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Sangue de amor

Silvério Pessoa
Discos: MPB / Pop-Rock

Disponible

Ficha técnica Discos

Sello	Independiente
Estilo	MPB / Pop-Rock
Año de Edición Original	2022

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Silvério Pessoa (voz)

Alexandre Rodrigues (saxo barítono, saxo soprano, clarinete bajo, flauta, melódica), Daniel Loddo (acordeón), Guga Fonseca (teclados), Guilherme Assis (teclados, programaciones), Jean Pierre (teclados, sintetizador), Yuri Queiroga (guitarras, bajo, producción), Thiago Rad (guitarra eléctrica), Thiago Hoover (guitarra eléctrica), Rogério Samico (bajo), Daniel Vasconcelos (cítara, teremín), Ricardo Fraga (batería, percusión, programaciones, producción), Luca Teixeira (percusión), Vinicius Aquino (sampler).

Participación especial de: Fernanda Takai (voz), Paulo Miklos (voz), Natasha Falcão (voz), Ylana Queiroga (voz), Marco Polo (voz), Aelis Loddo (voz), Bruna Caram (voz), Laís de Assis (guitarra de 10 cuerdas).

Edición en formato Digipack.

Espléndido noveno álbum individual del cantante y compositor Silvério Pessoa (Carpina, Pernambuco, 1962), que se diera a conocer por el gran público a mediados de los 90 como vocalista del grupo Cascabulho. Siempre buscando combinar la música popular nordestina con elementos modernos, el artista Pernambucano flirtea seriamente con el rock con envidiable energía, en un disco que debe más a los trabajos de Alceu Valença de los 70, que a los del Manguebit de los 90.

"O cantor e compositor pernambucano Silvério Pessoa lança, na próxima semana, seu novo álbum "Sangue de Amor", após um hiato de seis anos. Com participações de nomes como Fernanda Takai, Natascha Falcão, Marco Polo (Ave Sangria), Bruna Caram, Paulo Miklos, Aelis Lodo e Ylana Queiroga, o disco estreia no próximo dia 5 de abril nas plataformas de música.
Sangue de Amor é um álbum conceitual que extrapola o campo musical e bebe de referências que partiram além de outros trabalhos musicais, de leituras, apreciação de artes plásticas e até conversa direta com amigos. O disco começou a ser produzido há cerca de seis anos, no Sul da França, durante uma passagem de Silvério pelo país, e finalizado em Pernambuco, seu estado natal durante a pandemia. As vivências e percepções serviram de inspiração para novas composições.
O pernambucano da Mata Norte percorre um universo amplo de possibilidades da poesia e dos timbres e ambiências propostos por Yuri Queiroga e Ricardo Fraga, que assinam a produção musical. Utilizando a temática do amor, o artista sugere canções que que abordam as contradições humanas, enfatizadas também pela arte visual do Projeto, desenvolvido por Raoni Assis.
"O disco fala tanto do amor generoso, benigno, que fortalece os lados, como também do amor assassino, infiel. Sangue de amor traz a simbologia do sangue da vida e fomenta vitalidade, mas ao tempo o fala do sangue do tiro, derramado de relações injustas", explicou.
Sangue de Amor conta com 12 faixas autorais, sendo algumas em parceria com nomes como Clarice Freire em Pedra Polida, Tibério Azul em Sal, Bruna Caram em O pior é que me lembro, Filipe Catto em Sangue de Amor, faixa que dá título ao disco, Bruno Souto em Poente, Marco Polo em Ranger de Dentes e Ivan Santos em Ela e Amor, que foi lançada como single em 2019.
Em ritmos variados, com um forte apoio na sonoridade pernambucana, a obra toda passeia entre o pop, o rock, a psicodelia setentista, balada, MPB e o frevo, trazendo guitarras ardidas, linhas de baixo marcantes, além de beats eletrônicos, bateria, harpa, arranjos de metais, sopros, theremin, entre outros instrumentos, apresentando uma riqueza sonora, que permeia todo o disco.
Sangue de Amor conta com a produção musical assinada por Yuri Queiroga, que vem despontando como músico e produtor, e Ricardo Fraga, parceiro de Silvério desde o início do projeto. Para anunciar este lançamento, o pernambucano escolheu a faixa Caveira de Cavalo como single, que foi lançada em 18 de março deste ano, abrindo caminhos para uma nova fase artística.

Silvério Pessoa é um cantor e compositor pernambucano, nascido em Carpina, Mata Norte do Estado, que vivendo a efervescência do movimento Manguebeat em meados dos anos 90, bebeu destas fontes para criar seus primeiros trabalhos, como o grupo Cascabulho. O imaginário da zona da mata e da metrópole segue ladeando também seu trabalho autoral solo.
Além da pesquisa sonora que passeia entre os gêneros nordestinos, o pernambucano também traz em seus trabalhos referências dos costumes e modos do seu povo e aposta nas conexões entre gêneros como ciranda com baião, forró com maracatu, Rock com pop e punk e intervenções eletrônicas, como uma identidade sonora marcante.
Somando quase três décadas de carreira musical, Silvério conta com uma discografia robusta com nove álbuns lançados, que lhes rendeu premiações e turnês pelo Brasil e Europa, circulando em importantes festivais como Sfinks Festival, na Bélgica, e Fete de la Music, em Paris. Passou também pela Espanha, Dinamarca, Alemanha, Bélgica e Suíça e marcou presença no Rainforest Festival, na Ilha de Borneo, Malásia. Chegando no Oriente, Silvério se apresentou no Centro de Tóquio.
Agora, após um hiato de seis anos sem lançamentos, Silvério apresenta uma nova fase artística e estreia seu novo disco solo Sangue de Amor." Juliano Muta (Folha de Pernambuco, 29.03.2022)