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Folhuda

Juliana Perdigão
Discos: Pop / MPB

Disponible

18,49 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Circus
Estilo Pop / MPB
Año de Edición Original 2019

Más

Juliana Perdigão (voz, guitarras, clarinetes, percusión)
Os Kurva: Chicão (teclados), Motta (guitarra eléctrica), João Antunes (bajo), Pedro Gongom (batería).
Amilcar Martins (flugelhorn), Allan Abbadia (trombón), Filipe Nader (saxo barítono), Thiago França (saxo tenor, cavaquinho, percusión, arreglos de vientos, producción), Ava Rocha, Angélica Freitas, Cecília Lucchesi,  Ira Rennó y Tulipa Ruiz (coros)

Participación especial de: Arnaldo Antunes (voz), Lucas Santtana (voz, sintetizadores).

Edición en formato Digipack.

"Tem reggae, samba, rock, blues, punk e brega e referências sonoras de épocas e procedências distintas. Folhuda, terceiro álbum de Juliana Perdigão, é uma salada musical. São 12 poemas musicados, pinçados dos livros de sua estante ou fruto de parcerias. Assim, há versos de Pau Brasil (1925), de Oswald de Andrade (1890-1954), de Murilo Mendes (1901-1975) e de novos poetas – Renato Negrão, Fabrício Corsaletti e de sua companheira Angélica Freitas.
Mineira de Belo Horizonte, Juliana vive em São Paulo há seis anos, quando foi trabalhar com o Teatro Oficina, de José Celso Martinez Corrêa. A mudança, os encontros e as muitas parcerias transformaram a música dessa cantora e instrumentista. Juliana conta que as parcerias são essenciais nos projetos que desenvolve, mesmo que esse trabalho tenha nascido do desejo de compor sozinha.
Seu primeiro disco, 'Álbum desconhecido' (2011), é fortemente influenciado pela música mineira, o que contrasta com Ó, de 2016, em que trabalhou com a banda Os Kurva e traz uma sonoridade urbana, com experimentações de timbres e dissonâncias. É notável a evolução artística de Juliana, formada pela UFMG.
Em Folhuda, ela assina todas as composições e, além de cantar, usa e abusa de sua erudição como instrumentista – toca guitarra, percussão, violão, clarone e clarinete. E, mesmo com a diversidade de gêneros e cada faixa apontando para uma direção musical diferente, o álbum tem coesão na sonoridade da poesia. “Não gosto muito de poema muito complicado, rítmica e melodicamente, gosto de ouvir, mas não de cantar”, afirma Juliana, acrescentando que buscou poemas curtos e de comunicação direta.
Já que se trata de um disco de poemas musicados, a artista explora o recurso da prosódia, com repetição de sílabas, consoantes e vogais, criando ritmos e melodias a partir dessas combinações. Na faixa Máquinas líquidas, o poema de Leminski recorre às proparoxítonas, destacando a vogal “i”. O mesmo recurso com a vogal “o” aparece em Só o sol, de Arnaldo Antunes, parceiro nesta canção mais experimental, cuja sonoridade remete ao Caetano Veloso de Joia ou ao Walter Franco de Ou não. Arnaldo Antunes faz outra parceria com Juliana em Torresmo, em que os dois cantam juntos e exploram o contraste de grave e agudo nos vocais. “As participações deste disco são muito especiais e queridas”, conta ela, que chamou Ava Rocha, Cecília Luchesi, Tulipa Ruiz, Iara Rennó e Angélica Freitas para o coro do punk Mulher depressa (Angélica Freitas e Renato Negrão) e Mulher limpa (Angélica Freitas), rock que abre o álbum." Pablo Pires Fernandes (uai.com.br, 25.01.2019)

Temas

CD 1
1
Mulher limpa
Juliana Perdigão - Angélica Freitas
2
Torresmo
Juliana Perdigão - Arnaldo Antunes
Juliana Perdigão & Arnaldo Antunes
3
Máquinas líquidas
Juliana Perdigão - Paulo Leminski
4
Felino
Juliana Perdigão - Renato Negrão
5
Só com muito vento
Juliana Perdigão - Bruna Beber
6
Açucar
Juliana Perdigão - Fabrício Corsaletti
7
Só o sol
Juliana Perdigão - Arnaldo Antunes
8
Anhangabaú
Juliana Perdigão - Oswald de Andrade
9
Oito horas
Juliana Perdigão - Murilo Mendes
10
Música de manivela
Juliana Perdigão - Oswald de Andrade
11
Mulher depressa
Juliana Perdigão - Angélica Freitas - Renato Negrão
12
Noturno, o violeiro
Juliana Perdigão - Oswald de Andrade - Lucas Santtana
Juliana Perdigão & Lucas Santtana