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Cada um

Sérgio Pererê
Discos: MPB Minas Gerais

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Independiente
Estilo	MPB Minas Gerais
Año de Edición Original	2018

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Sérgio Pererê (voz, charango, percusión)

Richard Neves (teclados, bajo, guitarra acústica, percusión, coros), Barulhista (batería, batería electrónica, percusión electrónica, sampler).

Participación especial de: Laura Catarina (voz), Iara Rane (voz).

Edición en formato Digipack.

Sexto disco individual del gran artista mineiro.
Así explica él mismo su nuevo trabajo:

“É um álbum que tem um caráter mais íntimo, é mais uma conversa. Dessa vez eu trouxe um pouco menos dessa questão mais mística, de falar sobre e trazer elementos da cultura afro-brasileira e africana. Ela aparece de forma mais subjetiva, quis dialogar com uma sonoridade que transcende um pouco tudo isso. O disco tem um traço eletrônico, com elementos que passam pelo Japão, pela Índia. Tem um baião meio eletrônico (...) É uma seleção de músicas que venho escrevendo ao longo do tempo, até em momentos de outros discos e que não dialogavam com o que eu fazia naquele momento. Um disco é quase como um livro, tem que ter uma coerência no texto. Os assuntos são pessoais, estou falando um pouco até da minha vida como músico. É criado um mito muito grande, de representatividade como se o artista fosse uma entidade. A música ‘Cada um’ coloca isso. Ela vem quebrando esse mito, traz o lugar que é a pessoa artista falando de si mesma. E não o artista como tem se chamado muito hoje, de divos e divas. É uma coisa mais horizontal, falo de perto das pessoas. Falo da partida de alguns amigos queridos, como o Luiz Melodia, o Vander Lee, e a minha mãe. Temos dificuldade em falar da morte na nossa cultura. No disco, o que mais parece com a cultura africana, é a forma como falo da partida de outras pessoas, sem toda a coisa da dor. E ao mesmo tempo resgatando também a beleza da vida, as buscas, a trajetória. Defino esse disco como um grande poema. As músicas vão levar para um lugar específico."

Sérgio Pererê (Belo Horizonte, 1976) inició su carrera artística a los 7 años de edad como cavaquinista y percusionista. Desde la adolescencia trabajó en proyectos sociales y educacionales utilizando la música como metodología y en comunidades carentes por medio de la capoeira y la percusión. Completó su experiencia autodidacta con orientaciones de los percusionistas Marcos Suzano y Robertinho Silva y cursó un año de Teoría Musical y Canto Coral en el Conservatorio de Música de la Universidad Federal de Minas Gerais, UFMG. Paralelamente a su trabajo solo, Sérgio Pererê ha formado parte de los grupos Avone, Pedra de Tucum y Tambolelê (con el que grabó dos álbumes). Ha actuado al lado de diversos músicos brasileños e internacionales como Milton Nascimento, Nick Reid, Inno Sorce, Wagner Tiso, João Bosco, Fernando Brant y Naná Vasconcelos, entre muchos otros. Con influencia del blues y del rock progresivo en su trabajo siempre están presentes las raíces afrobrasileñas.

"O cantor, percussionista, compositor e escritor mineiro Sérgio Pererê mergulha em novo projeto autoral com lançamento do disco Cada um. Talentoso por natureza e inquieto por vocação, o novo álbum indica a transformação e a intimidade na carreira de Sérgio Pererê. Não transformação no sentido de mudança de paradigma ou reinicio, mas de como as coisas se transformam.
Na carreira do cantor, a mudança é uma constante importantíssima: a única coisa que não muda é que ele muda sempre. Em “Cada um”, a marca percussiva da carreira de Pererê está presente, mas a sonoridade sofre mutação e a força, agora, vem dos sons produzidos pelos músicos e produtores musicais Barulhista e Richard Neves, numa proposta “eletroorgânica”.
Em “Cada um”, o existencialismo marca boa parte das letras de Pererê. Destaque, ainda, para a composição rítmica bastante diversa e a presença de elementos orientais e míticos que servem de guia e orientação durante a existência.
A escolha da faixa que dá nome ao disco não poderia ser melhor, pois apresenta a mistura que, de fato, se espalha pelo álbum. Os sons se misturam aos ritmos e vão lembrando uma gama de instrumentos que é acompanhado por vozes e ainda é contemplado pela língua estrangeira – All I want is just what’s mine –, que se conjuga com o português brasileiro.
Neste disco, as reflexões de Sérgio Pererê se distribuem em onze faixas, todas composições do artista, uma em parceria com Richard Neves." Feira Cultural, 25.10.2018.