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Chama viva

Lô Borges
Discos: MPB / Pop

Próximamente disponible

18,49 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Independiente
Estilo MPB / Pop
Año de Edición Original 2022

Más

Lô Borges (voz, órgano, dirección)

Henrique Matheus (guitarras, bandolim), Thiago Corrêa (bajo, teclados, percusión), Robinson Matos (batería).

Participación especial de: Milton Nascimento (voz), Beto Guedes (voz), Paulinho Moska (voz), Patrícia Maês (voz).

Edición en formato Digipack.

El viejo dicho castellano "a la vejez viruelas" podría muy bien aplicarse a la fase de inquietud y creatividad que el gran cantautor mineiro Salomão Borges Filho (Belo Horizonte, 1952) -Lô, para los amigos y seguidores de la MPB- inició en 2019 con el álbum de canciones inéditas "Rio da lua". Apartir de ese momento ha lanzado un álbum de canciones inéditas cada año, cada uno de ellos con un repertorio íntegramente compuesto junto a un letrista diferente: el mencionado "Rio da lua" con el gran músico y compositor mineiro Nelson Angelo, "Dinamo" (2020) con el también músico y letrista mineiro Makely Ka, "Muito além do fim" (2021) con su hermano Márcio y este último (de momento) "Chama viva" con su mujer, la escritora y actriz (también violinista) Patrícia Maês, que ya habia colaborado con Lô en cinco letras del álbum "Horizonte vertical" (2011).
Con un componente pop-beatleniano más acusado que en los anteriores, "Chama viva" tiene un aire más fresco y optimista, si cabe, que los anteriores, con el aliciente de los invitados especiales y siempre acompañado por el mismo cuarteto de músicos de  los últimos años. Sin duda un excelente disco.

"Nascido em 10 de janeiro de 1952, Salomão Borges Filho completa hoje 70 anos de idade com a chama da criação ainda e sempre viva.
Encarnação do mineiro que trabalha sem alarde, com produtividade silenciosa, Lô – como esse cantor, compositor e músico belo-horizontino é chamado pelos amigos e conhecido pelos milhões de sócios angariados pelo Clube da Esquina em 50 anos – está prestes a lançar mais um álbum autoral com músicas inéditas.
Chama viva é o título do quarto álbum consecutivo do artista com repertório novo desde 2019. Fazendo a conta, dá um disco de inéditas por ano.
Sexto de onze irmãos da musical família Borges (clã que gerou o excepcional letrista Marcio Borges, parceiro dos irmãos Lô, Telo e de Milton Nascimento em standards do repertório do Clube da Esquina), Lô sabe combinar acordes em sequência que geram belas harmonias.
Basta ouvir Tudo que você podia ser (Lô Borges e Márcio Borges, 1972), Nuvem cigana (Lô Borges e Ronaldo Bastos, 1972), Um girassol da cor de seu cabelo (Lô Borges e Márcio Borges, 1972), Paisagem da janela (Lô Borges e Fernando Brant, 1972) e O trem azul (Lô Borges e Ronaldo Bastos, 1972) para perceber o talento do compositor melodista.
Garoto que amou o rock dos Beatles, ele também é filho da Bossa Nova e da MPB da era dos festivais. Foi da alquimia dessas boas referências (inclusive a tal influência do jazz) que Lô construiu obra projetada nacionalmente em 1972 quando o artista tinha 20 anos e, ilustre desconhecido, viu o nome ganhar manchetes por dividir com Milton Nascimento os créditos do já cinquentenário álbum duplo Clube da Esquina, pedra fundamental do homônimo movimento pop mineiro que espalhou bons ventos na MPB dos anos 1970.
Na sequência, ainda em 1972, pressionado pela diretoria da gravadora Odeon, o cantor e compositor debutou solo no mercado fonográfico com o álbum Lô Borges, mais conhecido como "o disco do tênis" pela capa que expôs o surrado par de Adidas branco do artista.
Só que Lô Borges, que viera para a cidade do Rio de Janeiro (RJ) em 1971 com o aval e incentivo de Milton Nascimento, recusou o papel de popstar hippie lhe oferecido pela indústria do disco e se retirou provisoriamente de cena.
Voltou a aparecer somente em 1978, no álbum duplo Clube da Esquina 2, já sem ser o coprotagonista, como no disco de 1972. Em 1979, Lô lançou enfim o segundo álbum solo, A Via Láctea, com músicas como Equatorial (Lô Borges, Beto Guedes e Marcio Borges, 1979) e Vento de maio (Telo Borges e Marcio Borges, 1979).
Seguiram-se alguns álbuns nos anos 1980, como Nuvem cigana (1982) e Sonho real (1984), com Lô respeitando o ritmo da própria natureza criativa, sem atender demandas empresariais. Tanto que o artista lançou somente um álbum, Meu filme (1996), ao longo da década de 1990.
Foi no curso do sucesso da canção Dois rios (2003), parceria com o ídolo Samuel Rosa e com Nando Reis lançada pelo grupo mineiro Skank, que Lô começou a dar novamente as caras no mercado, já referenciado como um dos compositores fundamentais para a arquitetura do Clube da Esquina.
Desde então, Lô Borges abriu o leque de parceiros – compondo com Arnaldo Antunes e Tom Zé, por exemplo – e passou a lançar discos com maior regularidade. Sempre fiel a si mesmo. Quem sabe isso quer dizer amor profundo pela deusa música..." Mauro Ferreira (g1.globo.com, 10.01.2022)

Temas

CD 1
01
Sem véu
Lô Borges - Patrícia Maês
02
Veleiro
Lô Borges - Patrícia Maês
Lô Borges & Milton Nascimento
03
Desabrochando flor
Lô Borges - Patrícia Maês
Lô Borges & Patrícia Maês
04
Silêncio no mar
Lô Borges - Patrícia Maês
05
Primeira lição
Lô Borges - Patrícia Maês
Lô Borges & Beto Guedes
06
Outro verão
Lô Borges - Patrícia Maês
07
Fica no ar
Lô Borges - Patrícia Maês
Lô Borges & Paulinho Moska
08
No colar
Lô Borges - Patrícia Maês
09
Ascender
Lô Borges - Patrícia Maês
10
Chama viva da canção
Lô Borges - Patrícia Maês