Aucun produit

À définir Livraison

0,00 € Taxes

0,00 € Total

Les prix sont TTC

Commander

Produit ajouté au panier avec succès

Quantité

Total

Il y a 0 produits dans votre panier. Il y a 1 produit dans votre panier.

Total produits TTC

Frais de port TTC À définir

Taxes 0,00 €

Total TTC

Continuer mes achats Commander

Nouveautés

Promotions

Programa Ensaio - 1993

11,31 € -50% 22,61 €

Toutes les promos

Populaire

Recommandé

Inscription newsletter

Recevez les nouvelles et les avis de promotions spéciales

Advanced Search

recherche réinitialiser

Por toda a vida (As canções de Jean e Paulo Garfunkel)

Renato Braz
Disques: MPB

Available now

Fiche technique Disques

Timbre	Biscoito Fino
Style	MPB
Année d'origine Édition	2006

En savoir plus

Renato Braz (voz, guitarra, percusión)

Otros músicos participantes: Bré, Dimos Goudaroulis, Gerson Oikawa, Mario Gil, Pretinho da Serrinha, Sizão Machado, Swami Jr., Teco Cardoso, Toninho Ferragutti y Webster Santos.

Participación especial de: Banda Mantiqueira, Dori Caymmi, Ivan Vilela, Mônica Salmaso, Nailor Azevedo "Proveta" y Nelson Ayres, entre otros.

Edición en formato Digipack.

5º disco del elegante cantante paulistano (São Paulo, 1968).

La música serena y suavemente nostálgica, con arreglos sobrios y un acompañamiento acústico con reminiscencias del folclore, escueto pero selecto y una producción siempre impecable, son las constantes de su ya consolidada y ampliamente alabada trayectoria discográfica.

"As belas canções dos irmãos Jean e Paulo Garfunkel voltam a ser interpretadas por Renato Braz, desta vez em um álbum completo. Depois de “Passarinheiro” (de Jean e Pratinha, em sua estréia) e “Cruzeiro do Sul” (da dupla, em “Outro Quilombo”), o cantor paulista lhes dedica seu quinto álbum, “Por toda a vida”.

Os compositores percorrem veredas quase inescrutáveis para a Paulicéia de onde vêm, uma postura sob medida para o estilo de Renato Braz, embora o intérprete também aprecie o universo do samba e do repertório mais urbano. “Urbanos, mas com os olhos voltados para o sertão”, sugere o cantor. Apesar da ligação já ter mais de uma década, quando Renato começou a entoar os versos de “Passarinheiro”, a idéia do álbum data de alguns anos, quando a dupla participou do Prêmio Visa, edição compositores.

Pelo menos, esta é a história oficial, já que Jean acabou por se tornar seu sogro. Quatro anos depois do Visa, eis a nova cria do intérprete - ele próprio já consagrado no prêmio do ano seguinte, em sua categoria - marcando sua estréia pela gravadora Biscoito Fino e seu primeiro “fruto sagrado”, após o nascimento de Antonio, seu filho. Um disco, portanto, em família, marcando um vínculo vitalício.

Apesar de pouco conhecidos do grande público, Jean e Paulo Garfunkel possuem canções gravadas por Elis Regina (“Calcanhar de Aquiles”, registrada em 1980, na despedida da cantora), Maria Rita (“Não vale a pena”, em sua estréia, em 2003), Zizi Possi (“Não minta pra mim”, em outra com Pratinha) e pela saudosa dupla caipira Pena Branca e Xavantinho.

Por sinal, é justamente deste vínculo interiorano natural de que Renato Braz mais tira proveito, nesta nova parceria, entre outros velhos companheiros de estrada: Dori Caymmi, Mario Gil, Sizão Machado, Teco Cardoso, Toninho Ferragutti, Mônica Salmaso, Bré e Gerson Oikawa. No entanto, entre inéditas e já gravadas, também fulguram outras referências estéticas do embornal do trio. Com direito até a dois poemas não musicados, no encarte: “Amiúde”, de Jean; e “O homem que calculava”, do Garfunkel Paulo.

As 12 canções passeiam, assim, por uma profusão de timbres e imagens e pela discrição do intérprete, (quase) fechadas pela mais contrastante de todas, a versão de Renato para “Calcanhar de Aquiles”, na companhia da Banda Mantiqueira. E só mesmo um trio tarimbado para ousar em torno da “Marcha Nupcial” de Wagner, mesmo que de forma um tanto irregular. Isto, pela poesia dos Garfunkel, aqui um tanto insólita, não pela interpretação de Braz, que “segue seu destino” de grande redenção masculina, no oceano de novas cantoras da MPB dos últimos anos.

Dori Caymmi determina o ritmo de quatro das primeiras navegações de “Por toda a vida”. Em seus arranjos e trazendo seu violão, ele sabe aproveitar a beleza natural do intimismo de Renato Braz e da poética dos Garfunkel, em “Ás águas sempre vão”, ao belo acordeom de Ferragutti; “Por toda a vida”, no 7 cordas de Swami Jr e na flauta de Teco Cardoso; “Mágoa”, num contracanto que orna a vinheta intimista que tem continuidade com as águas doridas de “Aconteceu de eu me esquecer”, ainda dividindo os violões com Gerson Oikawa.

Entre elas, “Avenida São João” (Prata, Jean e Paulo Garfunkel), que, sob as 12 cordas de Webster Santos, percussão do próprio Braz e o fole de Ferragutti, abençoa os suicidas paulistanos, em ritmo de toada caipira. De poética mais descritiva, fala em Guimarães Rosa, moças da roça e luar do sertão, em contraste com a “natureza meio morta” da cidade. Uma guinada de referências que segue em direção ao samba, de “sonhos soçobrados” e timbres buarqueanos, ao clarinete de Nailor Proveta e ao tamborim de Pretinho da Serrinha: “Em suma”.

De volta ao sertão dos Garfunkel, Braz envereda pela moda de viola, em “Contumaz”, esbanjando sentimentos telúricos, matutos mesmo, entre palmas percussivas e a viola de Ivan Vilela. Veredas que se perdem e se encontram no clima amoroso-lúdico da “Marcha Nupcial”, em clima de acalanto e “acasalamento”, e da valsa-canção “Soldadinho de Chumbo”, embalada pelo violão de Mario Gil, cello de Dimos Goudaroulis e pelo duo com Mônica Salmaso.

De volta às canções ligadas à natureza, os sertanejos Braz e Garfunkel evocam ancestrais guaranis entre tons vocais um pouco mais altos e cadenciados do que no resto do álbum, na ritualística “Flor do trovão”. Em seguida, ganham um molho mais suburbano, temperado pelo arranjo de Edson Alves à frente dos metais da Banda Mantiqueira na “Calcanhar de Aquiles”, um samba meio a João Bosco. Se tivesse entrado umas faixas antes, talvez na hora do Wagner, tivesse dado um carisma maior ao álbum. De qualquer modo, o encerramento, dedicado à família, no acalanto interiorano “Menino Quieto”, ao piano de Nelson Ayres, assegura o prumo belo e intimista que o sereno Braz e os versáteis Garfunkel guardam em comum." Henrique Nunes (Diário do Nordeste, 12.07.2006)

Themes

CD 1

As águas sempre vão
Jean Garfunkel - Paulo Garfunkel