No voo do urubu

Arthur Verocai
Disques: MPB

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Fiche technique Disques

Timbre	Sesc SP
Style	MPB
Année d'origine Édition	2017

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Arthur Verocai (voz, guitarras, arreglos)

Gabriel Grossi (armónica), Paulo Guimarães (flautas), Serginho Trombone y Aldivas Ayres (trombón), Jessé Sadoc Jr, José Arimatéa (trompeta), Idriss Boudrioua y Lucas Brito (saxo alto), Eduardo Neves (saxo tenor, flauta), Dirceu Leite (clarinete), Philip Doyle (trompa), Itamar Assiere (piano, piano eléctrico), Ricardo Verocai (piano eléctrico), Vera de Andrade (guitarra acústica), Alex Malheiros (bajo eléctrico), Luiz Alves (contrabajo), Ivan Conti "Mamão" (batería), Robertinho Silva (batería, percusión), DJ Nuts (batería electrónica), Jurema de Cândia, Paula Santoro, Marcio Lott y Deco Fiori (coros) y orquesta de cuerdas.

Participación especial de: Criolo (voz), Danilo Caymmi (voz), Lu Oliveira (voz), Mano Brown (voz), Seu Jorge (voz) y Vinicius Cantuária (voz).

Nueve años después de "Encore", el gran compositor, guitarrista, arreglista y director carioca Arthur Côrtes Verocai (Rio de Janeiro, 1945) lanza su cuarto álbum, con temas inéditos con arreglos que se adaptan a los destacados invitados de diversas generaciones y estilos. El escritor Ruy Castro presenta así el disco, que se abre con un efusivo homenaje a la ciudad de Rio de Janeiro:

"Compositores e arranjadores são animais distintos na floresta e, não raro, hostis entre si. Disputam as mesmas presas: a beleza, a complexidade, a inspiração – enfim, a música – e cada qual costuma se atribuir o crédito pelo sucesso do outro. Arthur Verocai é dos poucos a desconhecer esse problema: ele é seu próprio e completo arranjador, e os dois se embrenham juntos pela mata, partilhando segredos e descobertas. Não apenas isso como, em Verocai, a composição nasce muitas vezes diretamente do arranjo e vice-versa. As linhas melódicas surgem ao mesmo tempo em que ele cria as massas sonoras. Suas harmonias exigem a instrumentação que ele escolheu, e nenhuma outra; e, sendo ele um e outro, cabe ao arranjador povoar os espaços conquistados pelo compositor (...) Numa música popular tão carente de cordas e metais, como a nossa, ele nos serve fartas porções de ambos. Em outros tempos, a faixa No Voo do Urubu com sua vibrante enumeração de postais do Rio, tocaria dia e noite no rádio, e a belíssima Minha Terra Tem Palmeiras, com letra do falecido Paulinho Tapajós, logo seria elevada à categoria de clássico. Mas, como vivemos na vida real, resta-nos o privilégio de sermos os poucos e felizes a poder escutar essas grandes canções”.