Ofertas

Suscripción Newsletter

Recibe noticias y avisos de promociones especiales

Encontro dos rios

Thelmo Lins
Discos: MPB

Próximamente disponible

27,90 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Independiente
Estilo MPB
Año de Edición Original 2001

Más

Thelmo Lins (voz)

Marcelo Rocha (clarinete), Cleber Alves (trompeta, saxo), Paulo Márcio (trompeta), Wagner Mayer (trombón), Cícero Gonzaga (acordeón), Clóvis Aguiar (piano), Geraldo Vianna (guitarra acústica), Sílvio Carlos (guitarra de 7 cuerdas), Rogério Delayon (guitarra eléctrica, bandolim), Milton Ramos (contrabajo, bajo eléctrico), Esdra "Neném" Ferreira (batería), Edson Queiroz (violín), Ricardo Cheib (percusión), Cristina Toledo, Dudu Guimarães, Leonardo Scarpelli, Tula Barcellos, Leandro Dantas, Rogério Malheiros y Ubiraney (coros), Firmino Cavazza (cello) y cuarteto de cuerdas.

Participación especial de: Elza Soares (voz), Wagner Cosse (voz), Linê Maria (voz), Dirinha (voz), Mimita Malheiros (voz), Frederico & Christiano (voz), Waldir Silva (cavaquinho), Graça Bastos Santos (piano), Canarinhos de Itabirito (coral).

"Cantor, ator, jornalista, produtor, gestor cultural… Estas são apenas algumas das múltiplas facetas do artista mineiro Thelmo Lins (Itabirito, MG, 1963).
Filho de seu Otacílio e de Dona Dilma, Thelmo Antonio Gonçalves de Miranda Lins não pensava em ser artista quando pequeno. No entanto, confessa que, garoto, sentia, sim, um certo fascínio pelo universo do circo. “Mas a coisa da arte, da cultura, veio de fato muito mais tarde, já depois da adolescência. Lá, em Itabirito, digo que foi a formação de vida”.
Os pais de Thelmo eram comerciantes. “Pessoas muito simples, mas de grande sabedoria”, assinala. Do mesmo modo, ele cita a presença de duas tias, educadoras, como fundamentais para sua formação humana. Naquele núcleo, o conhecimento era valorizado. Para citar um exemplo, livros eram objetos de apreço (...)
Aos 14 anos, Thelmo começou a vir diariamente para BH, para cursar o segundo grau. Foi quando descobriu o cinema de arte – claro, em Itabirito, havia salas de exibição, mas mais destinadas aos filmes ditos comerciais. “Então, assim, conheci grandes cineastas, como Glauber Rocha, Ingmar Bergman…. Aliás, ‘Sonata de Outono’, assisti a três sessões seguidas”, conta.
Do mesmo modo, passou a frequentar exposições. Aliás, os amigos que fez aqui foram muito importantes neste processo. “Na minha casa, meu pai ouvia Orlando Silva, Nelson Gonçalves, o que foi ótimo (para a formação); mas, na casa dos amigos que fiz aqui, em BH, muitos deles mais velhos, comecei a ouvir os compositores clássicos e eruditos. Assim, me apaixonei, por exemplo, pela ópera” (...)
Logo, o apreço pela interpretação veio do amor pelo teatro e pelo cinema. “E nunca saí disso, mesmo no (na faceta) cantor”, explana.
Thelmo Lins observa que em Itabirito, na época em que estava na adolescência, não havia grupos profissionais de teatro. Já morando em BH, foi ver, a convite de amigos, a encenação do texto de Tennessee Wiliams, “À Margem da Vida”, com Wilma Henriques. Foi um impacto sem paralelos. De tal forma que, ao passar no vestibular, quando foi obrigado a se mudar para BH, veio a ideia de fazer um curso (...)
Na turma, estavam pessoas como o saudoso crítico Marcelo Castilho Avelar. E, ainda, a atriz Andrea Garavello. Entre os professores, nomes como Luciano Luppi e Fernando Limoeiro. No entanto, a primeira encenação na turma foi, acredite, censurada. “A peça se passava num lixão. Era uma metáfora do Brasil naquela época, já final do regime militar” (...)
Ao se formar em jornalismo, passou a exercer a profissão. “Veja, há pouco, citei Wilma Henriques. Ela era a grande atriz de Minas, mas, mesmo assim, não podia viver só do teatro. Então, tinha ouotro emprego. Os artistas tinham outras fontes de renda, e, assim, eu via essa dura realidade daqui, de Minas. Uma vez, comentei que tenho várias gavetinhas que, dependendo da situação, vou abrindo. Na hora da escassez do teatro, recorria à música, e assim em diante. A gente aprende, digamos assim, a viver nessa cangorra… (...)
Na vida de Thelmo Lins, a música foi uma decorrência da experiência no teatro, assim como das aulas de canto. “Além disso, Itabirito, minha terra natal, é uma cidade extremamente musical. Lá, frequentei a Escola de Música Padre Xavier, onde não só cantava, no coral, como dirigia espetáculos”.
A primeira vez que entrou em estúdio foi por meio do projeto “A música de João Bosco”, de 1997, tocado junto a outros vários cantores mineiros. “Foi interessante também no sentido de aprender como as coisas funcionavam, caso da questão de direitos autorais, estúdio. Tanto que, no momento dos meus primeiros projetos, eu já tinha, digamos assim, uma certa experiência”.
E teve também o tempo passado na Babaya Escola de Canto, visto como muito importante para Thelmo Lins. “Lá, conheci muita gente. Tivemos oportunidade de fazer shows dirigidos por grandes nomes, como Inês Peixoto, Kalluh Araújo, Ênio Reis. Fazíamos shows cênicos e, neles, eu podia usar esse lado musical e teatral. Depois veio a coragem de criar as minhas primeiras produções. Meu primeiro show solo foi com canções de Frank Sinatra”, conta Thelmo.
Depois veio a oportunidade de fazer um disco em homenagem ao Clube da Esquina, ao lado de Graziela Cruz, Regina Milagres e Wagner Cosse. “Nada será como antes – Canções do Clube da Esquina” marcou os 25 anos do movimento capitaneado por nomes como Fernando Brant, Milton Nascimento, Lô Borges, Marcio Borges, Beto Guedes e tantos outros.
“Para a nossa alegria, foi um disco elogiadíssimo pela crítica, e não só aqui, em Minas, mas em veículos como O Estado de S. Paulo, Globo. Críticas muito fortes, citavam ‘vozes maravilhosas’, elogiavam os arranjos”, lembra Thelma, que, a partir daí, passou a considerar Fernando Brant como um padrinho musical.
Em 2001, gravou seu primeiro CD solo “Encontro dos rios”, somente com músicas de compositores de sua terra natal. “Este álbum me proporcionou um dos encontros mais fantásticos que tive até hoje, que foi com a Elza Soares. A presença dela, a energia dela no estúdio, o carinho, a simplicidade… Porque ela não sabia quem era Thelmo Lins nem João Pascoal, que era o autor da música. Não sabia nada, mas entrou no projeto e, na minha opinião, fez uma das melhores interpretações dela. Dá um show”.
(depoimentos da entrevista ao artista Wagner Cosse, à jornalista e apresentadora Daniela Zupo e à jornalista Patrícia Casses, epublicada por Carol Braga (Culturadoria, 20 .07.2023)

