. Premiado no Concurso Nacional de Música de Câmara da Universidade de Brasília, decidiu caminhar definitivamente para a esfera profissional.
Ingressou naquela universidade, onde se licenciou em Música e, em 1979 passou a compor o quadro docente da Escola de Música de Brasília, onde dá aulas de violão e música de câmara. Nos anos 1980, Jaime se concentrou em formações camerísticas: integrou os grupos Corda Solta, Instrumental e Tal, o Trio Artesanal.
Com a flautista Odette Ernest Dias e a pianista Elza Kazuko Gushikem, fez concertos no Brasil, França e Espanha e gravou os álbuns Chorando Calado, Sarau Brasileiro, Sonatas de Bach e Modinhas Sem Palavras. Com Henrique Cazes e Afonso Machado, fundou a Orquestra de Cordas Brasileiras, que em 1989 conquistou o Prêmio Sharp de melhor grupo e melhor disco de música instrumental.
No início da década de 1990, excursionou, com o cavaquinista Henrique Cazes, pelo Brasil e pela Europa, onde se apresentou na Suíça, na França e na Suécia. Em 1991, criou a Orquestra de Violões de Brasília, da qual é diretor. Em 1994, com o grupo Henrique Cazes e Família Violão, realizou concertos e masterclass sobre música brasileira no Carrefour Mondial de la Guitare, na Martinica.
Contemplado com uma bolsa do Programa Virtuose de Aperfeiçoamento em Artes, do Ministério da Cultura, em 1997, fez curso de especialização em música brasileira para violão orientado por Mario Ulloa, na Universidade Federal da Bahia. No ano seguinte coordenou a oficina Orquestra de Violões no Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, em Ouro Preto.
Em 1999, lançou seu CD solo, Instrumental, em show na Sala Martins Penna, no Teatro Nacional de Brasília, e no Teatro do Planetário, no Rio de Janeiro, e em abril de 2000 participou da tradicional e prestigiada programação do SESC Instrumental Brasil no SESC da Avenida Paulista em São Paulo."

Temas

CD 1
01
Negro manto
Anónimo
01:50
02
Modinha encantadora
Anónimo
02:17
03
Valsinha extremosa
João Baptista Macedo
02:50
04
Mazurka
Pedro José Palau
02:40
05
Pour Odette
Ruy Quaresma
03:32
06
Evocação de Jacob
Avena de Castro
03:16
07
Ária das Bachianas nº 5
Heitor Villa-Lobos
03:56
08
Rosa
Alfredo da Rocha Vianna (Pixinguinha)
03:14
09
Lamento
Alfredo da Rocha Vianna (Pixinguinha) - Vinicius de Moraes
03:34
10
Sonata para cravo e flauta em dó maior
Andante - Presto - Allegro - Adágio - Minueto I - Minueto II
08:23
11
Grande sonata para flauta e violão em lá maior (Opus 85)
Mauro Giuliani
05:00
12
Alegretto espressivo
Mauro Giuliani
05:54
13
Oscarina
Alfredo da Rocha Vianna (Pixinguinha) - Benedicto Lacerda
03:34
14
Choro negro
Paulinho da Viola - Fernando Costa
01:47