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Arthur Nogueira
Discos: Pop

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Jóia Moderna
Estilo	Pop
Año de Edición Original	2016

Más

Arthur Nogueira (voz)

Dan Bordallo (sintetizadores), Marcel Barretto, Carlos Pontual, Ed Guerreiro, Figueiredo Jr., Eristhal Luz y Allen Alencar (guitarra eléctrica), Renato Torres (guitarra acústica), Tomas Oliveira o Rafael Azevedo o João Paulo Deogracias (bajo eléctrico), Arthur Kunz (sintetizadores, programaciones, batería, producción), Felipe de Souza (violín), Meno Del Picchia (cuerdas).

En su tercer disco, el joven cantante y compositor paraense Arthur Nogueira (Belém, 1988) homenajea al poeta y compositor carioca Antonio Cicero (Rio de Janeiro, RJ, 1945) por su 70º cumpleaños. Aunque el regalo llega con un año de retraso, el disco coincide con los 40 años de la primera incursión del filósofo y profesor en el mundo musical (Maria Bethânia grabó "Alma caiada" en 1976). Gran admirador de este, le conoció personalmente en 2004 y en 2007 puso música al soneto "Onda" (incluido en el libro "Guardar", editado en 1996), que es la única canción inédita del repertorio del disco producido por el también paraense Arthur Kunz (del duo Strobo).
Así justifica el propio Nogueira su nuevo trabajo:

"No dia em que fui mais feliz, eu descobri a poesia de Antonio Cicero. A primeira vez que nos encontramos foi em Belém. Aos 16 anos, pedi a ele que autografasse meu livro de poemas. O poeta contou histórias e riu bastante, como sempre faz. Algum tempo depois, compus uma canção sobre um dos poemas dele, Onda, e a música nos uniu. De lá para cá, apresentamos espetáculos em parceria, organizei um livro com entrevistas de Cicero e criamos canções novas, como Sem medo nem esperança, para Gal Costa.
A verdade é que minha vida seria completamente diferente se Antonio Cicero não estivesse presente. É o poeta que me ensina a ler poesia, o pensador a quem recorro nas dúvidas hiperbólicas, o amigo generoso, que me cativa a "amar o doce, o justo, o belo e o saber". Não foi sobre Homero, Kant ou as vanguardas. A maior lição que Cicero me deu está, por exemplo, em Água Perrier: "acho graça até mesmo em clichês." Apoiado em um inegável e raro rigor intelectual, ele é mestre em celebrar a liberdade e o prazer. Com amor, eis aqui o meu presente, eterno agora. Este não é um álbum de aniversário. Tampouco é sobre o passado ou sobre o futuro. Ele chega para celebrar um presente de muito trabalho e boas notícias. Desejo, meu poeta e amigo, como nas palavras de Thomas Mann, que a vida a partir dos 70 anos propicie "a vantagem de sentir a cada instante a tranquila certeza de sua maestria".