Nômade

Rogê
Disques: Samba-rock

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Fiche technique Disques

Timbre	Independiente
Style	Samba-rock
Année d'origine Édition	2018
Dansable

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Rogê (voz, guitarras)

Eduardo Neves (flauta), Altair Martins (trompeta), Jorge Continentino (saxo), Marlon Sette (trombón, arreglos de metales), Rodrigo Tavares (teclados), Kassin (guitarra eléctrica), PC (bajo), Paulinho Braga (batería), Pretinho da Serrinha (percusión, cavaquinho), André Siqueira (percusión), Gabriela Riley (coros).

Participación especial de: Sergio Mendes (teclados), Richard Bona (voz, bajo) y Jorge Aragão (voz recitada).

Edición en formato Digipack.

El buen séptimo disco del cantante, instrumentista y compositor carioca Rogê (Roger José Cury) (Rio de Janeiro, RJ, 1975) es un álbum conceptual que trata sobre los movimientos migratorios desde diversos aspectos, empezando por la formación del pueblo brasileño, con el inconfundible sello rítmico y vocación festiva característicos de su estilo, que le identifican como genuino continuador del camino marcado por Jorge Ben Jor.

"(...) Nômade é o melhor álbum deste cantor e compositor carioca que está em cena desde 1998. Vinte anos após a estreia fonográfica com o CD Rogê & BandaVera, o artista apresenta azeitado disco em que versa sobre a migração e a miscigenação de povos desde antes de o samba –ritmo recorrente no repertório autoral e inédito– ser samba.

Nesta ponte intercontinental erguida pelos produtores Kassin e Mario Caldato Jr., Rogê expõe o orgulho de ser tropical em Imigrantes, samba composto com Arlindo Cruz, bamba ora fora de cena, cuja voz ressoa na introdução de Deixa de ser criança, outra parceria de Arlindo com Rogê. Trata-se de outro samba, gravado com o toque da percussão de Pretinho da Serrinha e encerrado com a voz do filho de Rogê.

Sintonizado com a pureza infantil, com musicalidade de gente grande, Arlindo também assina com o dono do disco o tema instrumental, Erê afro Powell, música que arremata o álbum Nômade no toque do violão de Rogê, posto em nítido tributo ao violonista Baden Powell (1937 – 2000), arquiteto dos afro-sambas.
Mesmo que não escape da sina de soar como diluidor do suingue matricial de Jorge Ben Jor, cujo samba-rock é evocado em músicas como They live in América (Rogê), Pra você, amigo (Rogê) e Paz & amor (Rogê, Gabriel Moura, Leandro Fab e Pretinho da Serrinha), o artista carioca de quase 43 anos progride neste disco feito a partir de gregária conexão internacional (...) Enfim, mesmo sem delinear assinatura original como compositor, Rogê chega a um ponto de maturação na discografia com Nômade, CD que celebra a herança de imigrantes ancestrais com coesão que faltou ao anterior álbum solo do artista, Brenguelé (2012), lançado há seis anos com produção formatada por Kassin, um dos pilotos do álbum atual.

Com capa que expõe colagem dos artistas plásticos Duda Simões e Rafael Doria, Nômade vai além na travessia transatlântica. Como sentencia o título de Vai tudo acabar bem, samba feito por Rogê com Marcelinho Moreira e apresentado quase ao fim do disco, o saldo é positivo, com as bençãos de Arlindo Cruz, de Nei Lopes e, claro, do inimitável Jorge Ben Jor." Mauro Ferreira