Estrela decadente

Thiago Pethit
Disques: Pop-Rock

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Fiche technique Disques

Timbre	Independiente
Style	Pop-Rock
Année d'origine Édition	2012

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Thiag Pethit (voz, arpa)

Marlon Sette (trombón), Camila Lordy (piano, teclados, melotron, coros), Marcio Arantes (órgano, coros), Pedro Penna (guitarra eléctrica, coros), Kassin (bajo, guitarra eléctrica, piano, batería, programaciones, producción), Stéphane San Juan (batería, percusión), Guga Machado (percusión) y Vitor Patalano (coros).

Participación especial de: Cida Moreira (voz) y Mallu Magalhães (voz).

Edición en formato Digipack.

"Segundo disco do compositor paulista é um passeio por gerações, sentimentalismos e gêneros musicais. O nome Estrela Decadente pode direcionar o ouvinte para diversas possibilidades: alguém que quer subir no pedestal sem saber que está prestes a cair; um sujeito que já chegou ao grau máximo do sucesso e… poft!; um aspirante a artista que se vale de modismos hoje considerados ultrapassados. Viaje.

A julgar pelo clipe de “Pas de Deux”, onde a bela atriz Laura Neiva usa trajes dos anos 1940 típico de cabaré chique em um palco de teatro, Thiago Pethit sugere uma estética atemporal com fragmentos de todos os campos das artes, cujo propósito é único e pragmático: ‘Dançar com você/E basta só/Você querer’.
No segundo álbum, o músico paulistano quis se livrar de todas as amarras possíveis. Depois de passar por um período de tristezas, decidiu chamar Kassin para a produção (“ele sabe dar uma estética contemporânea, com elementos digitais”, disse em entrevista à Lorena Calábria) e reprocessar ideias e períodos artísticos para um trabalho onde máxima é ‘se perder por aí’ – como canta em “Dandy Darling”.

É isso mesmo o que acontece em Estrela Decadente. Apesar de ser um disco pessoal, ele brinca com diversos estados de espírito. Uma hora o compositor está desalentado, como em “Perto do Fim” (com participação de Mallu Magalhães), em outra forja um Mick Jagger satânico (“Devil in Me”, inspiração clara que veio de “Sympathy For the Devil”), em outra se mostra contente pela possibilidade de jogar tudo pro alto e se arriscar em novas possibilidades, como na faixa-título…
Essa suposta falta de unidade (que neste caso não é crítica nem elogio, apenas um caminho escolhido por Thiago) faz do disco um passeio por gerações, sentimentalismos e gêneros musicais onde a verdadeira graça é ser um voyeur." Tiago Ferreira (Na Mira do Groove, 25.10.2012)