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Times Square

Nelson Angelo
Discos: MPB / Jazz

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Independiente
Estilo	MPB / Jazz
Año de Edición Original	2014

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Nelson Angelo (voz, guitarras, piano, piano eléctrico, sintetizadores, batería*, percusión*, arreglos, dirección)

Paulo Guimarães o Angélica Barun (flauta), Carlos Malta (flauta, saxo alto, saxo tenor), Eduardo Neves (flauta, saxo tenor), Zé Carlos Bigorna y Marcelo Bernardes (saxo tenor), Henrique Band (sax barítono), Leonora Madera (oboe), Eliezer Conrado o Igor Trompovsky (trompa), Roberto Marques o Lou Green (trombón), Zezinho da Sanfona (acordeón), Zé Luiz Maia o Chuck Evans (contrabajo), Ricardo Costa (batería) y conjunto de cuerdas.
(*Kundera Valdez es un heterónimo del propio Nelson Angelo)

Participación especial de: Milton Nascimento (voz), Alice Caymmi (voz), Vanessa Falabella (voz), Darryl Tookes (voz), Dom Salvador (piano).

Edición en formato Digipack.

"Saída jobiniana: A frase foi cunhada no início dos anos 1960 pelo gaitista e compositor Maurício Einhorn e popularizada por Tom Jobim: “A melhor saída para o músico brasileiro é o Galeão”. Meio século depois, com o nome do maestro soberano agregado ao do aeroporto internacional do Rio, a máxima de Einhorn continua mais do que verdadeira para muitos que insistem em fazer um tipo de música longe do padrão comercial. Gente como o guitarrista, violonista, compositor, arranjador Nelson Angelo que, agora em agosto, lançará em Nova York mais um disco solo, o “Times Square” (selo NAC). Os anteriores, apesar de musicalmente exuberantes, foram ouvidos por poucos. Mas, aos 65 anos, esse mineiro que trocou a Belo Horizonte natal pelo Rio de Janeiro há quase quatro décadas diz que é a hora certa de continuar. “Sou um homem feliz e abençoado por fazer música e ter podido encontrar e ser amigo de tantas entidades. De Milton Nascimento, que conheci entre 1964 e 65, num ponto de ônibus, ainda em Beagá, a Jobim. Assim que cheguei ao Rio, fui, com Joyce, levado à casa de Tom por Márcia Rodrigues. Logo também conheci Luizinho Eça, Ruy Guerra, toquei com Elis, Edu, Nara, Francis…” (...)
Como o título e o cenário entregam, “Times Square” é inspirado no turístico e “embleneonmático” cartão-postal de Manhattan, que Nelson começou a visitar a partir de 2009. Três décadas antes, ele tinha participado com Milton das sessões em Los Angeles para o álbum “Journey to dawn”, mas então a ideia de uma carreira fora do Brasil não o seduziu. “Em 2009, finalmente resolvi ir a Nova York, e, claro, não parei de voltar desde então. Daí lançar esse tributo à cidade que reúne gente de todo o mundo, mas penso no título também com o sentido de ‘Quarteirão do Tempo’. E o meu tempo é agora, não tenho reclamações do mercado, nem expectativas”.
Canções que passam por samba, bossa nova, frevo, baião, balada, blues na voz de um não cantor (como Jobim e tantos outros compositores), mas que dá conta do serviço, dividindo o microfone em algumas faixas com os convidados (...) “Uma definição para a música? Moro aonde estou, então essa é uma música popular do planeta. Tenho Minas no coração, não larguei as minhas origens, mas também não me prendo a elas. Voei e não volto mais (...)”." Antonio Carlos Miguel (g1.globo.com.br, 02.08.2014)