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Fogueira doce

Mateus Aleluia
Discos: Afrobrasileña

Disponible

24,77 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Maianga
Estilo Afrobrasileña
Año de Edición Original 2017

Más

Mateus Aleluia (voz, guitarra acústica, percusión)

Fabiana Aleluia (voz, piano), Mateus Aleluia Filho (trompeta, flugelhorn), Alexandre Vieira (bajo), Claudio Badega (percusión).

Edición en formato Digipack.

"Há algo de sagrado no sopro do trompete tocado por Mateus Aleluia Filho em Eu vi Obatalá (Mateus Aleluia), música que abre o segundo álbum solo do pai do músico, Mateus Aleluia, artista projetado na década de 1970 como integrante do trio baiano Os Tincoãs. Esse sopro celestial é ouvido também em Ogum Akorô, adaptação do tradicional tema de terreiro Canto para Ogum Akorô. Primeiro álbum solo de Mateus Aleluia em sete anos, por ora disponível somente em edição física em CD lançada pela gravadora Maianga neste mês de fevereiro de 2017, Fogueira doce transita mesmo por terreno sagrado e sacro ao iluminar novamente a sonoridade afro-barroca que pauta a discografia dos Tincoãs e a obra solo deste artista nascido há 73 anos na interiorana cidade baiana de Cachoeira (BA).
A produção respeitosa de Alê Siqueira respeita a baianidade ancestral de Aleluia, sem cair na tentação de modernizar o que já nasceu eterno na fonte. "Bahia – Eu sou a África do lado de cá", se autodefine o cantor, compositor e músico em Bahia... Bate o tambor (Mateus Aleluia). Sucessor do álbum Cinco sentidos (2010), Fogueira doce versa amorosamente sobre a Bahia – como na onírica parceria de Aleluia com Carlinhos Brown, Convênio no Orum, súplica ecumênica por "grande comunhão de amor" entre os credos e os povos afro-brasileiros – sem jamais diluir o elo indestrutível entre o estado mais negro do Brasil e a seminal África.
Destaque melódico do repertório inteiramente autoral do álbum, Sonhos cor de crioula (Mateus Aleluia) atravessa o oceano que liga o Brasil ao continente para celebrar Luanda com uma canção-coração de rara beleza. Contudo, as labaredas de Fogueira doce são altas o suficiente para alcançar o espaço sideral em Esotérica chapada (Mateus Aleluia), faixa de belo arranjo vocal turbinada com efeitos de disco voador reproduzidos por Tadeu Mascarenhas.
Álbum pontuado pela voz de Fabiana Aleluia, contraponto para o timbre ancestral de Mateus Aleluia, Fogueira doce às vezes se vale somente da voz e do violão do artista, como na faixa De tudo isso, eu sou (Mateus Aleluia), mas os atabaques ressoam em Ó virgem! Vire leão (Mateus Aleluia), na música-título Fogueira doce (Mateus Aleluia) e em Obatotô, composição feita por Aleluia com o parceiro e colega nos Tincoãs Dadinho, morto em Angola em 2000.
Enfim, Fogueira doce dá continuidade à obra de Mateus Aleluia sem ruptura com o legado deixado pelo grupo Os Tincoãs e também sem clichês, como expõe o toque delicado do piano que permeia Serpentear da natureza, cântico entoado sensivelmente por Fabiana e Mateus Aleluia em dialeto africano. Fogueira doce mantém acesa – e alta – a chama da africanidade barroca de Mateus Aleluia. Sim, Mateus Aleluia é a África no lado de cá..." Mauro Ferreira (g1.globo.com, 05.02.2017)

Temas

CD 1
01
Eu vi Obatalá
Mateus Aleluia
02
Fogueira doce
Mateus Aleluia
03
Bahia... bate o tambor!
Mateus Aleluia
04
Obatotô
Mateus Aleluia - Dadinho
05
Ó Virgem! Vire leão
Mateus Aleluia
06
Filha! Diga o que vê?
Mateus Aleluia - Dadinho
07
Sonhos de crioula
Mateus Aleluia
08
Convênio no Orum
Mateus Aleluia - Carlinhos Brown
09
Ogum akorô
Mateus Aleluia
10
De tudo isso, eu sou
Mateus Aleluia
11
Esotérica chapada
Mateus Aleluia
12
O serpentear da natureza
Mateus Aleluia