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O mago

Luís Berimbau
Discos: MPB

Disponible

24,77 € impuestos inc.

Ficha técnica Discos

Sello Independiente
Estilo MPB
Año de Edición Original 2002

Más

Luís Berimbau (voz, piano)

Joatan Nascimento (trompeta, flugelhorn), Tota (flauta), Raul González (saxo alto), Luizinho Assis (teclados, proramaciones, arrelos), Radamés (teclados, programaciones), Gerson Silva (guitarra eléctrica), Ailton Reinier (bandolim), Carlinhos Marques (bajo, guitarra acústica, percusión, coros, arreglos), Ramiro Musotto (percusion, berimbau), Ivanzinho (percusión), Ângela Lopo, Tita y Chiquita Santiago (coros).

"Fazia tempo que não via Luís Berimbau, um baiano que conheci no Rio de Janeiro, enturmado com um grupo denominado Musicanossa e que tinha, entre os seus integrantes o compositor, cantor, gaitista, violonista e produtor musical Rildo Hora, que, mais tarde, seria meu parceiro, em minha curta carreira de compositor. Aliás, era de Rildo uma das músicas que Luís Berimbau cantava. Chamava-se Chorar pra que? - Já lá se vão 33 anos. Eis que, em 2001, tomo conhecimento de que meu amigo Berimbau continua firme e, mais do que isso, gravando um disco inteiro com a sua obre de compositor. Um compositor romântico, de imagens inesperadas, como aquela do verso "faça de conta que a reta curvou-se pra nos cumprimentar", de definições precisas, como a da "multidão de solidões particulares" e de confissões sinceras, como as que estão na letra de Outrora. Fiquei feliz com o reencontro, por vê-lo em plena forma, compondo sozinho, ou com o poeta e também amigo Ildásio Tavares. Resta-me torcer pelo seu êxito, pelo sucesso do disco e para que o Brasil inteiro adote as canções de Luís Berimbau. Sei que, para meu sonho se realize, o artista terá que ultrapassar todas as barreiras que separam o criador do seu público. Mas não será tão difícil. Eu, por exemplo, já aderi à obra de Luís Berimbau." Sérgio Cabral (Texto de la contraportada del disco)

"Dia 15.03.2015, completaram-se 10 anos da morte de Luís Henrique Audíface de Oliveira Freire, que por esse nome quase ninguém conhece. Talvez alguns até se lembrem, mas o músico e compositor baiano, era conhecido no meio artístico por "Berimbau". Conforme depoimentos de  amigos e parceiros, esse apelido, uma espécie de segundo batismo, lhe foi dado pelo maestro Carlos Lacerda, com quem Berimbau tinha grande aproximação. Para Lacerda, ele parecia um berimbau: "fino, comprido e de uma sonoridade ímpar".
Juntando informações esparsas, deduzimos que Berimbau nasceu em 1945. Aos 19 anos, sua carreira musical iniciaria, em 1964, sob "a influência do jazz".
Berimbau compôs em parceria com Ildásio Tavares, Tito Madi, Dom Um Romão, Pedreira Lapa, Dilson Silveira; integrou o movimento Musicanossa, com Roberto Menescal, Rildo Hora, Johnny Alf, Mário Telles e muitos outros.
Escreveu, além de muitas composições individuais, um livro de poesias satíricas, Laivos. Aventurou-se também no romance policial, que ficou nos rascunhos.
Maria Creuza, Carlos Gazineo, Leny Andrade, Dóris Monteiro, Dick Farney, Nora Ney, Milton Banana (instrumental),  e mais recentemente Thais Villela, - numa releitura do DJ Bon.Ecko para a música Falsa Cabrocha, são alguns dos mais conhecidos intérpretes da obra do compositor.  
 A cantora paulista Eloah (Aeluah Marize Souza Valle), emprestou a sua excelente qualidade vocal às canções do LP Os Orixás, correspondendo ao talento melódico e poético da dupla Berimbau/Ildásio Tavares, no trabalho mais representativo dessa polirritmia dos orixás, a que se referiu Berimbau.
 Luís Berimbau esteve ligado a grandes nomes da MPB desde o início da sua atividade, como crooner de boate. Na década de 1960, cantava com o Quinteto Xangô, formado com Gecildo Caribé (piano), Lula Nascimento (bateria), Carlito (guitarra), e Bira (baixo), na boate do antigo Hotel da Bahia, em Salvador.
Músico, dividindo-se entre o piano, o violão e outros instrumentos de cordas, como o contrabaixo, Berimbau compunha invariavelmente ao piano, seu instrumento principal. A formação musical dele começou com o piano, instrumento com o qual conviveu desde que nasceu, por influência de sua mãe, que era excelente pianista.
Como instrumentista ou como crooner, participou de diversos festivais, como o JB Jazz e Bossa, promovido pelo Jornal da Bahia, em 1964.
No início da década de 1980, trabalhou na TV Itapoan, onde permaneceu aproximadamente cinco anos, produzindo programas musicais. Participaria também, com apresentação de paródias, do programa Balanço Geral, na Rádio Sociedade da Bahia.
Luís Berimbau se tornaria mais conhecido como compositor depois de sua participação no programa do comunicador Flávio Cavalcanti. E, após temporadas de intensa atividade e longa permanência no eixo Rio-São Paulo, afirmava ser mais conhecido em Sampa do que na sua terra natal (...)
Em reconhecimento a esse prestígio, dividiu com Tito Madi a composição Tanta Cidade, uma crônica em forma de canção, que fala de "uma cidade morando no coração de alguém que mora nessa cidade".
O álbum-solo O Mago é registro da voz, das letras e melodias de Luís Berimbau, esse exótico compositor baiano, que incorporou, no seu estilo de composição, elementos do jazz e da bossa-nova, e agregou aos sambas uma pegada impregnada do jeito de compor dos conterrâneos Antonio Carlos & Jocafi (vide as músicas Falsa Cabrocha e Malvadez)." Roberto Luis

Temas

CD 1
01
Jussara
Luís Berimbau
03:27
02
O que é que eu vou fazer
Luís Berimbau
03:08
03
Noturno
Luís Berimbau
03:27
04
Sei lá
Luís Berimbau
02:53
05
Megalópolis
Luís Berimbau
03:45
06
Pretensões
Luís Berimbau
05:04
07
No balcão
Luís Berimbau - Ildásio Tavares
03:21
08
Capoeira
Luís Berimbau
04:39
09
Trajetória
Luís Berimbau
03:35
10
Outrora
Luís Berimbau
02:54