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Abracadabra

Beatriz Azevedo
Libros: Poesía

Disponible

29,90 € impuestos inc.

Ficha técnica Libros

Editorial Selo Demônio Negro
Estilo Poesía
Año de Edición Original 2019

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101 páginas (17 x 23 cm, tapa dura) (Peso: 315 g)

"O novo livro de Beatriz Azevedo reúne poemas escritos nos últimos anos, durante este período de turbulência nacional. A autora pesquisou o sentido da expressão que tem sido apropriada pelo universo infantil, e procurou resgatar a significação original de “abracadabra”, palavra que em Aramaíco (avrah kahdabra) significa: “eu crio enquanto falo”. Esta é a potência mágica e sábia da palavra, da poesia em sentido profundo, que a autora ressignifica em seu novo livro de poemas e procura criar um manifesto que afirma: “eu crio enquanto falo”, reacendendo a perspectiva da poesia enquanto possibilidade de criação de novos modos de existência. Poeta que atua transpassando as fronteiras das linguagens artísticas – com formação e experiência profissional em todas elas (teatro, música, literatura, performance) – é natural que os poemas deste livro carreguem essas marcas, explorando a musicalidade das palavras, a teatralidade da escrita, as possibilidades imagéticas e performáticas do texto. A crítica Beth Néspoli escreveu: “Ser um “multi” artista anda meio na moda. Raros no entanto o são tão verdadeiramente quanto Beatriz Azevedo. Mas é preciso investigar, pois ela está longe de fazer autopropaganda”. Nesse sentido multidisciplinar, não é coincidência que um dos mais antigos admiradores da poesia de Beatriz Azevedo seja o ator e encenador Zé Celso Martinez Correa, que assina o prefácio do livro."
 
"Beatriz Azevedo é poeta e multiartista. Doutora em Artes da Cena pela Unicamp e mestre em Literatura pela USP. Estudou música no Mannes College of Music em Nova York e dramaturgia na Sala Beckett em Barcelona. É autora dos livros Antropofagia Palimpsesto Selvagem (Cosac Naify), Idade da Pedra e Peripatético (Iluminuras). Está na antologia de poesia contemporânea Garganta, em LP e livro (Azougue), no Lula Livro (Perseu Abramo), em NAU – Cultura e Pensamento (Azougue). Escreveu ensaio para o volume A Cidade com Lacan: Cinema e Literatura (EBP). Participa do livro Acabou Chorare, com textos de Arnaldo Antunes, Beatriz Azevedo, Caetano Veloso, Hermano Vianna e Xico Sá.  Traduziu os autores franceses Jean Genet e Bernard-Marie Koltés, publicado pela primeira vez no Brasil no livro Teatro de Bernard-Marie Koltes (Hucitec). A Biscoito Fino lançou seus discos A.g.o.r.a, AntroPOPhagia ao vivo em Nova York, e Alegria,  também lançados na Europa pela gravadora Discmedi. Gravou ainda Mapa-Mundi [samba and poetry] e Bum Bum do Poeta (Natasha Records), que saiu no Japão pela Nippon Crown.  Suas composições musicais foram cantadas por Adriana Calcanhotto, Celso Sim, Matheus Nachtergaele, Moreno Veloso, Zelia Duncan e Zé Celso Martinez Correa, entre outros. Criou parcerias musicais com Augusto de Campos, Cristovão Bastos, Hilda Hilst, Moreno Veloso, Oswald de Andrade, Raul Bopp, Vinicius Cantuária e Zélia Duncan. Atuou em Ópera Urbana Zucco, traduzindo e encenando a obra do dramaturgo francês Bernard Marie Koltès. Também traduziu Le Funambule, de Jean Genet, atuando em leituras dramáticas ao lado Zé Celso. Fundou sua própria cia teatral, Cabaret Babel, escrevendo e dirigindo diversos espetáculos, entre eles Bilitis e I Love: Maiakovski e Lili Brik."