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Abismo de rosas - Vida e obra de Canhoto

Sérgio Estephan
Libros: Música

Disponible

28,91 € impuestos inc.

Ficha técnica Libros

Editorial SESC SP
Estilo Música
Año de Edición Original 2017

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168 páginas (19 x 25 cm) (Peso: 412 g)

"Resultado da pesquisa acadêmica do historiador Sérgio Estephan, livro apresenta a trajetória de uma das principais referências do violão instrumental brasileiro
Em Abismo de rosas, as Edições Sesc São Paulo resgatam a trajetória de Américo Jacomino, o “Canhoto” (1889-1928), uma das principais referências do violão instrumental brasileiro. Fruto de extensa pesquisa do historiador Sérgio Estephan, o livro faz em seu título uma referência à composição de maior sucesso de Canhoto, “Abismo de rosas” que, segundo o musicólogo e jornalista Zuza Homem de Mello, é considerada o “hino nacional do violão brasileiro”.<br
Paulistano, filho de imigrantes italianos, pintor de painéis, compositor, instrumentista, professor de violão e funcionário público, o autodidata Canhoto se destacou por seu virtuosismo e pela particularidade que lhe valeu o apelido: embora canhoto, não invertia as cordas de seu instrumento. Para reconstruir a trajetória desse artista que viveu na virada do século XIX para o XX e integrou uma geração de músicos considerada pioneira do violão instrumental brasileiro, Estephan reuniu fonogramas, partituras, jornais de época, fotografias, correspondências e depoimentos.
Para além da vida e obra de Canhoto, o autor analisa as relações do violonista com o contexto histórico em que estava inserido. Assim, o primeiro capítulo traz uma reflexão sobre a música instrumental brasileira da virada do século XIX para o XX, em especial o choro, gênero que foi a base da produção musical de Canhoto. Já o segundo capítulo aborda a trajetória de Canhoto a partir de sua atividade em São Paulo, cidade que se tornava um grande centro urbano e na qual ocorria uma efervescência artística, especialmente nos chamados “espetáculos de variedades”, quando a música se mesclou com outras atividades artísticas, como o teatro, o circo, a literatura e, posteriormente, a nascente indústria cinematográfica.
As partituras e registros fonográficos são o foco do capítulo seguinte, que examina o universo de composições de Canhoto e sua técnica como instrumentista, desde a pioneira fase mecânica até o surgimento do sistema elétrico de gravações. O livro é encerrado com um capítulo dedicado à proximidade entre Canhoto e Carlos Gardel, abordando a música para violão no Brasil, na Argentina e no Paraguai, e oferecendo um breve panorama sobre o violão instrumental na América do Sul em um momento em que o instrumento reassumiu sua condição de solista e de concerto.
Aparadas as arestas que poderiam levar este livro a ser usufruído apenas por iniciados nos meandros acadêmicos, Sérgio concebeu uma obra que irá interessar desde o leitor comum, curioso por conhecer melhor a história de nossa cultura, até aquele mais especializado, ávido por se abastecer de informações reunidas pelo viés da sensibilidade e da inteligência."

Libro finalista del 60º Prêmio Jabuti.