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Três tons (Comigo é assim (77) + O canto crescente de Emílio Santiago (79) + Guerreiro coração (80)) (Box)

Emílio Santiago
Discos: MPB

Disponible

36,91 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Universal Music
Estilo MPB
Año de Edición Original 2014
Observaciones 3CDs

Más

Emílio Santiago (voz)

Edición especial de 2014 que reúne los tres discos originales: "Comigo é assim" (1977), "O canto crescente de Emílio Santiago" (1979) y "Guerreiro coração" (1980), remasterizados, con las portadas, contraportadas y créditos originales.

Felizmente reeditados tres discos de la fase inicial de su carrera discográfica -la etapa más destacada, junto a la última- de una de las mejores voces brasileñas de la historia, el carioca Emílio Santiago (1946 - 2013).
"Comigo é assim", su tercer álbum, contó con un equipo de arreglistas de primer nivel (Antonio Adolfo, João Donato, Sivuca, J.T. Meirelles, João Donato, Roberto Menescal y Zé Menezes) y tuvo como tema de más éxito el samba "Nega", gracias a su inclusión en la banda sonora de la telenonovela de la TV Globo "O astro" (emitida entre 1977 y 1978). El repertorio incluye también excelentes sambas como "Minha esquina" (de João Nogueira y Paulo César Pinheiro) y "É hora", del entonces ascendente Djavan. Se trata de uno de sus mejores discos.
"O canto crescente de Emílio Santiago", con arreglos de Antonio Adolfo y J.T. Meirelles, tuvo como principal éxito el samba "Logo agora" (de Jorge Aragão y Jotabê), pero destaca también el dueto con João Nogueira en "Amigo é pra essas coisas". Sin alcanzar un gran éxito comercial, es, sin embargo, otro de los grandes discos de su carrera.
"Guerreiro coração" fue grabado en estudio ante una audiencia de invitados, para reproducir el clima de directo del espectáculo que se estrenó ese mismo año. En él hace una nueva versión de "Logo agora", además de cantar temas de Leci Brandão, Ivan Lins, João Nogueira y Gonzaguinha, que estuvo presente en la grabación.

"A edição da caixa Três tons de Emílio Santiago - recém-posta nas lojas pela gravadora Universal Music - corrige erro injustificável do mercado fonográfico brasileiro ao lançar no formato de CD alguns dos melhores discos de uns dos melhores cantores brasileiros de todos os tempos. A discografia do carioca Emílio Santiago (1946 - 2013) se divide em antes e depois da gravação da Aquarela brasileira, série que gerou sete volumes lançados entre 1988 e 1994 e que deu a Emílio, enfim, o real sucesso popular que ele nunca tinha obtido no período em que passou na gravadora Philips, apesar de ter emplacado um ou outro hit eventual. Antes e depois das Aquarelas, o cantor fez seus melhores discos. Na Philips, Emílio gravou dez LPs lançados entre 1976 e 1984. São os álbuns pouco ouvidos da fase pré-Aquarela. Os melhores discos dessa era dourada são os dos anos 1970. Vários títulos dessa fase já foram editados em CD no Japão, país que dá mais valor ao catálogo fonográfico da MPB do que o próprio Brasil. Mas eram raros no mercado nacional. Com as exceções de Brasileiríssimas (discos menos relevante 1976) e do intimista Feito pra ouvir (grande álbum de 1977 que Ronaldo Bastos editou em CD em 2009 por seu selo Dubas), todos os títulos desse período em que o canto de Emílio era crescente permaneceram inexplicavelmente inéditos no formato de CD no Brasil até a edição da caixa Três tons de Emílio Santiago, produzida por Alice Soares, executiva da Universal Music, dentro da oportuna série Tons. A seleção de títulos - a cargo do pesquisador musical Rodrigo Faour - é boa, mas poderia ser melhor se, no lugar de Guerreiro coração (disco de 1980, gravado ao vivo em estúdio), tivesse incluído o raríssimo álbum Emílio, de 1978. De todo modo, a caixa presta belo serviço à música brasileira ao reeditar, além de Guerreiro coração, os primorosos Comigo é assim (1977) e O canto crescente de Emílio Santiago (1979). Terceiro álbum da discografia de Emílio Santiago, Comigo é assim alcançou relativo sucesso por conta do samba Nega (Vevé Calasans), propagado na trilha sonora da novela O astro (TV Globo, 1977 / 1978). Aliada à alta qualidade do repertório, que apresentou grande samba de João Nogueira (1941 - 2000) com Paulo César Pinheiro (Minha esquina, samba esquecido até ser regravado pelo cantor Moyseis Marques em Casual solo, CD deste ano de 2014), a expressividade do time de arranjadores - formado por feras como Antonio Adolfo, João Donato, Sivuca (1930 - 2006), J.T. Meirelles (1940 - 2008), João Donato, Roberto Menescal e Zé Menezes - gerou um dos grandes discos de Emílio. Que neste álbum deu sua voz aveludada e já maturada a um samba, É hora, do emergente Djavan. O alto nível de Comigo é assim foi bisado dois anos depois por O canto crescente de Emílio Santiago, álbum arranjado por Antonio Adolfo e J.T. Meireles. Neste disco de 1979, Emílio regravou com apuro músicas então recentes como As rosas não falam (Cartola), Homenagem ao malandro (Chico Buarque), Outra vez (Isolda), Recado (Gonzaguinha) e Trocando em miúdos (Chico Buarque e Francis Hime), além de fazer dueto fraterno com João Nogueira em Amigo é pra essas coisas (Silvio da Silva e Aldir Blanc, 1970). O relativo sucesso do disco foi o samba Logo agora, da lavra dos emergentes Jorge Aragão e Jotabê. Terceiro título da caixa Três tons de Emílio Santiago, Guerreiro coração rebobina Logo agora, pois é o registro de estúdio - gravado como se fosse ao vivo, diante de plateia de convidados - do show que Emílio estreou no Rio de Janeiro (RJ) em 1980. Com a voz diplomada na escola da noite, o cantor apresenta com desenvoltura repertório que inclui músicas de Leci Brandão, Ivan Lins, João Nogueira e Gonzaguinha (1945 - 1991), presente na gravação do disco, feita em julho de 1980 (data exposta na ficha técnica original que contradiz Rodrigo Faour, autor do texto que afirma ter Guerreiro coração sido gravado na sequência de temporada feita por Emílio no Rio em setembro de 1980). Ouça estes remasterizados discos que expõem os tons mais refinados do canto imortal de Emílio Santiago!" Mauro Ferreira (Blog Notas Musicais, 09.04.2014)