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As divas do sambalanço

Eliana Pittman, Claudette Soares & Doris Monteiro
Discos: Sambalanço

Disponible

16,62 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Discobertas
Estilo Sambalanço
Año de Edición Original 2020
Concierto

Más

Eliana Pittman (voz), Claudette Soares (voz), Doris Monteiro (voz)

Elias Jó (piano, arreglos, dirección), Joan Barros (guitarra eléctrica), Emerson Marciano (bajo), Renato Melo (batería), Michel Machado (percusión).

Grabado "ao vivo" en el Bar Studio 8, en la ciudad de São Paulo, el25 de enero de 2020 (excepto "Balanço Zona Sul" y "Influencia do jazz", grabados los dias 27 y 28 de febrero de 2020, con César Augusto Aranguiel o João Cristal (piano), Carlos Pontual (guitarra acústica) o Flávio Barba (guitarra eléctrica), Sidão Santos (bajo), Roberto Silva o Lael Medina (batería), respectivamente, Flautista en "Influência do jazz" no especificado)

"Sete ou oito anos antes de João Gilberto (1931 – 2019) sintetizar a batida do samba no toque do violão, em inovação que fez toda a diferença ao ser apresentada em 1958, o gênero ganhara outra bossa nova.
Ritmo surgido no alvorecer da década de 1950, o sambalanço fez o samba cair em suingue mais envenenado e eletrificado, gerado pelos toques de instrumentos então atípicos nas rodas, como órgão e sonovox. Nomes como Durval Ferreira (1935 – 2007), Ed Lincoln (1932 – 2012), Elza Soares, João Donato, Miltinho (1928 – 2014) e Orlandivo (1937 – 2017) logo se identificaram com esse balanço diferente.
Em evidência até meados da década de 1960, período em que conviveu com a expansão da bossa nova de forma nem sempre harmoniosa, o sambalanço é o mote do roteiro do show apresentado pelas cantoras Claudette Soares, Doris Monteiro e Eliana Pittman ao longo de 2019.
Orquestrado pelo produtor Thiago Marques Luiz, o show gravado em apresentação restrita a 60 convidados das artistas e da produção. registra músicas inéditas nas vozes das três cantoras. Os sambalanços Bolinha de sabão (Orlandivo e Adilson Azevedo, 1963) e Samba toff (Orlandivo e Roberto Jorge, 1961) ganham a voz de Claudette Soares.
Doris Monteiro canta pela primeira vez Balanço zona sul (Tito Madi, 1963), Diz que fui por aí (Zé Kétti e Hortêncio Rocha, 1964) e Mancada (Gilberto Gil, 1967), músicas dissociadas do cancioneiro básico do sambalanço.
Já Eliana Pittman canta Devagar com a louça (Haroldo Barbosa e Luís Reis, 1962), Na onda do berimbau (Oswaldo Nunes, 1965) e Tamanco no samba (Orlandivo e Helton Menezes, 1962).
Juntas, as cantoras unem vozes e forças no registro de músicas como Mas que nada (Jorge Ben Jor, 1963) e Sambou, sambou (João Donato e João Mello, 1964)." Mauro Ferreira

"A música brasileira foi fortemente marcada por suas intérpretes. O disco "As Divas do Sambalanço" traz três delas nos vocais: Claudette Soares, Dóris Monteiro e Eliana Pittman. Nascidas no Rio de Janeiro e com décadas de carreira, as divas foram reunidas pelo produtor Thiago Marques Luiz para a realização de show homônimo com estreia no primeiro semestre de 2019. Depois de algumas apresentações na cidade maravilhosa e em São Paulo, o espetáculo ganha versão em disco gravado no Studio 8 em São Paulo
O termo Sambalanço se tornou mais conhecido após Carlos Lyra tê-lo usado para designar a música que fazia. Em 1960, após romper com seu parceiro Ronaldo Bôscoli, Lyra pegou de volta as canções que tinha dado para o parceiro letrar, e disse ainda que não fazia mais Bossa Nova, e sim Sambalanço. Para o crítico musical Tarik de Souza, Sambalanço foi um movimento, um estilo que veio surgindo dentro do samba desde a época em que o próprio samba começou a ganhar corpo. O samba foi eletrificado, adquirindo esse tipo de balanço completamente diferente com a inserção de instrumentos, como o órgão e o sonovox. Alguns dos principais representantes desse estilo musical foram  Orlandivo, Miltinho, Ed Lincoln e Djalma Ferreira, embora outros artistas, como João Donato e Jorge Ben, também tenham flertado com o estilo. Para Tarik, o Sambalanço tem início no começo da década de 1950: ao mesmo tempo em que promovia trocas com a Bossa Nova, ele também rivalizava com ela.
O disco tem importância enquanto gravação de três grandes intérpretes da música brasileira, mas também como resgate histórico. O repertório mescla canções conhecidas do grande público com outras menos populares, sendo a maioria composta na década de 1960. Apenas duas canções são da década de 1940; entre elas, Bolinha de Papel (Geraldo Pereira) foi gravada por Anjos do Inferno em 1945 e ganhou outra versão na voz de João Gilberto em disco de 1961.
As Divas do Sambalanço torna-se então um registro fonográfico histórico, pois remonta uma parte da história da música brasileira. As três cantoras abrem o disco cantando juntas Só Danço Samba (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e Sambou,Sambou (João Donato e João Mello). Após, fazem suas apresentações individuais com canções de compositores como Carlos Lyra, Jorge Ben, Eumir Deodato, Orlandivo, Silvio Cesar, Zé Kéti, Gilberto Gil, Helton Menezes, Haroldo Barbosa, Luis Reis, entre outros compositores. Ao fim, as três divas voltam a dividir os vocais na canção Mas que Nada (Jorge Ben).
O disco convida o ouvinte de 2020 a sentir o Sambalanço décadas depois." Daniel Saraiva (Texto de presentación del disco)


Temas

CD 1
01
Só danço samba
Antonio Carlos Jobim (Tom Jobim) - Vinicius de Moraes
Eliana Pittnan, Claudette Soares & Doris Monteiro
02
Sambou sambou
João Donato - João Mello
Eliana Pittnan, Claudette Soares & Doris Monteiro
03
Influência do jazz
Carlos Lyra
Claudette Soares
04
Sevocê quiser, mas sem bronquear
Jorge Ben Jor (Jorge Ben)
Claudette Soares
05
Baiãozinho
Eumir Deodato
Claudette Soares
06
Bolinha de sabão
Orlandivo - Adilson Azevedo
Claudette Soares
07
Samba toff
Orlandivo - Roberto Jorge
Claudette Soares
08
O que eu gosto de você
Silvio César
Doris Monteiro
09
Diz que fui por aí
Zé Kéti - Hortêncio Rocha
Doris Monteiro
10
Mancada
Gilberto Gil
Doris Monteiro
11
Balanço Zona Sul
Tito Madi
Doris Monteiro
12
Bolinha de papel
Geraldo Pereira
Doris Monteiro
13
Devagar com a louça
Haroldo Barbosa - Luis Reis
Eliana Pittman
14
Tamanco no samba
Orlandivo - Helton Menezes
Eliana Pittman
15
Samba de molho
Helton Menezes
Eliana Pittman
16
Deixa isso pra lá
Alberto Paes - Edson Menezes
Eliana Pittman
17
Na onda do berimbau
Oswaldo Nunes
Eliana Pittman
18
Mas que nada (bonus)
Jorge Ben Jor (Jorge Ben)
Eliana Pittman, Claudette Soares & Doris Monteiro
19
Na ginga do sambalanço (instrumental) (bonus)
Elias Jó