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Ou não

Walter Franco
Discos: MPB / Experimental

Disponible

16,62 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Warner Music
Estilo MPB / Experimental
Año de Edición Original 1973

Más

Walter Franco (voz, guitarra acústica)

Américo Issa (acordeón), Rodolfo Grani Jr. (guitarras, bajo), Burani Filho (percusión).

Reedición en CD, de 2020, para la caja "Feito gente". Remasterizado, con portada, contraportada y ficha técnica originales.

"Walter Rosciano Franco (São Paulo, SP, 1945 – 2019) sempre transitou pelas margens do mercado fonográfico. Incapaz de absorver a música desse artista fora dos padrões, a indústria do disco preferiu carimbá-lo com o rótulo de maldito, posto também em Sérgio Sampaio (1947 – 1994), contemporâneo de Franco que pôs o bloco na rua no mesmo festival que deu visibilidade ao compositor de Cabeça. Justamente por essa impossibilidade de ser absorvido pelo mercado de música popular, Franco teve dificuldade para desenvolver uma carreira fonográfica regular ao longo da trajetória. Não por acaso, os principais álbuns do artista foram lançados nos anos 1970, década que concentra o suprassumo da produção autoral do compositor.
Ou não (1973), o álbum de estreia feito pelo artista no embalo da projeção obtida no FIC no ano anterior, é ponto fora da curva na discografia da música brasileira daquela década pelas experimentações com a poesia concreta e pela arquitetura fragmentada do canto e dos arranjos intrincados. Também não por acaso, o maestro Rogério Duprat (1932 – 2006) estava na produção do disco (...)" Mauro Fereira (Extraído del obituario del artista, publicado en g1.globo.com, 24.10.2019)

Así lo recuerda el propio Walter Franco en entrevista concedida a Charles Gavin para el programa "Som do Vinil": "O Ou Não é o primeiro disco, o único unplugged. Ele é totalmente acústico, quase, tirando os efeitos no estúdio. E eu precisava fazer um disco um pouco mais… (...) Ou Não é considerado o disco mais radical da história da música popular brasileira. Mais radical significa nunca foi tocado em lugar nenhum (...) Eu tinha muitas horas de voo solitário comigo em casa, com meu instrumento. E repetindo, repetindo e ouvindo, imaginando esse timbre. Então quando fui pra estúdio eu me reuni com mais três ou quatro músicos e acabaram sendo os mesmos que fizeram comigo o Revolver. O pessoal do grupo O Bando, Rodolfo Grani, a coisa toda. Muito talentosos. E eles tinham essa dedicação, também, do músico perceber por onde anda a cabeça do compositor e do interprete. Então eles pulsavam mesmo assim. Que eu sempre gostei muito da coisa das sílabas, é a silabação. Eu mudei a artimanha da música, a música solta no meio das sílabas (...) A primeira música que abre o disco Ou Não, eu quero que esse teto caia…”, “Mixturação” com X. Estava lá no estúdio Eldorado aqui em São Paulo e  a gente resolveu dar uma passada no som. E aí os três músicos e eu com um violãozinho Taiga de nylon, simplesmente. E pá… Achava que estava acertando o som (...) A gravação de "Cabeça" é uma segunda versão da música. “Cabeça” apresentada no festival da Globo era uma outra gravação e tinha até um sintetizador, também, daqueles antigos, uma nota aguda que costurava as vozes todas; e que se tornou uma primeira gravação lançada, também, pela Continental em compacto simples com dois lados (...)

Temas

CD 1
01
Mixturação
Walter Franco
02
Água e sal
Walter Franco
03
No fundo do poço
Walter Franco
04
Pátio dos loucos
Walter Franco
05
Flexa
Walter Franco
06
Me deixe mudo
Walter Franco
07
Xaxados e perdidos
Walter Franco
08
Doido de fazê dó
Walter Franco
09
Vão da boca
Walter Franco
10
Cabeça
Walter Franco