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Lira Paulistana e a vanguarda paulista

Varios Intérpretes (Documental)
Dvds: Música

Disponible

28,69 € impuestos inc.

Ficha técnica Dvds

Sello Busca Vida Filmes
Estilo Música
Año de Edición Original 2012

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Director:  Riba de Castro
Participantes:   Riba de Castro, Arrigo Barnabé, Marcelo Tas, Luiz Chagas, Gal Oppido, Mário Manga, Laerte Sarrumor, Elias Andreatto, Nelson Ayres, Cida Moreira, Toninho Prada, Tiago Araripe, Apoenan Rodrigues, Fernando Uzeda, Mario Mazzetti, Lanny Gordin, Paulo Lepetit, Hélio Ziskind, Bia Aydar, Ná Ozzetti, Maurício (de Ultraje a Rigor), Passoca, Clemente (de Inocentes), Wandi Doratiotto, Laura Finocchiaro,...

Idioma:  Portugués.  
Subtítulos en Inglés (documental).
Extras: São Paulo (18') + Memória /Influência do Lira (14') + Criadores do Lira (17') + Espírito dos anos 80 (20').
Duración total aproximada: 166' (Documental: 97')

Región 0 (DVD sin restricciones de zona: de uso mundial)
Sistema de color:   NTSC
Sonido:   Stereo 2.0
Formato de pantalla:    16:9

"Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista conta a história de um dos mais importantes espaços culturais de São Paulo na década de 80. Foi no pequeno palco do Teatro do Lira, localizado no bairro de Pinheiros, na capital paulista, que nomes como Itamar Assumpção, Tetê Espíndola, Eliete Negreiros, Grupo Rumo, Premeditando o Breque, Língua de Trapo, Titãs, Ultraje a rigor e muitos outros deram novos ares para a música popular brasileira.
O documentário estreou em novembro de 2013 e ficou oito semanas em cartaz em São Paulo. O filme foi exibido em Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro, além de participar de festivais e de exibições gratuitas."

"Itamar Assumpção e a banda Isca de Polícia, Premê, Grupo Rumo, Paulo Barnabé, Luiz Tatit, Ná Ozetti, Fernando Meirelles, Marcelo Tas, Passoca, Roger Moreira, Eduardo Gudin, Wandi Doratiotto, Cida Moreira, Lanny Gordin, Nelson Ayres, Amilson Godoy, Kid Vinil, Vânia Bastos, Tetê Espíndola, Alzira Espíndola, Alice Ruiz, Bia Aydar, Elias Andreatto, Paulo Le Petit, Hélio Ziskind...
Sete anos de intensa atividade artística e intelectual passadas a limpo ao longo de 97 minutos do documentário musical Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista. A tarefa parece difícil, mas o diretor Riba de Castro – junto com Wilson Souto, Chico Pardal, Fernando Alexandre e Plínio Chaves, um dos sócios do Lira, pequeno espaço cultural que agitou a vida da cidade de São Paulo entre os anos de 1979 e 1986 – amarra bem as diversas e divertidas histórias contadas com prazer e brilho nos olhos pelas personalidades (e que turma!) elencadas acima.Ter uma grata lembrança sobre o Lira parece um ponto em comum a todos os entrevistados. Afinal, foi lá que muitos desses artistas deram os primeiros passos de suas carreiras. Tempos duros, de muito trabalho, mas também de grandes descobertas e muita criatividade. E eles descobriram tudo junto, no palco do pequeno porão, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, transformado para abrigar o Teatro Lira Paulistana.
“Era uma catacumba. Lá aconteciam coisas que não aconteciam na superfície”, diz Luiz Tatit, o mentor do Grupo Rumo, sobre a liberdade de criação que habitava o porão do Lira. Todos eram bem recebidos. Os artistas independentes, que não tocavam nas rádios e na televisão, que não faziam música comercial. Os ‘marginais’, como chegaram a ser chamados à época.
E o Grupo Rumo é um dos grandes exemplos dessa vontade de criar e de se expressar que chegava no momento em que o regime militar brasileiro dava claros sinais de cansaço. A Vanguarda Paulista, capítulo importante do filme, mostra que além do Rumo, Língua de Trapo, Premeditando o Breque (Premê), Tetê Espíndola e Itamar Assumpção encontraram no Lira o ambiente ideal para a sua inventiva música. Menos Arrigo Barnabé, que nunca chegou a se apresentar por lá por um simples motivo: a Banda Veneno, que o acompanhava nos shows, não cabia no pequeno palco, como explica o documentário.
O diretor Riba de Castro, que durante todos esses anos guardou o acervo do teatro, faz questão de apresentar todas as outras crias do Lira: a gravadora – que lançou o primeiro disco de Itamar Assumpção, o clássico Beleléu, leléu, eu; a gráfica, que colocou no mercado o primeiro livro do cartunista Glauco, além de botar na rua o Jornal Lira Paulistana, que antecipou o que hoje se conhece como os guias de cultura publicados por diversos jornais e revistas.
E engana-se quem pensa que a turma do Lira ficou restrita a São Paulo. O documentário mostra que, em seus últimos anos de existência, o espaço antecipou o que iria dominar as estações de rádio do país na primeira metade de década de 80: o rock nacional. Foi lá no porão que, ironicamente, as gravadoras foram buscar bandas como Titãs – os então garotos Arnaldo Antunes, Paulo Miklos e Nando Reis aparecem em imagens de arquivo teorizando sobre o que é o sucesso - Ultraje a Rigor e Inocentes.O documentário Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista, do diretor Riba de Castro, nos convida a vasculhar sebos, lojas de CD, registros publicados no YouTube para relembrar ou conhecer a turma que agitou a vida cultural de São Paulo nos anos 80. Salve o Lira!"