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Afrodisia - Ao vivo

Renata Jambeiro
Discos: MPB

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Independiente
Estilo	MPB
Año de Edición Original	2019
Concierto
Observaciones	CD+DVD

Más

Renata Jambeiro (voz, dirección)

Banda Afrodisia: Cimara Fróis (acordeón), Glauber Seixas (guitarra de 7 cuerdas), Maurício Pazz (bandolim, cavaquinho, guitarras), Douglas Alonso (batería), Luiz Augusto Guimarães y Raphael Moreira (percusión), Jefferson Almeida y Palomaris Martins (coros), Luís Filipe de Lima (arreglos).

Participación especial de: Adriana Moreira (voz), Dri Lima (voz), Luana Bayô (voz), Maíra da Rosa (voz), Raquel Tobias (voz), Roberta Espinosa (voz), Roberta Oliveira (voz) y Trupé Cia de Artes (Caroline Monteiro, Camila Rocha, Luiz Ramos, Renata Damasco, Val Ribeiro y Vivian Maria).

Grabado "ao vivo" en la Casa Natura Musical, en la ciudad de São Paulo, el 2 de noviembre de 2018.

Edición en formato Digipack.

"A mostra Afrodisia expõe trabalhos de fotógrafas de Brasília com diferentes visões e focos de temas relacionados a mulheres. Não para aí. Para transformar o show em um espetáculo completo, Renata traz também a atriz Cristiane Sobral na interpretação de textos, bailarinos e as cantoras da cidade Ana Reis, Litieh, Daniela Ribeiro e o coletivo Nós negras, formado por Teresa Lopes, Kiki Oliveira, Cris Pereira, Kris Maciel e a própria Renata Jambeiro.
O nome veio de uma das faixas, compostas por Leandro Fregonesi e João Martins. ;É a terceira vez que uma música do João Martins nomeia um álbum meu. Terminou de dar um norte para o que eu queria dizer;, conta a cantora. ;O nome significa aquela que gera, é também ligado a ter sexualidade aflorada, mas na intensidade de ser quase uma patologia, aflorado demais. Isso é afrodisia, uma mulher que saiu de um lugar para outro lugar;.
Renata constrói, pelas faixas do álbum, a imagem feminina não atrelada a nenhuma esfera. ;Fala sobre uma mulher com muitos atravessamentos, com muitos sentimentos. A gente fala de separação, de um novo relacionamento, de desejos, fala de pequenos abusos psicológicos que vão minando a confiança da mulher no dia a dia;, esclarece. A cantora também explora as particularidades que envolvem a vida da mulher negra nas faixas Uma mulher e Negra.
Fogaréu, disco lançado em 2015 e que precede o lançamento atual, era mais ligado às culturas tradicionais. ;Neste álbum continuamos no samba, mas também entramos na sonoridade latina;, esclarece Renata. ;O samba flerta com outros ritmos. Temos forró, maracatu, samba de enredo, está tudo lá. É como se fosse uma mulher, nunca tem uma coisa só, são várias camadas;
O empoderamento traduz, em síntese, o conceito desenvolvido pela artista. ;Quando uma mulher compreende sua força, ela passa a ajudar outras mulheres a encontrar a força delas também;, diz Jambeiro. ;Eu brinco e digo que Afrodisia pode ser quem você quiser. Qualquer um pode ser Afrodisia, até mesmo um homem;. Uma vez que as 17 faixas do disco apresentam diversas perspectivas diferentes, a cantora afirma que é impossível não se identificar em algum momento.
Na equipe, durante todo o processo da gravação, um dos valores que orientou o trabalho foi promover a equidade. A quantidade de homens e mulheres foi igualada na composição, no estúdio de som, nos músicos, na produção e também no cenário, assinado por mulheres." Mariah Aquino (Correio Braziliense, 25.03.2019)