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A pisada é assim

Maciel Salú e o Terno do Terreiro
Discos: Folclore del Nordeste (Pernambuco)

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Independiente
Estilo	Folclore del Nordeste (Pernambuco)
Año de Edición Original	2004

Más

Maciel Salú (rabeca, percusión, voz, dirección)

O Terno do Terreiro: Mestre Nico (voz, percusión), Mayra Wakim (voz), Juliano Holanda (guitarra de 10 cuerdas, bandolim, bajo, voz), Aexandre Urêa (percusión, voz), Sidclei y Zé Mário Freitas (percusión).

Participación especial de: João Salú (rabeca, voz), Mestre Salustiano (rabeca, voz), Zé dos Passos (rabeca, percusión), Siba (voz), Dona Dá (voz), Tiné (voz), Caçapa (viola de 10 cuerdas), Mr. Jam (percusión), Guilherme Medeiros (maracas).

Edición original independiente del artista, en formato jewel box en una cajita de cartulina.

Vibrante debú discográfico de Maciel Salú (Olinda, Pernambuco, 1980) rabequeiro, cantante, compositor, mestre de maracatu-rural y divulgador militante de las tradiciones populares como demuestra en este excelente en el que interpreta maracatu, coco, cavalo-marinho, ciranda,.... Nacido en Cidade Tabajara, barrio de Olinda, es descendiente de una de las famílias más notables de la cultura popular de Pernambuco, hijo del renombrado Mestre Salustiano (1945-2008) y ya reconocido como el más expresivo intérprete de la rabeca pernambucana de su generación.

"Maciel Salú começou a carreira artística atuando com a família em folguetos, em Olinda (PE), como o cavalo-marinho, as sambadas de maracatu, a ciranda, o forró e o coco. Nos anos 1990, durante três anos com a banda Chão e Chinelo iniciou sua carreira nos palcos e participou do movimento Mangue Beat. A partir do trabalho com a banda, que durou apenas três anos, Maciel decidiu se aperfeiçoar no Conservatório de Musica de Olida (CEMO). Começou então a conhecer novos ritmos e músicos, dentre eles, o DJ Dolores. Os dois haviam sido convidados para fazer a trilha sonora da peça A Máquina, de João Falcão.
Assim, em 2002, Maciel passou a integrar o grupo DJ Dolores & Orquestra Santa Massa com a intenção de misturar o popular e o contemporâneo e lançaram o CD Contraditório e fizeram várias turnês no Brasil e Europa. Outra trilha que Maciel dividiu com Dolores foi a do filme Narradores de Javé, de Eliane Caffé.
Paralelamente ao trabalho com Dolores, Maciel começou a preparar seu projeto solo. Finalmente, em 2003, assumiu carreira solo, lançando em 2004 este primeiro CD.
Nesse disco, grande parte das musicas é de sua autoria. São letras que falam basicamente do cotidiano urbano, da Zona da Mata e da luta diária do povo. Sempre se preocupando com o conteúdo do que faz. O repertório inclui cocos, “baianos” de cavalo-marinho e composições próprias.
O cantar de Maciel não confunde o ouvinte de suas origens. Maciel é do Nordeste, é rural, tem um timbre forte quase de homem sertanejo. Mas ele é olindense, e também canta sua cidade natal (...) A música de Maciel surge de repente na sua mente. Ele anda com gravador e registra, na hora, a inspiração. Depois pode passar dias ou meses para concluir a ideia principal. Quando pronta, leva para o estúdio, onde os arranjos são feitos coletivamente. Por isso, as batidas de bateria, os dedilhados de guitarra e os arranjos de metais podem levar a música de Maciel para outros universos musicais. Mas a criação primeira veio de um músico que aprendeu a cantar, tocar e compor dentro do clã dos Salustiano. O pai, o saudoso Mestre Salu, até sentiu um pouco de ciúme quando Maciel começou a se desprender das origens. Mas o jovem músico, por mais aberto que esteja às experimentações, nunca vai deixar de ser o que é: um brincante. Está nisso sua identidade. É só ouvir as faixas e, por trás de toda a inventividade de arranjos, está a rabeca de Salu, seu canto e sua faculdade."

Temas

CD 1

Sambaqui
Maciel Salú