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Rapaz de bem

Johnny Alf
Discos: MPB / Jazz

Disponible

16,62 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Sony BMG
Estilo MPB / Jazz
Año de Edición Original 1961

Más

Johnny Alf (voz, piano)

Orquesta, con arreglos y dirección del Maestro Nelsinho.

Reedición en CD, de 2008, en formato Digipack. Remasterizado, con portada, contraportada y ficha técnica originales.

En su primer álbum el gran Johnny Alf (Alfredo José da Silva) (Rio de Janeiro, RJ, 1929 - Santo André, SP, 2010) alterna samba-canções característicos de los 50 con temas "modernos" en el nuevo estilo musical de aquel momento (los primeros 60), que era la Bossa nova. En los arreglos del Maestro Nelsinho los metales jazzísticos lideran el acompañamiento en los temas más rítmicos y las cuerdas acentúan el clima romántico en los más intimistas. El disco incluye clásicos como "Rapaz de bem", "O que é amar" o "Ilusão à toa". Maravillloso.

"Johnny Alf (1929 – 2010) viveu nas sombras, sem nunca ter colhido as glórias de ter sido o verdadeiro precursor da Bossa Nova que explodiu em 1958, formatada pela batida diferente do violão de João Gilberto. Sua timidez, aliada a uma elegância providencialmente discreta que ajudava a esconder a homossexualidade nunca assumida, fez de Alf uma das figuras mais enigmáticas da música brasileira. Autor do sambossa “Rapaz de Bem” (1952), marco inicial da modernidade musical da década de 50, o compositor gravou poucos álbuns ao longo de sua vida e quase nunca esteve sob os holofotes, tendo preferido se esconder no escurinho das boates cariocas dos anos dourados. Foi nessas boates que, a partir de 1954, ele mostrou o caminho das pedras para Tom Jobim (1927 – 1954), João Gilberto e outros que não perdiam uma oportunidade de ver Alf tocar seu piano e seu repertório revolucionário (...) Carioca pobre, filho de empregada doméstica, Alf contou com a benevolência da patroa de sua mãe para estudar o piano que lhe garantiria lugar nobre da história da música brasileira. Foi no piano que o músico desbravou nos anos 50 as harmonias modernas que culminariam na Bossa Nova (...) Mesmo na sombra, Johnny Alf mostrou a luz para toda uma geração que, justiça seja feita, nunca negou que uma das bases da revolução musical de 1958 foi a música daquele jovem tímido que se escondia sob o piano das boates do Rio e, mais tarde, de São Paulo.Mauro Ferreira (Istoé Gente, 24.03.2011)

Temas

CD 1
01
Rapaz de bem
Johnny Alf
02:29
02
Escuta
Johnny Alf
03:11
03
Feitiçaria
Custodio Mesquita - Evaldo Ruy
02:38
04
Fuga
Durval Ferreira
02:15
05
Tema sem palavras
Durval Ferreira - Mauricio Einhorn
02:12
06
Penso em você
Fernando Lobo - Paulo Soledade
03:03
07
O que é amar
Johnny Alf
03:21
08
Fim de semana em Eldorado
Johnny Alf
02:27
09
Que vou dizer eu?
Victor Freire - Klecius Caldas
02:46
10
Ilusão à toa
Johnny Alf
02:56
11
Tudo distante de mim
Johnny Alf
03:21
12
Vem
Johnny Alf
03:08