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1976 Movimento Black Rio

Luiz Felipe de Lima Peixoto & Zé Octávio Sebadelhe
Libros: Música

Disponible

34,91 € impuestos inc.

Ficha técnica Libros

Editorial José Olympio
Estilo Música
Año de Edición Original 2016

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344 páginas (16 x 23 cm, ilustrado en color) (Peso: 536 g)

"A história do importante movimento social e musical que teve seu auge no Rio de Janeiro nos anos 1970. Inicialmente inspirado pelo soul e a funk music norte-americanos, foi uma afirmação social, estética e musical, que desencadeou uma mudança profunda na música e na cultura negras do Brasil. Black Rio foi movimento tão musical quanto político. O soul e o funk foram a trilha sonora de uma juventude que descobriu o orgulho de ser negro e, por isso, foi taxada injustamente de racista por setores da elite carioca. O livro toma justo partido dessa juventude ao mesmo tempo em que historia os primórdios do som black nacional, dando o devido destaque a artistas como Tim Maia (1942 – 1998) e Tony Tornado, cantores que hastearam a bandeira da música negra norte-americana no Brasil (Tim foi particularmente genial ao mixá-la com ritmos brasileiros como o samba). A rigor, o movimento musical conhecido como Black Rio não está fazendo 40 anos em 2016, como pode dar a entender o título. O que completou quatro décadas foi a exposição do movimento de soul e funk na mídia, mais precisamente a partir de 17 de julho de 1976, quando o suplemento cultural do Jornal do Brasil, o então influente Caderno B, publicou extensa e controvertida reportagem da jornalista Lena Frias sobre a agitação musical e social. Intitulada "Black Rio – O orgulho (importado) de ser negro no Brasil", a reportagem chamou a atenção da branca elite carioca para os bailes que reuniam multidões nos bairros do subúrbio da cidade do Rio de Janeiro (RJ). E nem todo mundo viu com os olhos justos o fato de milhares de jovens estarem sacolejando o corpo negro e a cabeleira black power nos chamados bailes da pesada. Houve reações de quem enxergava alienação no movimento. Como contam os autores, foi até forjada na mídia uma rixa entre o soul e o samba que, a rigor, nunca foi real (...) Apesar da progressiva implosão do movimento a partir dos anos 1980, a herança do Black Rio tem se expandido pelos bailes de charm dos anos 1990 e pelo batidão ainda em voga do marginalizado funk das favelas. Com farta exposição de imagens (muitas de autoria de Almir Veiga, fotógrafo da lendária reportagem de Lena Frias) que valem por mil palavras, o livro é bem fundamentado e se impõe como um livro sedutor, importante e até necessário."