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Sumaúma

Paula Santoro
Discos: MPB

Disponible

18,49 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Independiente
Estilo MPB
Año de Edición Original 2023

Más

Paula Santoro (voz, pandeiro, arreglos vocales)

Paulo Guimarães o Ricardo Pontes (flauta), José Arimatéa (flugelhorn), Rafael Vernet (piano, piano eléctrico, clavinet, , arreglos, dirección, producción), Arthur Verocai (guitarra acústica, voz, arreglos), Guto Wirtti (bajo eléctrico), Luiz Alves o Frederico Heliodoro (contrabajo), Ivan Conti “Mamão" o Rafael Barata (batería), Marcelo Costa (batería, percusión), Armando Marçal o Marco Lobo o Maurício Tizumba o Felipe Continentino (percusión), Cláudia Assunção, Ernani Maletta, Francesca Della Mônica, Gui Hargreaves, Marcinho Sant'Anna (coros) y conjunto de cuerdas.

Participación especial de: João Bosco (voz, arreglos vocales), João Donato (piano, voz, arreglos), Toninho Horta (guitarras), Raul de Souza (trombón).

Edición en formato Digipack.

"Paula Santoro não nega a origem mineira no sétimo álbum da cantora e compositora, Sumaúma. Duas das dez músicas são das lavras férteis de compositores associados ao Clube da Esquina.
Caso você queira saber (1973) é canção de Beto Guedes com letra de Marcio Borges lançada há 50 anos no álbum feito por Beto com Danilo Caymmi, Novelli e Toninho Horta e até então regravada somente por Cássia Eller (1962 – 2001) no álbum O marginal (1992).
Já E daí? (A queda) é uma das cinco parcerias de Milton Nascimento com Ruy Guerra, tendo sido apresentada por Milton no álbum Clube da Esquina 2 (1978).
Com capa que expõe quadro criado pelo artista plástico Menote Cordeiro, o álbum Sumaúma apresenta duas composições de autoria da própria Paula Santoro, Afrikanino (tema afro-mineiro de andamento 6/8 em que a artista se acompanha ao piano) e Skindô, entre abordagens de músicas de João Donato – Ê lala lay ê (2001), parceria do artista com o irmão Lysias Ênio que reverbera a abolerada bossa latina de Donato em gravação feita por Santoro com a participação do autor – e Gonzaguinha (1945 – 1991), de quem a cantora revive Coisa mais maior de grande (1981).
Batizado com músicas dos compositores mineiros Alexandre Andrés e Bernardo Maranhão e aberto com Yê melê (Luiz Carlos Vinhas e Chico Feitosa, 1968), canto para Yemanjá que já ganhou as vozes das cantoras Elis Regina (1945 – 1982) e Maria Bethânia, o álbum Sumaúma rebobina Sassaô (João Bosco,1989) – em dueto de Santoro com Bosco – e atinge ponto luminoso com a gravação de Na boca do sol (1972), parceria de Arthur Verocai com Vitor Martins revivida por Santoro com Verocai ao violão, na orquestração do arranjo de cordas e sopros e – fato raro – nos vocais.
Sumaúma é disco formatado com arranjos e produção musical do pianista Rafael Vernet, com a intenção de ecoar sonoridades da MPB dos anos 1970." Mauro Ferreira (g1.globo.com, 10.06.2023)

"Em ‘Sumaúma’, Paula Santoro dá voz tanto a canções leves e solares como também a outras densas e profundas. O álbum tem participação de compositores como Arthur Verocai, João Bosco e João Donato e recria, de forma contemporânea, a sonoridade dos anos 70.
Este sétimo álbum solo da cantora mineira traz logo assim de cara dois talentos seus além da afinação perfeita e do jeito muito pessoal de interpretar canções brasileiras: escolher repertório e, a partir dele, criar um conceito musical. E, a partir daí, uma direção musical, que ela divide com seu antigo parceiro, o pianista Rafael Vernet. Logo no início do processo, Paula percebeu que suas escolhas de repertório para o álbum estavam um pouco diferentes das anteriores. Tudo estava mais leve, mais rítmico, com mais ênfase no groove. Musicalmente, o álbum é predominantemente rítmico e ao mesmo tempo, primoroso do ponto de vista melódico, harmônico e poético; a cara de Paula Santoro, dos músicos e de alguns dos compositores que participaram da gravação, como Verocai, João Donato e João Bosco. “Yê Melê” e “Na boca do sol”, principalmente, são inspiradas na sonoridade da virada dos anos 60 para os 70, com o piano elétrico Fender Rhodes, vozes dobradas e a participação dos músicos que  atuavam naquela época, como o próprio Arthur Verocai (violão e arranjos de orquestra), seu ídolo Toninho Horta (guitarra), e o baterista Ivan Conti “Mamão, do lendário grupo Azymuth, a quintessência do som setentista no Brasil.
Duas composições do álbum são de autoria de Paula. As demais, embora não inéditas, tem muito frescor e soam como novas. A versão de “Yê Melê”, mais leve e aberta, inclui um canto tradicional para Yemanjá, colhido do grupo de candomblé Àṣẹ Ẹ̀gbá, de Brasília. “Na boca do sol”, composição icônica de Verocai, vem carregada do afeto e convivência entre os dois. “Sassaô” – letra e música de João Bosco –  é uma ode à origem batuqueira e sensual da música brasileira, e uma homenagem à pioneira Chiquinha Gonzaga do corta-jaca (“Me dano porque corto a jaca na banda”). A gravação da comovente “E daí?” foi feita em primeiro take com o pianista Rafael Vernet.
“Sumaúma” para Paula Santoro é mais do que uma árvore e um álbum musical, como ela diz no poema que escreveu para conceituar o disco: “Sumaúma é minha visão poético-imagético-musical sobre a nossa existência. Eu visto a natureza para me saber parte dela. Eu sou árvore. Eu sou Sumaúma”." Hugo Sukman (agosto de 2022)

Temas

CD 1
01
Yê melê
Chico Feitosa - Luiz Carlos Vinhas
02:35
02
Na boca do sol
Arthur Verocai - Vitor Martins
03:56
03
Sassão
João Bosco
Paula Santoro & João Bosco
03:52
04
Ê lala lay ê
João Donato - Lysias Ênio
Paula Santoro & João Donato
04:18
05
Caso você queira saber
Beto Guedes - Márcio Borges
02:57
06
E daí (A queda)
Milton Nascimento - Ruy Guerra
Paula Santoro & Rafael Vernet
06:02
07
Skindô
Paula Santoro - Arthur Verocai
Paula Santoro & Raul de Souza
02:33
08
Sumaúma
Alexandre Andrés - Bernardo Maranhão
04:31
09
Afrikanino
Paula Santoro
00:38
10
Coisa mais maior de grande
Luiz Gonzaga Jr. (Gonzaguinha)
02:43