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¡Precio rebajado! Brasileiro profundo

Brasileiro profundo

Arthur Nogueira
Libros: Poesía

Disponible

12,45 € impuestos inc.

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24,90 € impuestos inc.

Ficha técnica Libros

Editorial Amo! Editora
Estilo Poesía
Año de Edición Original 2022
Observaciones poemas y letras

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103 páginas (14 x 21 cm, ilustrado en color y blanco y negro) (Peso: 154 g)

Con prefacio de Adriana Calcanhotto y posfacio de Antonio Cicero, “Brasileiro profundo” reúne as letras escritas por el el joven cantante y compositor paraense Arthur Nogueira (Belém, 1988) a lo largo de sus 15 años de carrera, incluyendo versiones en portugués de versos de Bob Dylan y Walt Whitman. el proyecto  gráfico es de la artista plástica Elisa Arruda. Incluye un código QR para acceder al audiolibro.

"Brasileiro profundo" é o nome do álbum que o cantor e compositor paraense Arthur Nogueira lançou nas plataformas digitais na última sexta-feira 4 de fevereiro. O título, homônimo da quinta faixa, escrita pelo músico em parceria com o poeta e compositor Antonio Cicero, é uma reinterpretação da expressão Brasil profundo, em geral usada em referência aos lugares fora dos grandes centros urbanos do país.
"A expressão Brasil profundo cria uma generalização do Brasil que está além do Sul e do Sudeste, relativizando a complexidade de cada indivíduo brasileiro. Como diz Antonio Cicero, o direito à diversidade cultural deve ser pensado como um direito humano: o direito de cada indivíduo humano à diversidade", explica o músico. "Não é concebível, sobretudo no Brasil, um projeto político que não afirme as diferenças como riquezas. Nesse sentido, nós apoiamos as ações afirmativas, que, se opondo a preconceitos de diversas naturezas, lutam a favor da pluralidade do povo brasileiro, resguardando o direito de cada indivíduo à diversidade", ele acrescenta.
Segundo Arthur Nogueira, essa é a mensagem que o álbum carrega. Produzido ao longo de um ano, entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021, "Brasileiro profundo" começou a nascer depois que o cantor e compositor se deu conta de que a vida precisava continuar, apesar da pandemia.
"Logo que tudo estourou, nós, artistas, ficamos em casa, muito assombrados, com medo e perdidos, sem saber o que seria de nós, já que o nosso trabalho pressupõe a união. No primeiro momento, fiquei muito triste e desestimulado, até que começaram a surgir os trabalhos", ele relembra (...)
"A página em branco me abriga e me liberta. Na verdade, é um álbum sobre o ser poeta. Na poesia, podemos relativizar qualquer coisa. Eu posso ser muitos e posso não ser nenhum. Eu pensei sobre tudo isso durante o isolamento e comecei a compor", conta.
"O fascínio pela poesia foi determinante em todas as minhas escolhas artísticas. Eu tinha mais ou menos 13 anos quando descobri, mexendo na estante de discos do meu pai, a canção popular escrita por poetas, que é comum no Brasil como em nenhum outro país"
Uma das principais características de "Brasileiro profundo" é que se trata de um álbum de compositor. Das 12 músicas que compõem o repertório, somente duas, "Brasileiro profundo" e "Tem horas que pareço eu", foram feitas em parceria. Enquanto a primeira é fruto do encontro com Antonio Cicero, a segunda tem letra coassinada pelo poeta Jorge Salomão (1946-2020) (...)
A chegada do álbum não termina os lançamentos que Arthur programa para as próximas semanas. "Brasileiro profundo" terá desdobramentos em formato de videoálbum e livro (...)
Já o livro, previsto para chegar às prateleiras ainda em fevereiro, pela editora paraense Amo, reunirá as letras das músicas do álbum e também outras composições que o artista escreveu ao longo de sua carreira. Entre elas estão canções compostas para melodias criadas pelos artistas Luiza Brina, Zé Manoel e Lucas Estrela.
"Para mim, foi difícil a ideia do livro. Quando escrevo, só escrevo para a música. Se tira a melodia, fica somente a letra, e ela tem que se valer por si só, mas não existe essa obrigação,  porque ela está a serviço de uma melodia", Arthur explica.
A aprovação de Adriana Calcanhotto, Antonio Cicero e Cleiton Silva, professor e mestre em literatura, que assinam o prefácio, posfácio e a orelha do livro, respectivamente, foram um estímulo para Arthur se decidir pela publicação das letras em formato de livro. Colocar essas músicas no papel também o ajudou a pensar no "rigor" poético das canções.
"O fascínio pela poesia foi determinante em todas as minhas escolhas artísticas. Eu tinha mais ou menos 13 anos quando descobri, mexendo na estante de discos do meu pai, a canção popular escrita por poetas, que é comum no Brasil como em nenhum outro país", ele afirma.  
"Vinicius [de Moraes] foi quem escancarou a porta, colocando-se a serviço da música com o mesmo rigor e a mesma paixão dedicados à carreira literária. Portanto, mesmo quando eu componho letra e música sozinho, tudo o que aprendi de poesia, tudo o que li de poesia, mostra-se determinante no trabalho." Guilherme Augusto (Estado de Minas, 10.02.2022)