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Bixiga 70 II

Bixiga 70
Discos: Jazz fusión / Afrobrasileña

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Independiente
Estilo	Jazz fusión / Afrobrasileña
Año de Edición Original	2013
Instrumental

Más

Bixiga 70: Daniel Gralha (trompeta), Douglas Antunes (trombón), Cuca Ferreira (saxo barítono, flauta), Daniel Nogueira (saxo tenor), Mauricio Fleury (teclado, guitarra eléctrica), Cris Scabello (guitarra eléctrica), Marcelo Dworecki (bajo), Décio 7 (batería), Rômulo Nardes (percusión), Gustavo Cék (percusión).

2º disco de la joven big band nacida en 2010 en el popular barrio paulistano de Bixiga. Jazz de raíz africana con influencias brasileñas, cubanas y de la black music estadounidense, interpretado con extraordinaria intensidad, frescura y cohesión. El sonido de los metales recuerda inevitablemente a las big bands de jazz con influencia africana de los 60 y 70, grupos pop de origen africano de los 70 y a las big bands africanas de los 80 y 90, o incluso a la bahiana Orkestra Rumpilezz dirigida por Letieres Leite, pero la combinación de metales y percusiones y la estructura de los temas -de composición y arreglos colectivos- poseen originalidad propia.

“A música é instrumental mas o discurso é claro. Bixiga 70 chega chegando ao segundo disco: o groove ficou mais pesado; guitarras e teclados agora estão na linha de frente junto com os metais; bateria, baixo e percussões impulsionam os arranjos sem massagem; a ira se espalha pelos timbres, pelas linhas melódicas, pelos riffs – a temperatura subiu geral. Terreiro, Jamaica, dinâmicas jazzísticas, Pará, Etiópia e um clima de “blaxploitation à brasileira” se misturam com equilíbrio. A influência do afrobeat – supracitada nas boas críticas do primeiro disco, de 2011 – agora se dilui num mar de referências e o som alcançado identifica a banda como uma impressão digital. A África, afinal, é o mundo inteiro. O trompete que chora no solo de “Deixa a Gira Girá” (ponto de candomblé, já adaptado pelo trio baiano Os Tincoãs, em 1973); a bateria que demole qualquer tropa de choque em “Ocupaí”; a guitarra que insinua um certo mistério em “5 Esquinas”; o sintetizador que evoca o futurismo em “Kriptonita”; o lamento coletivo na saideira, “Isa”; tudo parece reverberar a frequência que tomou as ruas do Brasil em junho de 2013 – mês em que a banda finalizou este segundo disco, com produção de seus integrantes e mixagem de Victor Rice. O processo de composição coletivo no estúdio e o entrosamento afinado em turnês azeitou – ou melhor, “vinagrou” – a química. (...)” Ramiro Zwetsch / Radiola Urbana / Junio de 2013