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Paraíso da miragem

Russo Passapusso
Discos: Pop-Rock

Disponible

34,18 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Independiente
Estilo Pop-Rock
Año de Edición Original 2014

Más

Russo Passapusso (voz, guitarra acústica)

Paulo de Viveiros (trompeta), Hugo Hori (saxo), Edy Trombone o Tiquinho (trombón), Curumin (teclados, guitarra acústica, batería, percusión, programaciones), Marcelo Jeneci (teclados), Edgard Scandurra o Léo Mendes (guitarra eléctrica), Rodrigo Soares (guitarra de 7 cuerdas), Lucas Martins (guitarras, bajo, coros), Zé Nigro (bajo, teclados, coros), Maurício Alves (percusión), Massarock, Laurinha da Nenê y Clara da Nenê (coros).

Participación especial de: Anelis Assumpção (voz), Thalma de Freitas (voz), Fael Primeiro (voz), BNegão (voz) y Junix (producción, en "Devagar", guitarra eléctrica).

Edición en formato Digipack.

Primer disco solo de Russo Passapusso (Roosevelt Ribeiro de Carvalho) (Feira de Santana, Bahia, 1983) cantante y compositor, vocalista y líder del grupo Baiana System y participante en proyectos de otros como Ministéreo Sound System, Goma Laca (de Letieres Leite) y Curumin, precisamente el productor de este disco, que es una original fusión de samba, rock, hip hop y dub, rica en sonoridades, con referencias de música jamaicana, de Novos Baianos y Tim Maia.

"Não é preciso muito esforço para perceber todas as nuances e referências que compõem o plano de Russo Passapusso em Paraíso da Miragem (2014, Independente). Uma pitada de Novos Baianos na faixa Areia, diálogos com o Rock dos anos 1970 em Remédio, tropeços pelo samba em Sangue do Brasil e Flor de Plástico, além de toda uma sobrecarga de emanações densas, quase letárgicas, típicas do Dub robótico já incorporado pelo artista baiano ao lado dos parceiros do BaianaSystem.
De forma simples, um amontoado de texturas e sons talvez previsíveis quando voltamos para faixas como Calandu e Magnata –esta última com os parceiros do Bemba Trio-, mas que encontram um formato “inusitado” em meio ao conjunto de novas imposições do cantor. Do uso de falsetes em músicas aos moldes de Flor de Plástico –estrutura já “criticada” pelo público, como apontou em entrevista-, passando pela coleção de melodias cada vez mais delicadas, a estreia solo de Passapusso é uma obra a ser observada de forma atenta, sutil, coletando cada ruído doce reinterpretada pelo artista.
Ainda que exposto dentro do mesmo contexto tecido nos projetos paralelos de Passapusso, Paraíso da Miragem é um disco que cresce a partir de em uma rápida curva de possibilidades. De forma acessível, diálogos contínuos com o pop ocupam todas as dimensões do álbum, solucionando desde vocalizações radiofônicas em Paraquedas, até os arranjos nostálgicos (no melhor estilo Tim Maia) na faixa Sapato. Uma cruzamento amplo de tendências entre passado e presente que parecem orientadas de acordo com as atuais imposições do cantor – voltado à descoberta.
Como a capa colorida bem revela, Paraíso da Miragem é um ponto de encontro não apenas para diferentes gêneros e temas musicais, mas principalmente pessoas, amigos e parceiros de longa data de Passapusso. São nomes como Marcelo Jeneci e Edgar Scandurra que preenchem tanto as lacunas vocais das músicas, como os arranjos em determinadas faixas. Interferências rápidas, como Anelis Assumpção em Sem Sol, capaz de atravessar o disco com leveza, ou mesmo outros como BNegão em Autodidata, convidado para balançar a estrutura projetada por Passapusso e preservada pelos produtores Zé Nigro, Lucas Martins e Curumin.
Por falar em Curumin, não é difícil perceber como a presença do músico paulistano quanto produtor interfere de forma positiva no gerenciamento da obra. A bateria e vozes suavizadas em Flor de Plástico, os temas quentes em Anjo ou mesmo o cruzamento de ritmos em Relógio, tudo faz lembrar o trabalho do produtor no clássico moderno Japan Pop Show, de 2005. Até o cruzamento entre Dub, Funk e Hip-Hop em Autodidata esbarra no mesmo campo de Caixa-Preta, também parceria com BNegão. Uma comunicação quase explícita entre os dois registros, porém, separada pela sobredose de efeitos e bases em eco do recente álbum, fórmula criativa moldada com exclusividade pelo artista baiano.
Norteado pela descoberta, Passapusso finaliza uma trabalho que se fragmenta em duas metades, controlando a ânsia por novidade do antigo público, ao mesmo tempo em que trata o disco como uma notória carta de apresentação aos novos ouvidos. Uma postura assertiva e já esperada de um artista com tamanha experiência – são dez anos de carreira -, efeito que distancia Paraíso da Miragem de uma possível surpresa autoral, apenas uma confirmação da capacidade de seu criador em brincar com diferentes estilos e campos da música sem quebrar a própria essência." Cleber Facchi (Miojo Indie, 05.09.2014)

