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Sem pensar no amanhã

Alceu Valença
Discos: MPB

Disponible

14,95 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Deck
Estilo MPB
Año de Edición Original 2021

Más

Alceu Valença (voz, guitarra acústica)

Edición en formato Digipack.

A punto de cumplir 75 años de edad, el gran cantautor pernambucano reinterpreta canciones propias compuestas en diversas fases de su larga y exitosa carrera en su primer álbum  exclusivamente de voz y guitarra. Y en tan clásico como austero formato, tanto repertorio como artista pasan la prueba con brillantez deslumbrante, con ritmo, vigor y expresividad envidiables.

"A voz de Alceu Valença soa macia como uma tarde de domingo azul no registro de La belle de jour (1992) que abre o primeiro álbum do cantor no formato de voz e violão.
Disco gravado com produção musical de Rafael Ramos,
É o primeiro álbum de trilogia feita em formato em tese inadequado a um artista que parece sempre plugado em tomada de alta voltagem. Contudo, o cancioneiro do compositor resiste à diluição da eletricidade pela beleza das melodias e das imagens poéticas das letras.
A brandura dos tons jamais tira a vivacidade das cores usadas pelo artista no quadro romântico pintado em Estação da luz (1985), por exemplo, em gravação que combina com os tons da Ciranda da rosa vermelha (1997).
O colorido do romantismo psicodélico de Mensageira dos anjos (1974) também brilha nesse álbum acústico gravado – juntamente com os outros dois discos da trilogia – de novembro a janeiro no estúdio Tambor, no Rio de Janeiro (RJ), cidade onde reside o artista de origem e alma pernambucanas.
É da paisagem carioca que o cantor apaixonado puxa da memória um amor de Carnaval vivido entre as ladeiras de Olinda (PE) e retratado no inédito samba que dá nome ao disco, Sem pensar no amanhã.
Única música inédita do repertório do álbum Sem pensar no amanhã, o enamorado samba folião dialoga harmoniosamente com o frevo-canção Beija-flor apaixonado (2014).
A propósito, a costura inteligente do cancioneiro antigo – apresentado originalmente em discos lançados em período de 40 anos que vai 1974 a 2014 – valoriza o álbum Sem pensar no amanhã e o impede de cair na vala comum dos projetos acústicos banais e burocráticos.
As afinidades rítmicas e/ou poéticas entre músicas como o frevo Chego já (1982) e Pirata José (2002) resultam naturais, como se as onze composições tivessem sido pensadas para disco conceitual. No caso, um álbum centrado na exaltação lírica da paixão pelas mulheres e também pela cidade de Olinda (PE), epicentro do mapa romântico do artista.
Em essência, Alceu Valença canta as cores do amor em músicas com Íris (1987) e – já perto dos 75 anos, a serem festejados em 1º de julho – se ambienta bem nos tons outonais da voz que soa mais amena em Marim dos Caetés (1983).
Até quando pega mais uma vez Táxi lunar (Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho, 1977) – em corrida que acelera no fim, evidenciando o domínio do músico no toque do violão – nada é do jeito que já foi um dia. Mas tudo soa novo de novo, entre os graves e os quase sussurros do canto do artista na faixa.
Pela interação entre as onze músicas, o álbum Sem pensar no amanhã escapa da sina de ser mero disco de covers para ganhar tempo e dinheiro. Há surpreendente unidade no mosaico de canções feitas por Alceu Valença com as cores vivas da paixão, ora expostas com a maciez da tarde de um domingo azul." Mauro Frreira (g1.globo.com, 09.03.2021)

Temas

CD 1
01
La belle de jour
Alceu Valença
02
Mensageira dos anjos
Alceu Valença
03
Taxi lunar
Alceu Valença - Geraldo Azevedo - Zé Ramalho
04
Estação da luz
Alceu Valença
05
Ciranda da rosa vermelha
Alceu Valença
06
Sem pensar no amanhã
Alceu Valença
07
Chego já
Alceu Valença
08
Pirata José
Alceu Valença
09
Beija-flor apaixonado
Alceu Valença
10
Iris
Alceu Valença
11
Marim dos caetés
Alceu Valença