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Cavaqueando

Claudio Agá
Discos: Samba

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Independiente / Tratore
Estilo	Samba
Año de Edición Original	2017

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Claudio Agá (voz)

Carol Panesi (violín, rabeca), Marcelo Cebukin (flauta, clarinete, saxo alto, saxo tenor, saxo barítono), Gilson Santos (trompeta), Jonas Hocherman (trombón, tuba), Walace Perez (guitarra acústica), Hudson Santos (guitarra de 7 cuerdas), Pedro Monteiro (guitarra eléctrica, bandolim, cavaquinho, banjo, coros, arreglos, dirección), Luís Militão (bandolim de 10 cuerdas), Leandro Vasques (contrabajo), Thiago Castro, Luiz Augusto y Fabiano Salek (percusión), Daniel Félix (programaciones, platos), Amanda Zullo, Leandro Vicente y Rô Caldas (coros).

Participación especial de: Alceu Maia (cavaquinho), Anderson Leonardo (de Grupo Molejo), Dudu Nobre (voz), Milton Guedes (armónica), Moacyr Luz (voz), Xande de Pilares (voz).

Edición en formato Digipack.

"Em 1987, quando a banda de rock Compartimento Surpresa chegou ao fim (sem deixar rastro ou saudade...), nada faria supor que, 30 anos depois, um dos integrantes do grupo estaria inteiramente devotado ao samba. Claudio Agá –atual nome artístico do cantor, compositor e músico carioca Claudio Henrique (também jornalista e escritor)– se insinua na roda com Cavaqueando, quinto álbum de discografia solo iniciada há 15 anos com a edição do CD CH (2002).
Com 14 composições autorais, Cavaqueando chega ao mercado fonográfico neste segundo semestre de 2017, com distribuição da Tratore, mais de um ano após ter sido idealizado em 2016 quando Agá decidiu ter aulas de cavaquinho com Alceu Maia. Da experiência didática, nasceram os sambas (prontamente mostrados ao professor) que compõem o repertório inédito do disco gravado com direção musical e arranjos de outro cavaquinista, Pedro Monteiro.
Com mais destreza para compor do que para a arte do canto, Agá se cerca de convidados já avalizados na roda do samba carioca. Dudu Nobre toma partido de Bota uma pra mim. Xande de Pilares solta a voz para defender Amizade de samba. Anderson Leonardo põe molejo na interpretação de Comida de pobre, único samba composto por Agá com um parceiro (no caso, Gustavo Henrique).
Sozinho, o cantor põe o bloco na rua com a marcha-rancho Carnaval chegou, única música do repertório que não segue a cadência do samba neste disco em que a verve de Agá como cronista de costumes fica perceptível nos fartos versos de letras como as de Linhagem nobre (sobre o filho de sambista que prefere o rap), Escada Central (samba que sobe o morro para perfilar traficante), Escroque (retrato de trambiqueiro que acaba em Brasília) e Um dia como qualquer outro (sobre mulher cuja filha fica de frente para o crime que dizima inocentes na selva das cidades).
Herança das crônicas cotidianas escritas pela geração de sambistas liderada na década de 1980 por Zeca Pagodinho, as letras de composições como Liturgia deixam entrever o amor pela escrita que sempre pautou o trabalho deste jornalista que teve passagens importantes pelas redações de jornais como O Globo e Jornal do Brasil.
Também disponível nas plataformas digitais, o álbum Cavaqueando traz a voz de Moacyr Luz nos tons menores do samba Traição e pensamento. Claudio Agá tenta se firmar na roda em boa companhia."