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Caixa preta (Box)

Itamar Assumpção
Discos: MPB

Disponible

102,50 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Sesc SP
Estilo MPB
Año de Edición Original 2010
Observaciones 12CDs

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Caja con 12 CDs y libreto de 28 páginas 14 x 31 x 5 cm, ilustrado. (Peso total: 975 g)

Edición especial que contiene los 10 discos de la discografía oficial de Francisco José Itamar de Assumpção (Tietê, SP, 1949 - São Paulo, SP, 2003), calificado como artista de "vanguardia" y "maldito" que se dió a conocer a finales de los 70 en espectáculos que combinaban música, poesía, video, danza, teatro, del teatro Lira Paulistana de São Paulo, junto a Arrigo Barnabé, Premeditando o Breque y Grupo Rumo. Su música es una fusión de samba, reggae, funk, pop y rock.
Éstos son los 12 discos: “Beleléu, leléu, eu” (1980), “Às Próprias Custas S.A.” (1983), “Sampa Midnight - Isso não vai ficar assim” (1986), “Intercontinental - Quem diria? Era só o que faltava” (1988), “Bicho de sete cabeças, vol. 1” (1993), “Bicho de sete cabeças, vol. 2” (1994), “Bicho de sete cabeças, vol. 3” (1994), “Ataulfo Alves por Itamar Assumpção - Pra sempre agora” (1996), “Pretobras - Porque que eu não pensei nisso antes?” (1998), el disco póstumo grabado junto a Naná Vasconcellos “Isso vai dar repercussão” (2004) y dos discos con grabaciones inéditas producidos para esta edición: “Pretobras II - Maldito vírgula”, grabado por el grupo Isca de Polícia y producido por Beto Villares, y “Pretobras III - Devia ser proibido”, grabado por el grupo Orquídeas do Brasil y producido por Paulo Lepetit.

"Muitos gastaram tempo em rotular Itamar Assumpção como maldito da MPB. Totalmente à revelia, ele se manteve sempre ao largo das grandes gravadoras. Isso aconteceu muito menos pela falta de reconhecimento do que pela convicção em se manter entrincheirado na independência total. Uma atitude corajosa, "louvável, fundamental. A sua obra vem com este peso. A postura de uma vida inteira", diz Anelis Assumpção, cantora e filha do compositor. Uma obra que, como escreveu Arrigo Barnabé, no songbook Pretobrás - porque que eu não pensei nisso antes? (Ediouro, 2006), foi deixada como uma oferenda.
Itamar pensou nisso antes. Consciente de sua doença terminal, que o matou em 2003, concebeu, ele próprio, a Caixa Preta. Logo se deu conta de que, devido à reutilização do que na época ainda eram fitas magnéticas, muitas masters (gravação original, de melhor qualidade, base para os discos) acabaram perdidas. A solução encontrada por ele? Regravar, nota por nota, seus primeiros álbuns. Para isso, chegou a entrar em contato com a violoncelista Clara Bastos para que se encarregasse da transcrição em partituras. O absurdo, em princípio, seria reduzir a sonoridade marcada pelo improviso, e repleta de camadas sobrepostas, a uma notação musical. A tarefa foi concluída postumamente e chegou em dois volumes, num misto de songbook e biografia. Acompanharam as letras as linhas de baixo e as melodias em forma simplificada, sem os detalhes dos arranjos, sempre diferentes a cada apresentação de Itamar e companhia.
Foram assim, a partir de gravações de letra e melodia, voz e violão, feitas por Itamar antes da morte, que se conceberam os discos de músicas inéditas. “A dificuldade foi caçar tudo o que ele tinha deixado registrado em alguns estúdios”, revela Anelis. “A facilidade é que esses estúdios são de pessoas próximas e amigas que se colocaram a disposição para que isso acontecesse”, diz ela, que junto com a irmã e também cantora, Serena, e a mãe, Elizena, se encarregaram de unir e pré-selecionar todo o material. O primeiro passo foi converter os diferentes formatos antigos, como DAT e cassete, em um único compatível. A etapa seguinte ficou a cargo de Beto Villares e Paulo Lepetit, que fecharam o repertório e produziram respectivamente Pretobrás II – Maldito Vírgula e Pretobrás III – Devia Ser Proibido, concluindo assim a trilogia deixada em aberto pelo compositor com o álbum Pretobrás (1998)."