"Russo Passapusso’s debut solo release, Paraíso da Miragem, marks the arrival of a major talent. The album occasionally recalls the music of the 1970s, but it is very much in line with the exciting sounds that have emerged from São Paulo in the twentieth-first century, as the presence of Curumin as producer and Anelis Assumpção as guest vocalist attest. Like all of these artists -and indeed so many great Brazilian musicians-Russo Passapusso is skilled in crafting music from diverse origins yet succeeds in making a coherent, personal statement, the mix of sounds never clashing or seeming borrowed.
The first two tracks, “Paraquedas” and Remédio” are energetic, guitar-based rockers. The opener, “Paraquedas,” the best song on the album and one of the best Brazilian songs I’ve heard in some time, features scorching guitar, infectious percussion, subtle electronics and brass, and a deep bass line.
The third track, “Flor de Plástico,” is a laid-back jam dominated by acoustic guitar and Russo’s smooth singing. “Anjo” is another energetic track, but “Sem Sol,” an atmospheric trip-hop number featuring Anelis Assumpção, moves the album away from its rock-oriented start. The next three tracks, the Bossa Nova-inflected “Areia,” the slinky, percussive psychedelic samba “Sangue do Brasil,” and the samba/reggae “Relógio,” are perhaps the songs influenced most by traditional Brazilian styles on Paraíso da Miragem. The funky “Sapato” sounds like it could have been culled from a classic Tim Maia album, while the short interlude “Devagar” is a strange sonic experiment. “Matuto” sounds somewhat like a sped-up version of one of the samba-influenced tracks from the heart of the album, while “Autodidata” shows a heavy hip-hop influence, with a guest turn from São Paulo MC BNegão. Perhaps the highest praise I can give Paraíso da Miragem is that it reminds me (in spirit as much as sound) of the 1970s work of Jorge Ben and Gilberto Gil in its blend of black music forms both Brazilian and foreign and both traditional and modern with a strong rock influence." Ryan Schumacher (Sounds and Colours, 10.12.2014)

Temas

CD 1
1
Paraquedas
Russo Passapusso
2
Remédio
Russo Passapusso
Russo Passapusso & Edgard Scandurra
3
Flor de plástico
Russo Passapusso
4
Anjo
Russo Passapusso
5
Sem sol
Russo Passapusso
Russo Passapusso & Anelis Assumpção
6
Areia
Russo Passapusso - Tatiana Lírio
7
Sangue do Brasil
Russo Passapusso
8
Relógio
Russo Passapusso
9
Sapato
Russo Passapusso
Russo Passapusso & Thalma de Freitas
10
Devagar
Russo Passapusso
Russo Passapusso & Junix
11
Matuto
Russo Passapusso
12
Autodidata
Russo Passapusso - BNegão - Fael Primeiro
Russo Passapusso, BNegão & Fael Primeiro