Temas

CD 1
01
Teu perfume
Ubiraney - Thelmo Lins
03:15
02
Nunca mais
Tertuliano Silva
Thelmo Lins & Graça Bastos Santos
03:29
03
O tombo da Tia Lilia
Márcio Lima
Thelmo Lins & Waldir SIlva
03:06
04
Guizos da Colombina
Francisco SIlva
02:27
05
Hinos (vinheta)
Tertuliano Silva
Coro
00:55
06
Encontro dos rios
Thelmo Lins
Thelmo Lins & Wagner Cosse
03:28
07
Rose bud
Padre Francisco Xavier Gomes (Vers. Thelmo Lins)
02:26
08
Tambores de glória
Toninho Telefunken - J. Roberto - Gondoh
02:40
09
Vivo a pensar
João Pascoal
Thelmo Lins & Elza Soares
03:28
10
Eu agradeço
Francisco Silva
Thelmo Lins, Linê Maria, Diinha & Mimita Malheiros
04:04
11
Meu ipê
Padre Francisco Xavier Gomes
Thelmo Lins, Geraldo Vianna & Canarinhos de Itabirito
04:17
12
Ângelus
Tertuliano Silva - Ana Amélia Queiroz Carneiro de Mendonça
04:00
13
Ribanceira
Thelmo Lins
03:09
14
Pedido a São Pedro
Raimunda da Costa Salvador de Oliveira
Thelmo Lins, Frederico & Cristhiano
03:16
15
Vejo a banda chegar (Irmãos Liberato)
Maestro Dungas - Thelmo Lins
02:32
16
Trilha do sol
Kelver Crispim
02:51