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O silêncio do infinito

Nilson Chaves & Felipe Cerquize
Discos: MPB

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Independiente
Estilo	MPB
Año de Edición Original	2020

Más

Nilson Chaves (voz, guitarra acústica, arreglos)

Edgar Matos (teclados), Davi Amorim (guitarras), Adelbert Carneiro (bajo), Edvaldo Cavalcante (batería), Kleber Benigno (percusión).

Edición en formato Digipack.

"Conhecidos por seus trabalhos em parceria com grandes nomes da música popular brasileira, o carioca Felipe Cerquize e o paraense Nilson Chaves lançam no dia 5 de novembro o álbum “O Silêncio do Infinito”. Encontro do Sudeste com o Norte do país, o disco mescla os poemas de Felipe com as melodias de Nilson. O resultado não poderia ser mais harmonioso. A obra apresenta 10 canções que abordam sentimentos como esperança, amizade, reflexão, crença e amor à natureza. “Os temas se entrelaçam e se tornam fundamentais neste momento tão crítico para a humanidade”, comenta Cerquize.
Implícitos ou explícitos, os assuntos circulam pelas 10 faixas, que não por acaso ganharam os títulos Destino; Alegre Abandono; Cisma; Silêncio; Tudo por Nada; A Palmeira e o Sol; Extrema; Possivelmente; Velho Desconhecido; e O silêncio do infinito. Gerado durante a Pandemia, o álbum foi feito a partir de muitas trocas de mensagens pela Internet. “A classificação mais abrangente é MPB, mas há um encontro de subgêneros e elementos, como o do reggae, por exemplo”, explica Felipe Cerquize, que escolheu para a capa uma fotografia da Via Láctea, registrada pelo poeta e letrista Márcio Borges, em Visconde de Mauá (RJ).

Cantor, compositor, músico, arranjador e produtor cultural, Nilson Chaves é um dos célebres representantes da música amazônica. Ao longo de sua trajetória, assinou parcerias com nomes como Vital Lima, Joãozinho Gomes, Jamil Damous, Carlos Di Jaguarão, Carlos Correa, Ana Terra, Ana de Holanda, Flavio Venturini, entre outros. Tem seis vinis gravados, cinco DVDs, 18 CDs lançados no Brasil, três CDs lançados na Europa e um CD lançado no mercado japonês.
Nilson morou no Rio de Janeiro de 1968 a 2008. Participou de centenas de festivais pelo Brasil e dividiu o palco com bambas como Ivan Lins, Lenine, Zeca Baleiro, Lô Borges e Chico Cesar. No período que morou no Rio, compôs canções carregadas de saudade de sua região. “Percebi que ser Paraense, sem dúvida, era um orgulho, mas, ser Amazônico era muito mais intenso e apaixonante. Tenho prazer de me reconhecer Amazônico”. Sobre o parceiro Felipe Cerquize, ele diz: “o que mais admiro musicalmente em Felipe é a franqueza interior de sua poética”. Cerquize devolve: “Adoro todas as músicas desse álbum e a cada nova audição percebo novos elementos que me fazem crescer a admiração por todas. Sou fã do talento de Nilson Chaves”.

Autor e compositor premiado, nacional e internacionalmente, Felipe Cerquize tem quatro discos lançados e possui mais de 500 obras, incluindo parcerias com Ana Terra, Antonio Adolfo, Claudio Nucci, Fernando Brant, Luhli, George Israel, Mano Melo, Márcio Borges, Murilo Antunes, Philippe Baden Powell, Roberto Menescal, Tavito, Felipe Radicetti, Sérgio Ricardo, entre outros. Em 1999, lançou o CD “Léguas”, com 14 canções autorais cantadas por ele. Em 2012, lançou o EP “Minas Real”, em que cantores interpretam cinco parcerias suas com artistas do Clube da Esquina (Márcio Borges, Fernando Brant, Murilo Antunes, Tavito e Heitor Branquinho). Em 2018, lançou com Claudio Nucci o disco “Integridade”, com 10 canções interpretadas por Claudio, com suas letras.
Felipe divide residência entre Campo Grande (RJ) e São Lourenço (MG), ponto de partida para diversas cidades da Estrada Real, sobre as quais escreve há mais de dez anos. Uma de suas principais obras literárias é “Pelos caminhos da Estrada Real”, um livro que reúne quatro volumes distintos, com dois deles já na terceira edição, num total de mais de 10 mil exemplares vendidos. Em 1996, lançou o livro “Rhumor”; em 2005,“Contos Sinistros”; em 2007, publicou “Conversa Rimada” com LUHLI (premiado pela UBE); em 2018, lançou o livro filosófico “Ensaio sobre a Humanidade”." (Música & Literatura, 30,12.2020)