Fênix

Azymuth
Disques: Jazz fusión

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Fiche technique Disques

Timbre	Far Out
Style	Jazz fusión
Année d'origine Édition	2016
Instrumental

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Azymuth: Kiko Continentino (piano eléctrico, órgano, teclados), Alex Malheiros (bajo, guitarra, coros), Ivan Conti (batería, coros)

Otros músicos participantes: Robertinho Silva (percusión), Daniel Maunick (percusión, sintetizador, FX)

"Llevando continuamente al límite el jazz, el funk, la música electrónica y la música disco con su característico 'samba swing' los inconformistas brasileños recrean la energía de las fascinantes sesiones de los 70 con las que alcanzaron el reconocimiento internacional y se confirman como uno de los grupos brasileños de más éxito. Desde el fallecimiento en 2012 del maestro de los teclados José Roberto Brertrami, los dos miembros restantes del trio han trabajado incansablemente para mantener vivo el espíritu de su música y dar continuidad a su genial legado. Pero este disco es también el inicio de una nueva era al completarse un nuevo trio con el nuevo tecladista Kiko Continentino. Un pianista, compositor y arreglista de enorme talento, que ha trabajado con nada menos que Milton Nascimento, Gilberto Gil y Djavan, cuya aportación de fresca energía e inspiración es innegable. "Fênix" innova y, a la vez, reencuentra el gran sonido clásico del grupo y Azymuth renace de sus cenizas.

Dedicado con todo amor a la memoria de José Roberto Bertrami."

"O mito do pássaro que renasce das cinzas veste bem no Azymuth, o trio brasileiro de jazz fusion que acaba de lançar, na Inglaterra, o seu primeiro disco desde a morte, em 2012, aos 66 anos, do tecladista José Roberto Bertrami, um dos fundadores e o principal compositor do grupo. Alex Malheiros (baixo) e Ivan “Mamão" Conti (bateria) não desistiram, recrutaram novos músicos e vinham cumprindo a agenda cheia de shows na Europa. Há cerca de dois anos, com a incorporação do tecladista Kiko Continentino (músico que passou pelas bandas de, entre outros, Milton Nascimento e Djavan), o Azymuth reencontrou sua rota. E “Fênix”, com repertório inteiramente autoral e inédito, confirma a permanência de seu, como os próprios definiram, “samba doido”.

Nos já distantes anos 1990, quando o grupo parecia morto e esquecido no Brasil, a cena londrina do chamado acid jazz foi uma das responsáveis pelo retorno. Contratado em 1996 pela gravadora Far Out, do DJ e produtor inglês Joe Davis (também o responsável por turbinar a carreira de Joyce, Marcos Valle, Arthur Verocai, Banda Black Rio), o Azymuth fez desde então uma dezena de discos novos e teve muitos de seus clássicos reeditados ou remixados.

O novo álbum segue essa rota, em longas faixas nas quais batidas e grooves misturam elementos de samba, funk, baião e jazz. Além de garantir a sonoridade habitual dos teclados (alternando-se em Fender Rhodes, órgão Hammond, piano…) e imprimir seu toque pessoal nos solos, Continentino assina sozinho três temas, “Orange clouds”, “Neptunians" e “Igarapé”, e divide com Malheiros e Conti a faixa de abertura, “Villa Mariana (De tarde)”, que volta no fim remixada e com o subtítulo de “Pela madrugada”. Produzido por Daniel “Venom" Maunick (também percussionista e programador, filho de Jean-Paul 'Bluey' Maunick, o líder do grupo inglês de acid jazz Incognito), em boa parte de “Fênix" a cozinha é reforçada pelo percussionista Robertinho Silva. Mais um bom motivo para correr atrás de “Fênix" e voar alto sem sair do chão." Antonio Carlos Miguel (g1.globo.com)