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Roendopinho

Guinga
Discos: MPB

Disponible

18,49 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Acoustic Music
Estilo MPB
Año de Edición Original 2014
Instrumental

Más

Guinga (guitarra acústica, voz)

Grabado en Osnabrück (Alemania), entre el 7 y el 9 de abril de 2014.

Primer disco solo (13º de su carrera) del gran compositor e instrumentista carioca Carlos Althier de Souza Lemos Escobar "Guinga" (Rio de Janeiro, 1950), en el que interpreta acompañado exclusivamente por su guitarra (y de su voz, con la que tararea en varios temas, e incluso de su silbido) 15 de sus composiciones, entre ellas varias inéditas: "Choro nº 2", "Ellingtoniana", "Pucciniana" y "Roendopinho". Esta última, que da título al álbum, muestra la vena humóristica del artista, ya que con el neologismo de su invención (uniendo el gerundio del verbo roer con la palabra 'pinho', denominación coloquial de la guitarra) hace referencia al persistente trabajo que requiere interpretar a la guitarra y, en particular, el que le ha exigido realizar este disco solo.

"Guinga is a acrobat of tones; his music sounds light and weightless, with strange-sounding harmonic progressions representing something really new in Brazilian music. He continues to develop the classical Brazilian music of a Heitor Villa-Lobos, the chôro of a Garoto and the bossa nova of a Tom Jobim, and distils a new essence out of it.
He himself designates his work on this music with the play on words that gives this CD its name: Roendopinho (roendo = gnawing, chewing and pinho = pine wood – also a slang word for guitar). It is a metaphoric term that stands for the scars and markings that arise during the creative process of composing with the guitar.
Space does not allow a complete listing of the famous interpreters of his songs. Some of the most important names are Ivan Lins, Sérgio Mendes and Chico Buarque.
With the 15 titles of this CD, Guinga presents new pieces - like the Chôro ("Chôro No. 2"), liberated from his otherwise so constant rhythmical language, or the Ellingtoniana, in which one seems to hear "In A Sentimental Mood" by Duke shimmering through. But there are also well-known, older works like the complex, jazzy "Cheio de Dedos" (Many Fingers) and the wonderfully elegiac "Lendas Brasileiras" (Brasilian Legends), on which he collaborated with one of Brazil's best poets and text authors, Aldir Blanc.
The high art of Guinga is the art of enabling virtuosity to sound unobtrusive; complexity appears as the unforced, magical flow of music. The CD presents one of the best composers of Brazil, but also a magnificent guitarist who reveals a wonderfully intimate kaleidoscope of his oeuvre with the fifteen pieces presented here."

"Cheio de dedos, Guinga caracteriza como "nada especial" o toque de seu violão. Modéstia do cantor, compositor e violonista carioca! Álbum gravado na Alemanha para o selo Acoustic Music Records e lançado no mercado europeu em agosto de 2014, com distribuição do selo Rough Trade, Roendopinho prova que, além de (muito) especial, o toque do violão de Guinga é autossuficiente, capaz de evidenciar - sozinho ou eventualmente acoplado ao assovio que ajuda a formatar Ellingtoniana (Guinga, 2012) ou aos vocalises feitos pelo artista na gravação de Cambono (Guinga e Thiago Amud, 2013) - toda a maestria do cancioneiro do compositor. Nascido no subúrbio de Madureira, terra do samba do Rio de Janeiro (RJ), Guinga embute sua alma e seu delírio cariocas nas músicas que compõe. A raiz carioca da música de Guinga brota em temas como Igreja da Penha (Carta de pedra) (Guinga, 1996) e o choro Picotado (Guinga, 1996). Mas Roendopinho - álbum solo de título engenhosamente construído com a justaposição do gerúndio do verbo roer com a palavra pinho (madeira usada para a construção do violão) - evidencia também a universalidade de um cancioneiro de raro requinte harmônico, inspirado tanto pelos choros cariocas quanto pelas valsas de origem europeia que ajudaram a compor a trilha sonora do Rio antigo. Sem fronteiras, a obra de Guinga pode incorporar também um lamento bluesy como o entranhado no Funeral de Billie Holiday (Guinga, 2014). Em Roendopinho, disco gravado de 7 a 9 de abril de 2014 em estúdio da cidade alemã de Osnabrück, essa obra derruba muros e fronteiras, reiterando a genialidade de Guinga no ofício da composição. A sós com seu violão, Guinga rebobina temas como Anjo de candura (Guinga, 2010) e Cheio de dedos (Guinga, 1996), expondo os caminhos sinuosos de sua música de complexa arquitetura harmônica. Obra que também abarca referências da música clássica, reverberando ecos do cancioneiro soberano do compositor e maestro carioca Heitor Villa-Lobos (1887 - 1959). A propósito, Roendopinho remete ao álbum Casa de Villa (Biscoito Fino, 2007) porque neste disco, editado há sete anos no Brasil, Guinga também priorizou o violão, embora não de forma totalitária - o que faz com que Roendopinho seja caracterizado pelo artista como seu primeiro disco solo. Neste sofisticado solo, os vocais (sem letras) embutidos nas músicas Pucciniana (Guinga, 2014) - tema inspirado pela obra do compositor italiano Giácomo Puccini (1858 - 1924) - e Lendas brasileiras (Guinga e Aldir Blanc, 1991) mostram que o canto de Guinga também é especial por evocar toda a força musical de um passado já bem remoto. Passado que ecoa no tempo presente através dessa obra magistral ora rebobinada no álbum Roendopinho com maestria, embora com baixo teor de novidade para quem já está imerso no universo musical de Carlos Althier de Sousa Lemos Escobar, o Guinga, o dono de violão especial." Mauro Ferreira (Blog Notas Musicais, 27.09.2014)

Temas

CD 1
01
Pucciniana
Guinga
02
Choro breve nº 1
Guinga
03
Roendopinho
Guinga
04
Anjo de candura
Guinga
05
Picotado
Guinga
06
Igreja da Penha (Carta de pedra)
Guinga
07
Cheio de dedos
Guinga
08
Di maior
Guinga
09
Constance nº 2
Guinga
10
Unha e carne
Guinga
11
Sargento Escobar
Guinga
12
Funeral de Billie Holiday
Guinga
13
Cambono
Guinga - Thiago Amud
14
Lendas brasileiras
Guinga - Aldir Blanc
15
Ellingtoniana
Guinga